BlogDay 2008

Já são aí uns quatro anos que existe o tal do BlogDay e eu invariavelmente deixo passar a data. A idéia é de de nesse dia recomendar cinco blogs que recomendarão cinco blogs, que recomendarão cinco blogs… enfim, aumentar as oportunidades de conhecer coisas diferentes na blogosfera (eu sempre lembro da metáfora da biblioteca com todos os livros espalhados no chão quando o assunto é internet). Enfim, como o [barba] foi extremamente batuta indicando o Hellfire, achei que deveria ver nisso um sinal para não deixar esse dia passar.

Se você quiser participar da brincadeira também, ainda dá tempo. Só não esqueça de seguir as regrinhas lá do site do BlogDay (quer dizer, acho que a mais importante é avisar os indicados que eles foram recomendados, até para que eles possam continuar a coisa, né). Bom, vamos lá para os meus:

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Posts Memoráveis

Hoje em dia todo mundo quer tirar um pedacinho dessa história de blogs. Publicitário fazendo campanhas em função dessa ferramenta, gente “famosa” fazendo blog para criar qualquer polêmica e ganhar seu espacinho abaixo do sol, zoações aos fatos mais marcantes do momento e por aí vai. Tem o grupo dos saudosistas que dizem que a “blogosfera” não é mais a mesma, tem os que desesperadamente querem fazer parte do clubinho e bom, tem aqueles que acham blogosfera uma palavra muito feia (eu pelo menos acho).

A questão é que independente do quanto se problematize a ferramenta nos dias de hoje, ela continua sendo apenas isso: uma ferramenta. O detalhe é que alguns parecem a combinar muito bem com as palavras, e disso saem posts memoráveis. Eu não sei sobre vocês, mas eu tenho cá meus favoritos, e resolvi fazer um top com alguns deles, até para ter um registro para quando ouvir a barbaride do “blogs não servem para nada“. E antes que eu me esqueça: o top5 hoje está em ordem de “lembrança”, não em ordem de quanto eu mais gostei, hehe.

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Muito amor para dar

Acredito que quase todo mundo já teve aquele momento pé na bunda cuja melhor coisa a ser feita era trancar-se no quarto e ouvir músicas que cantassem a situação que você estava vivendo. Tem até aquela frase famosa do Nick Hornby sobre ser infeliz por ouvir música pop, ou ouvir música pop por ser infeliz. Enfim, a questão é que somos humanos e mesquinhos e nem só de Nothing Compares 2 U (haha, lembram?) se faz uma trilha sonora de deprê.

Algumas vezes você sente vontade de dizer algumas verdades, de machucar (mesquinhos, lembram?) e principalmente, de dar a palavra final. Acho que com músicos não deve ser muito diferente, é só dar uma olhada em algumas letras em que a voz não canta “tadinho de mim aqui sozinho e largado” mas um desdenhoso “antes só do que mal acompanhado”.

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Soylent Green

Conhecido aqui no Brasil como “No Mundo de 2020“, esta produção de 1973 é uma das distopias mais assustadoras que já tive a oportunidade de assistir (levando em consideração filmes como 1984 e Laranja Mecânica, diga-se de passagem). Com Charlton Heston no papel principal, ele conta a história de um policial tentando desvendar um crime envolvendo um figurão de uma companhia de alimentos no ano de 2022. Poderia até nem ser grandes coisas, caso não levássemos em consideração alguns pontos da ambientação além do fato de ser o futuro.

Primeiro: calor insuportável causado pelo efeito estufa. O modo como passam a aridez de Nova York é impressionante, e valorizam muito cenas importantes que passariam batidas, como quando o policial tem contato com uma torneira com água corrente. Porque sim, o segundo ponto é que não bastasse o calor, ainda há escassez de água, e qualquer um que não fosse rico o suficiente para pagar (o que significa quase todos), teria que consumir apenas um galão que é fornecido de quando em quando – para beber, para higiene e afins.

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O óbvio em três partes

E eis que acabam as olimpíadas de 2008. Provavelmente a que menos acompanhei. Até porque convenhamos, essa coisa de ficar acordado de madrugada para ver gente praticando esporte cansa só de pensar. De qualquer modo, com o final da competição chegamos ao primeiro óbvio do dia: a participação maizomeno do Brasil. Mas sobre os esportes no Brasil eu não vou falar muito mais, não. Já falei qualquer coisa no Pan do ano passado. Deixo vocês então com uma galeria de imagens bastante interessante. Eu ainda estou tentando entender a foto do cara no barco com a bunda para fora, juro.

Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).

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Back in Black

Para ninguém dizer que não cumpro minha palavra, voltei ao preto. Para falar bem a verdade, o branco não rolou mesmo, independente da enquete. Parecia que eu estava postando em um blog de outra pessoa. Agora fica aqui o registro: depois de passar o sábado inteiro mexendo em templates, só mudo no ano que vem. Isso se mudar! E antes que os 40 a favor do branco se manifestem, já digo que o é o novo preto e eu sou uma pessoa bastante tradicional.

No mais, deixo um abraço para o Alisson, colega do Fábio que estava torcendo para o retorno do pretinho básico (pelo menos segundo o Fábio, eu espero que “Alisson” não seja um amigo invisível e essas coisas). Deixo também uma sugestão para os órfãos de Arquivo X: a partir de 9 de setembro assistam Fringe, a série nova da Warner. O elemento estranho é outro, mas no final a história é igual. E é isso. Amanhã eu volto.

The Mentalist

Pois continuo conferindo os pilotos das séries que estão por vir, e a bola da vez é a novidade da Warner, The Mentalist. Eu achei o nome bobo e o plot não me soou lá muito original (sujeito com poderes psíquicos ajuda a polícia a desvendar crimes), mas tudo bem, fui conferir mesmo assim. E uou, que surpresa, não é que essa série também promete?

Ok, inovadora, inovadoooooora ela não é. Até porque não é a primeira vez que falam de um paranormal ajudando a polícia. A grande sacada é que hum, o protagonista (Patrick Jane, interpretado pelo Simon Baker – o gostosão do O Diabo Veste Prada) não é paranormal. E as pessoas com quem ele trabalha sabem disso. Nas palavras da personagem, daria para definir como alguém que presta atenção aos detalhes (embora nesse primeiro episódio não fica claro se ele realmente não é paranormal).

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True Blood

Resolvemos dar uma conferida nos novos lançamentos de séries, e a primeira escolhida foi True Blood. Isso porque (não sei se já deixei claro aqui) sou apaixonada por histórias de vampiros, não importa o quão ruim a história possa ser. E o melhor é que após assistir a quase uma hora do episódio piloto da série, devo dizer que a série tem tudo para ser muito, muito legal.

O que não é exatamente de se surpreender, já que é uma série da HBO (falando sério, quanta coisa ruim da HBO você consegue lembrar de ter visto?) e ainda conta com a assinatura do Alan Ball (oi, Six Feet Under?). Tudo bem, tudo bem, eu sei que passado não garante qualidade alguma, mas pelo menos pelo piloto parece que pelo menos estão trabalhando para manter a “fama”, digamos assim.

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Quem é Capitu?

Eu sei que ao mesmo tempo que diversas pessoas babam por essa personagem, às vezes até querer atribuir mais mistérios do que aqueles que Machado já deixou, existe lá também uma infinidade de pessoas que tremem só de lembrar que Capitu é personagem de Dom Casmurro (também conhecido como “aquele livro chato que fui obrigado a ler”). Eu, apesar de “obrigada” a ler Dom Casmurro, confesso que estou no primeiro time.

Não que eu tenha uma adoração tremenda pela personagem. Admiro sim, é a capacidade do Machado de ter incluído em nosso imaginário essa figura que é, por si só, uma interrogação. E acredito que justamente por isso que Quem é Capitu?, recém-lançado pela editora Nova Fronteira, é tão especial: ao invés de focar no mistério básico da traição ou não, ele vai além e mostra faces e faces não só de Capitolina, mas da obra Dom Casmurro em si.

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A Voz do Dono e o Dono da Voz

Eu estou bastante por fora das olimpíadas, até porque acordar cedo não é comigo, ainda mais para ver gente correndo, pulando e suando. Aí, por causa do horário do trabalho, acabei perdendo também a cerimônia de abertura, não que eu tenha qualquer tradição em acompanhar cerimônias, mas o fato é que fiquei meio “por fora” de diversas conversas por causa disso.

Aí hoje eu cheguei em casa e vi a notícia sobre a chinesinha que cantou “Ode à Pátria” durante a abertura dos jogos – e que teria emocionado diveeeeersas pessoas, na verdade estava dublando uma outra chinesa. Então você decide ir mais a fundo da história e saber por que, oh Deus por queeee fariam isso. E diz o responsável “Era uma questão de interesse nacional. A criança que apareceria diante da câmeras tinha que ser expressiva“.

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