O Melhor Filme de Cada Ano Em Que Estive Viva (I)

Seguindo a sugestão do Luis e do V lá d’O Discreto Blog da Burguesia (um dos melhores títulos de blog de todos os tempos), resolvi fazer minha própria lista de melhores filmes de 1981 até recentemente. A tarefa não é das mais fáceis, até porque por mais que meu teste de demência tenha dado negativo, ainda assim minha memória não é das melhores. Além disso, eu não sou cinéfila como eles, então tem um monte de filme para ver. E ainda tive que definir o papel do fator nostalgia na lista (e aviso desde já que foi zero. Outro dia faço uma lista cheia de Curtindo A Vida Adoidado e Os Fantasmas se Divertem, prometo).

De qualquer forma, está aí a primeira parte. De 1981 até 1989. Já deixo como registro que preciso urgentemente assistir mais filmes dos anos 80. Não os da Sessão da Tarde, até porque tive uma infância bem desocupada e feliz, obrigada. Outra coisa: datas de lançamento de acordo com o IMDb. Ok, vamos à lista.

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Voltei

Sim, o Hellfire está às moscas desde o dia 5. Como a maior parte de vocês já deve saber, estive na Europa nos últimos dias, e é claro que seria extremamente idiota da minha parte torrar cinco dinheiros por uma hora de internet (a média dos cyber cafés lá). De qualquer modo, fica aqui um registro do retorno e a promessa de que volto a atualizar assim que me recuperar da dor da perda desse grande ícone, Dercy Gonçalves, que se foi sem deixar para mim oportunidade de dizer adeus. Snif.

E também resolvi abrir uma enquete sobre o template novo. Durante um mês o pessoal poderá votar aqui se o lance é o anterior (escuro) ou esse (claro) – de acordo com o resultado e do meu humor, eu mudo. Então vota aí, miudim.

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Lei Seca

Eu resolvi esperar um pouco antes de comentar sobre a tal da “Lei Seca”, embora eu esteja matutando o assunto já há algum tempo. Queria ver qual é a opinião geral das pessoas, queria ver como seria quando ela passasse a valer e por aí vai. Preciso dizer, antes de mais nada, que concordo com um ponto que o Skywalker (que é contrário à Lei) levantou no Estranho Vizinho. Disse ele:

Muita gente se irrita com Leis mal formuladas que são publicadas por aí. Mas o que se pode esperar de um país onde a Casa Legislativa é composta por cidadãos que nós elegemos do quilate de Clodovil, Maria do Rosário, Sérgio Zambiasi, dentre tantos outros que tem notória ignorância jurídica? Por mais redundante e pleonasmático que possa parecer, nunca é demais lembrar que os cidadãos que nós elegemos foram eleitos por nós.

Em ano de eleição, nunca é demais lembrar – especialmente para aqueles que votam “de zueira” e que agora estão aí reclamando da lei. Se seu principal argumento é que essa lei é “culpa do governo”, lembre que o governo é culpa sua.

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Dia 07 de julho é dia de Valinor!

(Também é o dia em que embarcarei para a Europa, hohoho)

O legal da vida é que às vezes uma coisinha mínima poderá fazer toda a diferença a longo prazo. Aí entra todo aquele blablabla de efeito borboleta que eu não quero comentar aqui. A questão é que eu ia divulgar o aniversário da Valinor falando de nerdices e afins, e aí eu lembrei de casos como o da bebê Elanor e bem, minha história com o Fábio ué – e fico pensando aqui, em como a Valinor será sempre algo importante na vida de várias pessoas, mesmo as que hoje em dia já não freqüentem mais o site.

É aquela coisa: a chance de nerds com tantos gostos em comum se encontrarem é sempre enorme. Mas é como… é como…. é como os Beatles, saca? Bandas inglesas batutas tem às pampas. Mas AQUELA formação, NAQUELE momento, NAQUELE lugar só aconteceu uma vez e não se repetirá jamais. Enfim, é cheia de nostalgia e orgulho que venho então falar do dia de Valinor (que já foi divulgado até no Melhores do Mundo!).

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Hellfire Club: cinco anos

(Observação: Esse post está ilustrado com algumas imagens que usei como topo durante os cinco anos de Hellfire. Na ordem: Blig, Blogspot, WordPress e o visual novo. Eu costumava guardar todas as imagens que preparava para meu blog, mas como vocês sabem, meu antigo HD fez bum então já era.)

Tudo começou às 4:27 da madrugada, há cinco anos atrás. Eu provavelmente não tinha o que fazer,  resolvi criar um blog (que na primeira semana era chamado “All You Need is Love(joy)“). O blog ainda está lá no Blig, embora com o link de algumas imagens (inclusive o topo) já quebrados. Nessa época ainda era algo beeeeem “Querido Diário”, confesso até o pecado de ter usado gifzinhos animados fofuchos em alguns posts, hehe. Mas o Blig era muito limitado e mudei para o Blogspot.

Só uma pessoa sabe o QUANTO eu me bati para aprender a mexer no código do template (e essa pessoa nem fala mais comigo, então acho que o segredo está enterrado, hehe). Madrugadas fuçando aqui e acolá até chegar onde queria. Depois, ficou tão fácil que eu mudava constantemente, mesmo quando sosseguei com a a idéia de usar a Emily the Strange, ainda assim mudava. O Hellfire também está lá, mas ficou completamente desconfigurado depois da última migração.

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Vampire Princess

Já comentei sobre alguns animes aqui no Hellfire, mas devo dizer que não sou exatamente uma fã. Gosto e algumas vezes tenho até curiosidade de conferir, mas não é exatamente o tipo de coisa sobre a qual estou sempre atrás de notícias, informações e links para download. De qualquer modo, dia desses conferi três episódios de Vampire Princess e gostei bastante.

Baseado em um mangá, a série para tv foi lançada em 1997, e conta a história de Miyu, uma “vampiresa” responsável por mandar os Shinmas (demônios que se aproveitam de fraquezas humanas) de volta para as trevas. Como deu para perceber, o tom principal é o de terror (e talvez até por isso eu tenha gostado tanto dos episódios que assisti). Seguem aqui alguns comentários sobre eles:

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Ah, a vida real!

Dia desses estava eu na minha rotina nérdica básica,  assistindo a um episódio da série clássica de Star Trek, quando em dado momento Mr. Spock aplicava a tal da pinça vulcana num vilão, e fazia com que ele simplesmente apagasse no ato. Aí, como de costume, comecei a pirar. “Uou, já pensou que legal poder aplicar pinça vulcana em quem te enche o saco?”, pensei. Pena que não dá para aplicar pinça vulcana por telefone, para se livrar de vendedores chatos, hehe.

Enfim, nesse momento comecei a pensar em outras ‘n’ coisas que seriam interessantes se tivéssemos na vida real. A pinça vulcana ganha uma medalha de honra ao mérito, até porque foi a partir dela que veio a idéia. Mas vejamos o que mais a cultura pop pode nos oferecer.

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Recomendações

Se os usuários de internet não produzissem tanto material novo em um espaço de tempo curto (e também, caso não fossem todos ótimos na reciclagem de assunto), talvez a coisa toda não tivesse se tornado esse monstrinho que faz com que vira e mexe fulano diga “Só vou checar meu e-mail, rapidinho!”. Algo novo que surgiu por aí recentemente foi O Discreto Blog da Burguesia. E só conferir o Top11 Posts na Comunidade Eu Odeio Literatura. O assunto é triste (pelo menos para pessoas como eu que pretendiam viver de Literatura), mas abordado de um jeito que não dá para não rir. Comecem por esse post e depois leiam tudo, o blog é muito bacana mesmo.

E para celebrar a chegada do inverno lá na escola eu ensinei meus alunos como fazer flocos de neve com papel. O negócio fez sucesso, acabei ensinando até para professores como fazer. E onde aprendi? “Na Internetz”, foi o que respondi quando um aluno perguntou. Se você não leva muito jeito para essa coisa de tesoura e papel, dá para fazer flocos virtualmente também: Make-a-Flake.

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Robert Frost e a poesia

Eu às vezes vejo a poesia como uma floresta: você vai abrindo seu caminho para o coração da mata aos poucos, vencendo medos (“Poesia é só para gênios!”), se alimentando de uma ou outra fruta coletada ao longo da jornada (“Ei, esse poeta é bom mesmo!”) e claro, utilizando mapas desenhados por quem já esteve lá (ou o conhecido “seguir a indicação de professores e amigos”). Mas, ao contrário do que acontece em uma exploração em um espaço real, com a poesia parece que você dificilmente desvendará todo o caminho.

Veja o meu caso, por exemplo. Eu demorei para me encantar pela poesia, de verdade. Acho que os primeiros poetas que de fato curti foram alguns haijins (não estou lembrada se é bem esse o termo usado para quem escreve haikai, quem souber por favor confirma aí), apresentados para mim através de uma coletânea de haikais da Estrela. A paixão completa mesmo só veio na universidade, com alguns professores como a Luci e o Édison, que, continuando na metáfora da floresta, entregaram não só mapas mas fotos mostrando toda a beleza desse espaço.

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A Maldição de El Charro

Então que todos os filmes que eu queria locar lá no NetMovies estavam em espera e aí resolvi partir para a ignorância e alugar aqueles que ninguém em sã consciência alugaria, tipo esse “A Maldição de El Charro“. Bom, o que dá para esperar de um filme que é nota 3.2 no IMDb e tem no elenco gente do naipe do Lemmy do Motorhead (que eu orgulhosamente reconheci na hora que ele apareceu, hã hã)? Nada né? E aí, justamente por não esperar nada de um filme assim, você acaba se divertindo.

Sim, é uma porcaria de filme. A história é absurda, o elenco é péssimo (e tem duas personagens que você tem vontade de encarnar o tal do El Charro e já matar na primeira vez que aparecem) e nem dá taaaaanto susto assim (o que seria uma falta grave levando em conta que é um filme de terror). E é justamente por isso que se o seu senso de humor não está muito calibrado, não vale a pena nem passar perto.

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