Blood Feast

200px-blood-feastO primeiro splatter de todos os tempos. Você não assiste um filme assim esperando uma obra-prima, uma pérola da sétima arte, é óbvio. Mas no final das contas enquanto assistia a Blood Feast, eu não deixava de pensar em Plano 9. Êta filme ruim! Por exemplo, qualquer atuação fraca o suficiente para que uma pessoa leiga como eu possa perceber que trata-se de uma má atuação, é provavelmente péssima. Mas wtf, o importante é se divertir. E teve até algo de nostálgico ver o elenco principal trabalhando, lembrei na hora dos teatrinhos que fazíamos no colégio, hehe. A melhor, quer dizer, a pior, é a Connie Mason, como Suzette.

A história é assim: a mãe da Suzette (uma dondoca hilária) contrata os serviços de um tal de Fuad Ramses para fazer um banquete egípcio para a filha. Mal sabe ela que o tal do banquete é um ritual para trazer à vida a deusa Ishtar. Buawhahaha! Poisé. Então por que diabos o filme é tão comentado?

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The Day the Saucers Came

É o nome de um poema do Neil Gaiman, que só para variar, é muito fofo e bacaninha. Eu não sei se já tem traduzido aqui no Brasil, mas para os que sacam inglês, segue aí o texto para que vocês conheçam (se não saca inglês, vá direto para o final do post):

The Day the Saucers Came

That day, the saucers landed. Hundreds of them, golden,
Silent, coming down from the sky like great snowflakes,
And the people of Earth stood and stared as they descended,
Waiting, dry-mouthed to find what waited inside for us
And none of us knowing if we would be here tomorrow
But you didn’t notice it because Continue lendo “The Day the Saucers Came”

Presente de natal

Fábio comprou de presente de natal para mim os livros que estou morrendo de vontade de ler. Problema é que nossas últimas compras na Amazon deram treta ( treta = a Amazon reenviou três vezes e a encomenda nunca chegou). Aí eu estou tensa, né. Esperando a caixa. E então o Fábio que sabe que sou meio assim com essas coisas, já deu o código para eu seguir a encomenda. Até o momento ela já passou por esses lugares:

Sparks (Nevada) -> Sacramento (California) -> Wilmington (Ohio) -> Miami (Florida)

E eu não consigo deixar de pensar na minha caixinha de livros curtindo um clima road movie, de óculos ray-ban e com A Horse With no Name de trilha sonora.

In the desert you can remember your name cause there ain’t no one for to give you no pain” la la laaaaaaaaaaa la la la…. Vamos ver se dessa vez chega, né.

Ground control to Major Tom

Assisti só um bloco de Capitu. Não desgostei como achei que aconteceria, e talvez a única coisa que achei meio forçada (ou no mínimo distoante do geral) foi a atuação do rapaz que faz o Bentinho jovem. Se sair em dvd vou querer ver bonitinho, com certeza.

***

O novo álbum do Cure (4:13 Dream) parece com os álbuns velhos do Cure. Ok, está um pouco mais serelepe mas não chega a nenhum momento Friday I’m in Love, vamos dizer. Só que também não tem nenhuma música tristonha do tipo A Letter to Elise. Enfim, deve agradar os fãs, só não é daqueles com músicas inesquecíveis e blablabla. Mas se rolar um show de divulgação no Brasil, já valeu o lançamento.

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Como não fazer um final de temporada:

1. Faça com que a personagem inicialmente chata fique legal e então a deixe chata novamente;

2. Coloque o clímax no início e deixe 40 minutos de “tudo bem quando acaba bem”;

3. Esqueça de deixar um bom gancho para a temporada seguinte.

Lição do dia oferecida por True Blood, da HBO. A continuação desse post tem um monte de spoilers, então só leia se já tiver assistido ao último episódio ou se saber das coisas antes não te incomoda, sim?

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28 anos sem John Lennon

Por uma diferença de um mês e míseros dez dias eu e John não vivemos na mesma época. Eu acho que é o tipo de cálculo que só um fã faria. Não sei explicar ao certo o que faz com que passemos a admirar um artista ao ponto de se importar com esse tipo de coisa (“puxa, novas músicas não serão lançadas”? talvez), mas ei, não tem gente que tenta se matar só porque o time caiu para a segunda divisão? Poisé, somos todos uns doidos.

Mas o fato é: você pode odiar Beatles. Você pode achar superestimado, “música de mocinha”, repetitivo, chato. Mas faça uma consulta ligeira no All Music para ver quantas bandas foram influenciadas pelos caras. No mínimo, há de se admitir que se você não curte, muito dos sujeitos que você escuta curtiam. Por isso hoje, 28 anos depois, não tem como não ficar chateado ao pensar em quantas canções assinadas por esse sujeito poderiam ter sido lançadas. No mais, a Fernanda do Eudiriaque…1 escreveu o texto mais bacana sobre esse dia 8/12 há três anos.


  1. que fechou as portas =((((((((((((  

Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)

Sim, eu sou toda apressadinha e o ano nem acabou e já estou aqui fazendo uma lista de destaques. Mas é melhor fazer agora que tenho tempo do que deixar para depois e aí perder o timing, hehe. Antes de tudo, reparei que esse ano não registrei todas as coisas que li, ouvi e vi – muito passou batido. Fica aí mais uma resolução de ano novo, em 2009 tratar o Hellfire com mais carinho, há há. Como sempre, vamos por partes:

No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.

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10 perguntas e meia

O Pips sugeriu lá no Meia que começássemos um negócio novo no blog, o 10 perguntas e meia, que consiste basicamente em entrevistar pessoas batutas relacionadas com a literatura fazendo… ahn… 10 perguntas e meia. Hoje a tarde foi ao ar a primeiríssima entrevista, e eu preciso registrar aqui no Hellfire porque estou toda orgulhosa. Os méritos são todos do Pips, devo dizer. Mas enche os olhos ver algo tão legal dando tão certo. Por isso deixo aqui o convite para vocês darem uma passada lá no Meia para ler as 10 perguntas e meia que fizemos para o vencedor do prêmio Jabuti desse ano, Cristovão Tezza: 10 perguntas e meia para Cristovão Tezza.