28 anos sem John Lennon

Por uma diferença de um mês e míseros dez dias eu e John não vivemos na mesma época. Eu acho que é o tipo de cálculo que só um fã faria. Não sei explicar ao certo o que faz com que passemos a admirar um artista ao ponto de se importar com esse tipo de coisa (“puxa, novas músicas não serão lançadas”? talvez), mas ei, não tem gente que tenta se matar só porque o time caiu para a segunda divisão? Poisé, somos todos uns doidos.

Mas o fato é: você pode odiar Beatles. Você pode achar superestimado, “música de mocinha”, repetitivo, chato. Mas faça uma consulta ligeira no All Music para ver quantas bandas foram influenciadas pelos caras. No mínimo, há de se admitir que se você não curte, muito dos sujeitos que você escuta curtiam. Por isso hoje, 28 anos depois, não tem como não ficar chateado ao pensar em quantas canções assinadas por esse sujeito poderiam ter sido lançadas. No mais, a Fernanda do Eudiriaque…1 escreveu o texto mais bacana sobre esse dia 8/12 há três anos.


  1. que fechou as portas =((((((((((((  

Das coisas que moldam nosso caráter

Acabei de ler um artigo sobre a versão mangá da Turma da Mônica e fiquei cá, lembrando de todas as ‘n’ revistinhas do Mauricio de Souza que li.  Sabe como é: cheguei até a acompanhar a chegada da revista da Magali e do formato “Gibizinho”1. Aí, sabeseláporque, lembrei de uma constante nas histórias envolvendo o Cascão, que aparentemente era mais “humilde” do que os demais amiguinhos: a moral “de que adianta dar valor aos brinquedos caros se você não sabe se divertir?” (ok, não era assiiiiiim que eu absorvia na época, só sabia que era importante saber que video game não é tudo na vida).

O engraçado é que no final das contas isso acabou moldando meu caráter, de certa forma. De um jeito meio hipócrita, talvez, mas eu era a menina que andava de bicicleta até um lugar bem longe de casa para sentar com a amiga num campinho e ficar falando na natureza (ahahahahaha, acabei de lembrar da vez que convidamos a Daniele para fazer isso e no final do dia uma olhou para a outra e disse “É, ela não entendeu como funciona”). Assim, eu não cresci com video game, mas de quando em quando achava que ter vários amigos para brincar de gato mia era muuuuuuito mais divertido do que ter a casa da Barbie, por exemplo. O que obviamente não era (pelo menos se você adorava brincar de Barbie, como eu).

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  1. sou só eu ou mais alguém aqui torcia por um ‘namoro’ entre o Cebolinha e a Mônica? O_o