Muito amor para dar

Acredito que quase todo mundo já teve aquele momento pé na bunda cuja melhor coisa a ser feita era trancar-se no quarto e ouvir músicas que cantassem a situação que você estava vivendo. Tem até aquela frase famosa do Nick Hornby sobre ser infeliz por ouvir música pop, ou ouvir música pop por ser infeliz. Enfim, a questão é que somos humanos e mesquinhos e nem só de Nothing Compares 2 U (haha, lembram?) se faz uma trilha sonora de deprê.

Algumas vezes você sente vontade de dizer algumas verdades, de machucar (mesquinhos, lembram?) e principalmente, de dar a palavra final. Acho que com músicos não deve ser muito diferente, é só dar uma olhada em algumas letras em que a voz não canta “tadinho de mim aqui sozinho e largado” mas um desdenhoso “antes só do que mal acompanhado”.

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She Wants Revenge

Não adianta, no final das contas, pouco há de novo no mundinho do rock desde 2000. Artistas novos? Sim. Bons? Sim. Mas todos são variação do mesmo tema, no final das contas. Paródias, homenagens, influências. Seja lá qual for o termo aplicado, o fato é que nenhuma grande onda chegou por essas bandas como foi com o Red Hot, ou o grunge do início de 90.

Vê lá os Strokes, que se lançaram não só com o som mas também com o visual do pessoal das antigas. Seguindo a linha (já que fez sucesso) outras tantas bandas. Uma que conheci recentemente foi She Wants Revenge. E fazer o quê? Não é original mas é legal.

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