Crepúsculo (Stephenie Meyer)

Começou com um comentário no intervalo no trabalho, a Pri falando sobre o tal do livro que eu tinha que ler que era muito legal e tudo o mais. Depois a sugestão começou a pipocar aqui e acolá, e a coincidência foi tão grande que eu resolvi ver qual era a do livro. Mais uma coincidência: quando viajei, as livrarias dos aeroportos aqui do Brasil anunciavam a chegada da obra como se fosse um novo fenômeno de vendas nas prateleiras. Então eu comprei e comecei a ler.

Eu não quero formar uma imagem errada sobre a coleção de livros da Meyer, mas o fato é que o primeiro livro da série (Crepúsculo) é sim apaixonante. Sobretudo por causa do “mocinho” da história, o vampiro Edward, que é capaz de arrancar um monte de nhóóóuuuuums e suspiros de qualquer mulher. E aí obviamente você não quer parar de ler (sério, eu lia enquanto caminhava na rua!) e quando o primeiro acaba, você quer devorar todos os outros. Poisé. O problema são justamente os outros. Falarei brevemente de cada um dos livros aqui nesse post (títulos em inglês porque alguns deles não chegaram no Brasil ainda).

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Bad Things

Então que já estou no terceiro episódio de True Blood. Por enquanto ainda meio estranho, não sei bem qual é o rumo que tomará. E a única coisa que está enchendo o saco mesmo é a quantidade enorme de cenas de sexo por episódio. Ok, vampiros são sensuais, já entendi. Vamos à história, sim? Não, não é ser puritana nem nada, só que as cenas com o irmão da Sookie, por exemplo, não acrescentam absolutamente nada. E pior, ele nem vampiro é! Enfim, vejamos como ficarão as coisas daqui para frente.

De qualquer modo, o fato é que eu queria comentar sobre algo muito positivo na série: a música da abertura do True Blood. Bad Things, do Jace Everett. Saca aque tipo de música que você ouve, ouve, ouve e não enjoa? Poisé. Para dar uma conferida na abertura, é só clicar aqui. Depois vou querer dar uma conferida nas outras músicas do sujeito, vamos ver se é aqueles casos de uma faixa boa só.

PS: Fábio pediu para eu perguntar o que acharam da nova nuvem de tags. :g:

Ubik (Philip K. Dick)

Nunca tinha lido obra alguma de Philip K. Dick, mas o fato de o roteiro de um dos meus filmes prediletos ser baseado em um livro dele (alou, Blade Runner!) já fazia com que eu tivesse pelo menos curiosidade em ler algo escrito por ele. A minha primeira escolha era A Scanner Darkly, mas como o Fábio já estava lendo, resolvi começar pelo até então desconhecido Ubik mesmo. O que no final das contas foi ótimo, porque é realmente um livro muito bom.

Do começo, vamos à pronúncia da coisa, que é algo como yoo-bik. E sim, como pelo menos quase todas as obras mais conhecidas do Dick, essa se passa no futuro. Pelo menos futuro para o autor, já que foi escrito em 1969 e a história se passa em 1992. De qualquer forma, já temos aí um ponto muito interessante de Ubik: apesar de ser escrita no final da década de 60, ele não tem muito daquele tom inocente de ficção científica que insiste em entulhar a história com coisas mudernosas, deixando a história em si fraca. O “moderno” complementa o que está sendo contado. Não haverá mais ênfase para o fato do sujeito ter uma nave pessoal e poder viajar normalmente para a Lua do que haveria para dizer que ele tem uma Ferrari e pode viajar para a Islândia.

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The Perry Bible Fellowship

Provavelmente você já encontrou alguma tirinha do Nicholas Gurewitch por aí. Pense em alguma tirinha que já tenha lido e que tivesse um humor negro e fosse muito, muito ácida (ao ponto de você pensar “Esse sujeito é doente!”) e com quase toda certeza essa será uma tira retirada do site “The Perry Bible Fellowship“. O site eu conheci ontem, e é daqueles que você quer ler do começo ao fim.

Antes de eu colocar uma das minhas favoritas aqui, gostaria de chamar a atenção para um detalhe para o caso de você visitar o site: repare como o Nicholas muda de estilo de uma tira para a outra, adaptando o desenho ao que está sendo contado (como na história da menina vampira que queria usar maquiagem). Ok, às vezes o teor anti-politicamente correto do humor é até meio exagerado, mas mesmo assim a maioria das tirinhas são de morrer de rir. Uma das minhas favoritas (clique na imagem para ampliar):

Sandman sai pela Pixel em outubro!

Estava dando uma fuçada básica na Saraiva virtual quando encontrei entre os títulos do Neil Gaiman isso aqui:

Oié, beibi! A partir de 1º de outubro começa! Agora é esperar o lançamento para dar uma conferida na qualidade do produto. So far, só sei sobre a colorização nova.

ATUALIZANDO (isso que dá noticiar o treco antes da própria editora hehe): Informações sobre o Sandman no blog da Pixel.

Post-it

Para videos da internet eu sou meio que marido traído, sempre a última a ficar sabendo. Chego toda serelepe para mostrar algo que achei legal e lá vem o “É, já vi”. Deve ser o caso desse aqui também, mas de qualquer forma vou compartilhar com os outros maridos traídos da internet. Então, o pessoal do EepyBird (aqueles da Coca com mentos) fizeram um novo video, dessa vez com um monte de post-it. Tão colorido, tão engraçadinho que vale a pena ver (para quem não viu) e rever (para quem já viu =P ).

Praga moderna

Sim, eu sei que sou ranzinza e isso provavelmente enche muito mais o meu saco do que de qualquer outro cidadão “de bem”. Mas oi, tem como fazer esse povo parar de tocar música do celular sem usar o fone de ouvido?  Enche o saco, especialmente se você está em um ambiente fechado (normalmente o ônibus). O engraçado é que nos modelos mais antigos de celular você necessariamente precisava plugar o fone para escutar música, hoje em dia é só tocar e beleza.

Beleza uma ova, porque a qualidade do som é péssima (lógico, celular não foi feito para isso). Mas o pior é que nunca, mas NUUUUUUNCA o infeliz escutando música no celular tem bom gosto. NUNCA.  Ok, é aquela coisa, gosto é gosto (já dizia aquela velhinha que comia ranho). Mesmo assim, seria legal que ninguém fosse obrigado a ficar compartilhando desse gosto. Paciência né, isso é uma praga moderna. Pena que falta de educação é algo de muito mais tempo…

Blé.

Francesas gostosas

Hum, ok, eu não vou falar de francesas boazudas, isso aí foi mais para pegar vocês de surpresa, he he. Enfim, desde Emilie Simon eu deixei meu preconceito sobre música francesa de lado e cá estou eu curtindo um sonzinho com sotaquÊ. Sabe como é, nos velhos esquemas de busca através do all music (que continua sendo um dos sites mais batutas de música que eu conheço), então vamos fazer aqui um apanhado geral do que tenho ouvido ultimamente.

Começamos com a lista de artistas similares à Emilie Simon e dela vamos para a francesa Camille, que cantava no Nouvelle Vague – banda que tem covers muito bacanas de músicas famosas nos anos 80, tipo Dancing With Myself e The Killing Moon, mas com uma batida de bossa nova. O som de Camille de certa forma se aproxima bastante do que ela já fazia com o Nouvelle. Já lançou quatro álbuns, sendo o mais recente de abril desse ano.

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Mystic River (Dennis Lehane)

Há coisa de quatro anos atrás eu terminei meu post falando de Sobre Meninos e Lobos com um “Veja o filme, leia o livro”, indicando um link para a tradução do romance de Dennis Lehane no qual o filme de Clint Eastwood foi adaptado. O fato é que eu mesma não segui minha indicação e só agora finalmente li a obra. E eu poderia até me arrepender por ter demorado tanto para ler um livro tão bom, mas o fato é que não ter mais a lembrança da versão cinematográfica na cabeça provavelmente ajudou muito na hora da leitura.

Eu lembrava das atuações brilhantes do elenco (portanto lembrava do elenco), mas parava aí. Não lembrava de mais nadica de nada da história, e foi quase como ler pela primeira vez. E, levando em conta que é um policial, isso é muito bom.

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