A Hora do Espanto (2011)

Eu não gosto de remakes. E eu não faço ideia porque essa praga hollywoodiana ataca principalmente os filmes de terror. Mas quando soube que A Hora do Espanto ganharia uma nova versão, fiquei extremamente dividida entre minha opinião sobre esse tipo de filme e o fato de Jerry Dandrige ser interpretado por Colin Farrell. Então sim, resolvi dar uma chance. E não é que foi legal? É evidente, você tem que deixar o lado purista completamente de lado (o filme tinha uns 10 minutos e eu já tinha repetido umas trocentas vezes “Mas no original não é assim”, até que larguei mão e resolvi só ver). Mas realmente valeu bastante a pena.

O plot básico está lá: o garoto desconfiando que o vizinho é um vampiro. Além de Jerry e do garoto Charles, as personagens principais estão lá: a mãe de Charles, Peter Vincent e o amigo Ed. Mas eles parecem ter algumas diferenças que acabaram ajudando MUITO na construção da tensão da história que sim, é tensa bagarai. De todas as cenas eu tiraria apenas a perseguição de carro, porque né, ficou bocó (ninguém nunca superará Terminator 2 nesse quesito).

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Mundo das Sombras: Vampiro Secreto (L.J. Smith)

Conhecida pela série Os Diários do Vampiro, L.J. Smith deixa os irmãos Salvatore de lado para contar outra história de vampiros com o lançamento de Mundo das Sombras: Vampiro Secreto. E é um começo do zero, em que mal dá para acreditar que trata-se de um mesmo tema abordado por uma mesma escritora, temos uma mitologia completamente renovada que em nada lembra as histórias anteriores.

Aqui somos apresentados à Poppy, uma garota comum que descobre estar com um câncer em fase terminal. Restando poucos dias de vida, ela acaba tendo que decidir se deixa seu melhor amigo James a transformar em uma vampira, ou se aceita a morte. Obviamente, ela fica com a primeira opção. Mesmo assim, não deixa de ser curioso que Smith tenha escolhido um tema tão pesado (câncer e morte) para um livro infanto-juvenil.

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The Vampire Diaries S02E01 e S02E02

Então, como eu tenho que estar meio disponível para o Arthur a verdade é que não tenho me empolgado muito para ver filmes, embora em teoria eu teria tempo para tal. Não gosto dessa coisa de começa-para-continua-para (etc) e Machete, por exemplo, eu estou há alguns dias para terminar de ver. Por isso eu fico mais com as séries mesmo, até porque são curtinhas então normalmente não tenho que parar o episódio enquanto assisto (fica a dica aí para as nerds que pretendem ter filhos, há).

E eu tinha esquecido que a primeira temporada de The Vampire Diaries tinha acabado bem! Estava com os dois primeiros episódios da segunda para assistir meio que no esquema passatempo, mas aí lembrei de tantas coisas que ficaram em aberto e uou, acreditem, está bacaninha de acompanhar. Eu acho que se distanciou bastante dos livros (pelo menos dos dois primeiros que eu li, hehe) e talvez até por isso eu esteja gostando, porque tem o elemento surpresa no meio, certo?

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Dead in the Family (Charlaine Harris)

Como comentei no meu post de test-drive do Kindle 3, eu testei o e-reader com a versão eletrônica do décimo livro da coleção que inspirou a série True Blood da HBO. Lançado em maio desse ano, Dead in the Family deixa bem claro qual será o tema principal da história de Sookie e companhia nesse livro: os entes queridos. Às vezes nem tão queridos assim, hehe. Já aviso para quem acompanha True Blood que talvez seja uma boa não ler esse post porque pode ter alguns spoilers (vá saber se a série durará dez anos, ou se continuarão mantendo alguma fidelidade aos livros, né…).

Quem já está acostumado com os livros sabe que Charlaine Harris descobriu ali um jeitinho de garantir o ganha pão, e estica a narrativa ao máximo, dando pouco tempo de intervalo entre os acontecimentos. Aqui Sookie começa lidando com os eventos de Dead and Gone: se recuperando da tortura que sofreu na mão de fadas (é estranho usar fadas para homens, se alguém tiver alguma tradução para fairies que seja masculina me avisa _o/ ) e da morte de Claudine, está “casada” com Eric, a cidade ainda reage a “saída do armário” dos shifters e por aí vai.

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Sede de sangue (Bakjwi)

“E lá vai a Anica, comentar mais um filme de vampiros!” você deve estar pensando. É, mais um filme de vampiros, mas se serve de consolo, esse é bem diferente do que temos visto por aí, a começar que é realmente bom (não apenas divertido, digamos assim). Sede de sangue (que reza a lenda chegou nos cinemas brasileiros em abril desse ano) é dirigido por Chan-wook Park, o mesmo de Old Boy e cia. que eu vergonhosamente ainda não vi, então não posso dizer se é fiel ao estilo de direção ou se tem alguma inovação sobre isso, mas de qualquer forma vale destacar novamente: está BEM acima da média no que diz respeito aos filmes de vampiros atuais.

Sede de sangue é longo (eu assisti a versão do diretor, 145 minutos), o que permite um excelente desenvolvimento das personagens principais. Não é só uma história de um sujeito que vira vampiro e tem que lidar com isso, porque você consegue enxergar as pequenas (e lógico, as evidentes) implicações disso ao longo de cenas que em teoria poderiam ser deixadas de lado (e que normalmente o são em outros filmes). Aqui temos Sang-hyeon, um padre que cansado de ver pacientes do hospital onde trabalha morrendo acaba se voluntariando para uma experiência de vacina para um vírus extremamente perigoso.

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Eclipse (o dos vampiros, não do Antonioni)

Eu não ia comentar sobre o terceiro filme da saga Crepúsculo, já tinha colocado isso na cabeça antes mesmo de ir ao cinema. Aquela coisa: Crepúsculo foi bem maizomeno (agrada mais pelo fator “ver na telona uma história que você leu e gostou”), Lua Nova tem aqueles momentos meio vergonha alheia e aí eu meio que não esperava nada de Eclipse, apesar de se basear no meu livro favorito dos quatro, até porque é o que melhor equilibra a melação com a ação.

Enfim, eis que quase um dia após ter assistido, fico cá pensando que ele merece um registrozinho sim. Até porque na pior das hipóteses eu ganho visitação das fãs da série, roooou! Ok, estou só brincando. A verdade é que Eclipse, apesar de manter-se medíocre (no sentido de “mediano”) como os outros dois filmes, ainda assim apresentou mais acertos do que erros, e no final das contas se destaca positivamente entre os três.

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Burnt Offerings (Laurell K. Hamilton)

Então que tem aí uns dois anos que estou lendo livros de vampiros para cá, livros de vampiro para lá. Eles parecem ter em comum mais do que os dentuços. Eles costumam vir em séries também. E o público-alvo é quase sempre a mulherada. Pode reparar aí: Crepúsculo, Vampire Diaries, Vampire Academy, The Southern Vampire Mysteries (que deram origem ao True Blood)… Enfim, dessa patota toda, o que eu achava que tinha mais chances de agradar também a macharada era a série Anita Blake.

Aquela coisa: não focava tanto na melação das relações da protagonistas com sujeitos perfeitos mas em crimes envolvendo o sobrenatural, já que Anita é uma necromancer que ajuda a polícia em investigações envolvendo vampiros, ghouls, lobisomens, etc. E a coisa funciona porque Anita por si só não tem nada a ver com as “mocinhas em perigo” das demais séries, que acabam sempre tendo que ser protegidas pelos vampirões que amam e blablabla. Anita é forte, independente e gosta de manter-se assim. A narrativa em primeira pessoa ajuda também na construção da personalidade da protagonista, incluindo elementos legais como o senso de humor cáustico e a visão dela sobre o que seriam “os monstros”.

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The Vampire Diaries (Primeira Temporada)

Então que há dois anos os vampiros começaram a pipocar aqui e acolá e todo mundo queria tirar um teco do bolo assado pela dona Stephenie Meyer. A coisa não mudou muito de figura no campo da literatura (agora a moda é “romance sobrenatural” para “jovens adultos,” envolvendo zumbis, fantasmas, anjos, leprechauns e o escambau), mas nas séries de tv as fatias esse ano ficaram ali entre True Blood e The Vampire Diaries. Aquela coisa: pouco tem em comum, sobretudo o público alvo, mas no intervalo de uma a outra serve para tapar buraco, e aí quando você percebe já está acompanhando a história.

No caso de The Vampire Diaries, os primeiros episódios eram um tanto fracos. Meio que culpa do fato de que já chegou vendendo a ideia de que a protagonista ficaria dividida entre o amor de dois vampiros. O vampiro “do bem” até que foi conquistando bem o espaço na série, mas o “do mal” que tinha tudo para ser a personagem mais legal, era só irritante, sem uma boa motivação. Enfim, deixei a série lá no modo de espera e acabei só terminando de ver agora a primeira temporada.

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Waiting sucks

Eu não sou supermegafã de True Blood, mas adorei essa campanha que estão fazendo para a preparação da terceira temporada. Já foram ao ar teasers com cenas dos bastidores, com Sam, Tara e Eric. E depois disso aparece escrito “Waiting sucks”, um trocadilho com  o sentido  literal  “A espera é um saco” e a outra leitura possível que seria algo como “A espera chupa/suga/insira aqui que palavra você acha que fica mais bonitinha”.

O video de Sam você pode ver clicando aqui, o de Tara aqui e a de Eric aqui.  Nada demais, por razões óbvias me interessei mais pela cena com o Eric. Por falar nele, já rolou no twitter uma imagem do vampiro e Sookie (que como os teasers, não revelam coisa alguma hehe). No final das contas é aquilo: não é pelo conteúdo que estão liberando, mas mais pela sacada para divulgá-lo.  Incluindo a imagem que está ilustrando o post aqui. E se você é daqueles que adoram notícias novas sobre a série, uma boa dica é seguir o twitter @TrueBloodHBO, que vira e mexe traz  novos videos e imagens.

(Editado: Ooops, esqueci disso aqui. Alcide e Sookie)

Daybreakers

O argumento principal dos odiadores da saga Crepúsculo é que Stephenie Meyer simplesmente destruiu o “cânone vampírico” ao colocar na história seres que podem andar sob a luz do sol e não bebem sangue humano. E seguindo essa linha de raciocínio, você pensa que Daybreakers tem tudo para dar certo: a luz do sol machuca e eles não só bebem sangue humano como toda a raça está ameaçada de extinção, tamanha a sede dos vampiros. Uou, parece bacana. Parece.

A ideia é de que em um futuro não muito distante os vampiros dominaram a Terra, sobrevivendo poucos humanos – que passam a ser criados como “gado” para alimentar os dentuços. Com o número de pessoas reduzindo cada vez mais, uma empresa que vende sangue passa a procurar um substituto sintético (True Blood? 🙂 ), embora sem muito sucesso. O que se vê é cada vez mais vampiros sofrendo os efeitos da privação de sangue, que não são nada bonitos, digamos assim.

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