Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)

Sim, eu sou toda apressadinha e o ano nem acabou e já estou aqui fazendo uma lista de destaques. Mas é melhor fazer agora que tenho tempo do que deixar para depois e aí perder o timing, hehe. Antes de tudo, reparei que esse ano não registrei todas as coisas que li, ouvi e vi – muito passou batido. Fica aí mais uma resolução de ano novo, em 2009 tratar o Hellfire com mais carinho, há há. Como sempre, vamos por partes:

No Cinema, acho que um dos grandes destaques foi Juno, om pinta de filme alternativo e ótima trilha sonora, foi uma grata surpresa. Mas alternativo, alternativo mesmo continua sendo The Man From Earth, que desenvolve uma história genial com extrema simplicidade. Mas se me perguntam qual foi o melhor lançamento desse ano, ó, fico extramemente dividida entre dois: Onde os fracos não têm vez e Os Indomáveis.

Nos Esportes, ficamos lá com uma participação meio insossa nas Olimpíadas (o que pelo menos rendeu aquele site hilário do Sonho Bronzeado ou algo que o valha), mas em compensação ganhamos de presente uma das melhores corridas de F1 de todos os tempos, com o título escapando das mãos do Massa em uma última curva, por um único ponto. Tenho certeza que esse GP Brasil ainda será lembrado daqui muitos e muitos anos.

Na Música, seguindo a trilha do Radiohead, o nine inch nails disponibilizou um novo álbum para download. E aparentemente, mais uma vez a idéia de se unir à Internet deu certo. E cada vez mais o mercado fonográfico vai se ajustando às novas ferramentas. E uma das novidades que ainda não causaram grandes alardes aqui no Brasil foi a Gabriella Cilmi (so far, só ouvi uma música dela em comercial de desodorante).

Na TV, séries continuaram firmes e fortes como House, mas outras desandaram, como Heroes e Dexter. E boas novidades chegaram, como The Mentalist e a minissérie britânica Dead Set. Das novidades, talvez a mais irregular talvez seja True Blood, da HBO. A premissa é ótima, com a história dos vampiros se revelando para a humanidade depois que os japoneses criam sangue sintético, mas o desenvolvimento não é tão bom assim, deixando a desejar antes mesmo da primeira temporada acabar.

E já que falei de vampiros, talvez o lançamento mais alardeado aqui no Brasil no campo da Literatura tenha sido mesmo Crepúsculo, seja pelos fãs ou delatores que conquistou. O filme chega agora em dezembro, vamos ver como sairá em bilheteria aqui no Brasil. Mas o melhor livro que li esse ano, independente de data de publicação, foi The Road do Cormac McCarthy. É fantástico, daqueles que de fato mexem com o leitor. Recomendo sem medo, para qualquer pessoa que perguntar “E aí, Anica, o que devo ler?”.

Já a Internet continuou lá com suas febres e esquecimentos já tão corriqueiros. A versão mística de Umbrella, por exemplo, rendeu umas boas risadas. O Plurk eu nem sei a quantas anda, larguei mão assim que as atualizações passaram a ser só bom dias, tchaus e registros gastronômicos. Um memezinho bacana que rolou foi o Meu Primeiro Disco (confesso que até hoje eu ainda faço um disquinho, de quando em quando).

Agora que me perdoem os fãs de Cavaleiro das Trevas (que ocupa a 4ª posição entre os 250 melhores de todos os tempos do imdb, wtf!), mas quem chutou bundas mesmo foi o miguelito que fez esse fan film do Asilo Arkham. Juro que eu pagava para ver esse filme no cinema. E com isso fecho os destaques de 2008 aqui do Hellfire. Hum. Batuta. Acho que dava até para começar tipo uma tradição por aqui, tipo a lista dos melhores filmes que faço desde 2004, hehe.

2 comentários em “Retrospectiva 2008 (versão Hellfire Club)”

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