Burnt Offerings (Laurell K. Hamilton)

Então que tem aí uns dois anos que estou lendo livros de vampiros para cá, livros de vampiro para lá. Eles parecem ter em comum mais do que os dentuços. Eles costumam vir em séries também. E o público-alvo é quase sempre a mulherada. Pode reparar aí: Crepúsculo, Vampire Diaries, Vampire Academy, The Southern Vampire Mysteries (que deram origem ao True Blood)… Enfim, dessa patota toda, o que eu achava que tinha mais chances de agradar também a macharada era a série Anita Blake.

Aquela coisa: não focava tanto na melação das relações da protagonistas com sujeitos perfeitos mas em crimes envolvendo o sobrenatural, já que Anita é uma necromancer que ajuda a polícia em investigações envolvendo vampiros, ghouls, lobisomens, etc. E a coisa funciona porque Anita por si só não tem nada a ver com as “mocinhas em perigo” das demais séries, que acabam sempre tendo que ser protegidas pelos vampirões que amam e blablabla. Anita é forte, independente e gosta de manter-se assim. A narrativa em primeira pessoa ajuda também na construção da personalidade da protagonista, incluindo elementos legais como o senso de humor cáustico e a visão dela sobre o que seriam “os monstros”.

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Bloody Bones (Laurell K. Hamilton)

No natal ganhei do Fábio uma caixa com quatro primeiros livros da série Anita Blake: Vampire Hunter. Sobre o primeiro, Guilty Pleasures (traduzido aqui no Brasil como Prazeres Proibidos) eu cheguei a comentar aqui no Hellfire mesmo: praticamente devorei o livro, e achei extremamente divertido (e ótimo para curar ressaca de Crepúsculo, hehe). Sobre o segundo, The Laughing Corpse (sem tradução no Brasil), comentei no blog do Meia Palavra em um post sobre zumbis na literatura. Sobre os outros dois (Circus of the Damned e The Lunatic Cafe) eu não comentei em lugar algum porque não me diverti taaaaanto assim.

Aquela coisa: ler essa coleção como arte não dá, porque não é o caso. É entretenimento. E se não cumpre o propósito, eu acabo não me empolgando muito. Mas claro, muito provavelmente os livros não me agradaram pela questão pessoal de eu não suportar histórias com lobisomens e shapeshifters em geral, de repente se essa é sua praia você deveria dar uma conferida. De qualquer modo, eu já estava meio desanimada sobre a série da Anita Blake, mas resolvi dar uma chance e comprar o quinto livro da série, Bloody Bones.

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Guilty Pleasures (Laurell K. Hamilton)

Então que você leu já leu todos os livros da série Crepúsculo e agora está naquela secura para novas histórias sobre vampiros? Não entre em pânico! Felizmente a literatura nos presenteou com vários títulos sobre esse tema. O que acabei conhecendo recentemente foi a série “Anita Blake: Vampire Hunter“, que inicia com o livro “Guilty Pleasures” (Prazeres Malditos aqui no Brasil). Escrita em 1993, a história é narrada pela protagonista que sim, chama-se Anita Blake e que uou, é uma caçadora de vampiros. Nada de muito novo, especialmente se for considerar que um ano antes já tinha saído no cinema a primeira versão de Buffy (com o Dylan do Barrados no Baile no elenco, há, há!).

Mas o bacana da mitologia criada pela Hamilton é que bem, vampiros não são exatamente monstros. Um vampiro é praticamente visto como um cidadão comum, a não ser que mate aquele de quem ele se alimenta. Anita trabalha em parte como investigadora de crimes sobrenaturais e tem licença do governo para matar vampiros que são uma ameaça à sociedade (o que rende para ela o apelido de “The Executioner”) e bem, ela também é uma “animator”, alguém capaz de ressuscitar pessoas.

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