Efeito Streisand

Você já ouviu falar do Efeito Streisand? Talvez não ligue o nome ao acontecimento, mas tenho certeza que você já deve ter batido os olhos em diversos casos sobre isso enquanto lia notícias na internet. Efeito Streisand, segundo a tia Wiki:

O Efeito Streisand é um fenômeno da Internet onde uma tentativa de censurar ou remover algum tipo de informação se volta contra o censor, resultando na vasta replicação da informação. Exemplos de tais tentativas incluem censurar uma fotografia, um número,um vídeo,um arquivo ou um site. Ao invés de serem suprimidas, as informações rapidamente recebem uma extensiva publicidade, sendo largamente publicadas em diversos outras fontes e sites de relacionamentos, intensamente procurada em buscadores (como o Google) ou distribuídas em sites de compartilhamento de arquivos.

Ou, trocando em miúdos, quando na tentativa de abafar algo a pessoa acaba tacando mais lenha na fogueira. Um excelente exemplo disso é o caso da dona Cicarelli, que para evitar que assistissem seus chamegos no mar achou que a melhor saída era acabar com o YouTube no Brasil (WTF?!!). O que poderia ser assunto de um final de semana acabou se estendendo por muito tempo, até pelo absurdo da situação. E bem, acho que mesmo minha vó deve ter visto o tal do vídeo. Continue lendo “Efeito Streisand”

Os Homens que Encaravam Cabras

Desde que assisti ao trailer de Os homens que encaravam cabras, estava morrendo de vontade de conferir o filme. Parecia que tinha o meu tipo de humor (bem nonsense) e bem, tinha lá um elenco de respeito com George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges e Kevin Spacey (e a cabra, hahahahaha). E o bom foi que mesmo com altas expectativas, eu não me decepcionei com o filme: foi tão bom quanto achava que seria, e de certa forma até um pouco melhor.

A história na realidade é dividida em duas partes, que vão seguindo paralelamente. Inicialmente temos Bob Wilton (McGregor), um jornalista que decide ir para o Iraque atrás da reportagem de sua vida após tomar um pé na bunda. Lá ele conhece Lyn Cassady (Clooney), que reconhece como personagem de uma das matérias que já tinha escrito, sobre um grupo do exército americano treinado para desenvolver super poderes (é, isso aí mesmo). Como estava desesperado por uma história e não conseguia entrar na zona de conflito, acaba embarcando no que Cassady diz ser uma nova missão.

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Diários do Vampiro: O Confronto

Ok, sei que tem nem um mês que eu comentei que não estava empolgada para ler a continuação de Diários do Vampiro: O Despertar, mas a verdade é que eu estou meio sem paperbacks, e não queria ficar carregando livros pesados para o trabalho (que já requer que eu leve um punhado de livros comigo). Eu sei, é uma razão no mínimo estranha para escolher qual livro ler, mas ei, Dawkins continua sendo minha leitura nortuna para dar uma balanceada nessas estapafurdices, há.

Enfim, eis que o segundo é um tanto melhor que o primeiro. E agora está completamente diferente da série de TV, tomando um rumo bem diferente. Na adaptação Damon comeaa aos poucos a mostrar que por trás daquelas presas tem um cara legal (hehehe, não pude evitar) e Elena já está até levando na boa a ideia de que ficar com Stefan inclui o irmão mais velho no pacote, mesmo que não concorde com o modo de agir do vampiro.

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House M.D. S06E12 e S06E13

Eu acho que é algo bem comum em todas as temporadas de House. Chega ali pela metade e parece que a série perde um pouco o fôlego, os episódios começam a ficar mais bobinhos (e descartáveis) para então nos cinco últimos eles chegarem com alguma novidade que deixa todo mundo boquiaberto na season finale (House sendo “curado” do problema na perna, se internando após ter alucinações, etc.). É ok, se há essa compensação no final, mas se os todos os próximos episódios de House continuarem assim, eu vou ficar cada vez com mais preguicinha de assistir e começar a acompanhar outra série (dizem que o quarto ano de Dexter foi imperdível,  taí, quem sabe volte a ver).

Moving Chains (S06E12) foi todo focado em Foreman, que me desculpem os fãs, ainda não mostrou ter carisma suficiente para ser uma personagem central de episódio. Acho que até o Taub já está melhor do que ele. As motivações dele são sempre baseadas no orgulho, o que é meio cansativo, até porque ao contrário de Chase, Cuddy, Wilson e Cameron (na série desde o começo), ele não parece ter mudado, não evoluiu. E fica até meio inverossímel, seis anos na sua vida e você continua sendo o mesmo sujeito: se importando com a carreira acima de tudo, mas de quando em quando mostrando que pode ser um cara batuta e yadda yadda yadda.

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Cirque du Freak: Aprendiz de Vampiro

Já li reportagens comentando como sobre a crise acabou afetando o mercado cinematográfico, que hoje em dia está buscando investir em filmes independentes e baratos (o que pode ser ótimo) ou continuações de fórmulas que já deram certo (vide Shrek, Transformers, etc). Eu acho que seguindo essa trilha também temos um terceiro caminho, que é a adaptação de livros de relativo sucesso que, uou, são sagas.

O público alvo normalmente é o infanto-juvenil, podendo também alcançar adultos dependendo da qualidade do trabalho (caso de O Senhor dos Anéis, acredito). E é seguindo essa tendência que chega aos cinemas brasileiros em março Cirque du Freak: Aprendiz de Vampiro, baseado nos livros do escritor irlandês Darren O’Shaughnessy, que assina suas obras como “Darren Shan”.

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Do fundo do baú: balas

Ahhh, a infância! Aquela época maravilhosa em que “bala” só significava um inocente docinho, sem qualquer outra conotação. Aquela coisa, ao contrário de muitos doces que costumavam custar muito caro, com qualquer troquinho você conseguia comprar um punhado de balas. E isso é a salvação das tardes de uma criança e o adolescente sem dinheiro e com fome, até porque as banquinhas sempre fizeram promoções do tipo “Pague 1 Leve 3” ou algo que o valha.

Foi pensando nesses doces momentos (há!) que resolvi fazer um top5 nostálgico, com algumas das minhas balinhas favoritas. Ficaram de fora a bala de coco das festinhas de aniversário (que só serviam para pegar o embrulho e fazer pompom de Paquita) e a bala de banana (de Antonina) que um dia ainda vou entender seu fascinante mistério: eu não gosto, mas sempre aceito quando me oferecem. Só para avisar, se você clicar no link com o nome das balas abrirá uma ilustração dessas (sabe como é, para refrescar a memória).

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Supernatural S05E12, S05E13 e S05E14

E eu que estava toda serelepe porque Supernatural tinha voltado da pausa de fim de ano, agora mais um intervalo. Próximo episódio vai ao ar apenas 25 de março. Eca. Quase um mês. E só para variar, deixam aqueles ganchos que matam quem acompanha a série de curiosidade sobre o que está por vir. Eu sei que essas pausas devem ter lá seus motivos relacionados com a audiência (e lucro, hehe), mas eu continuo achando um saco. Quando a história começa a pegar fogo de novo, pans.

Meio que tira a empolgação, e pior, quebra o ritmo. Mas enfim, é como as coisas funcionam então minha única opção seria esperar a temporada acabar e daí começar a assistir, como fiz com as quatro primeiras. E eu confesso que não tenho paciência para isso, então vou parar de reclamar e comentar, que eu ganho mais.

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O Rei do Inverno (Bernard Cornwell)

Está aí um livro que estou retirando da lista de atraso. O Rei do Inverno foi originalmente publicado em 1995, mas só ganhou tradução aqui no Brasil em 2001. Eu o ignorei solenemente desde os primeiros comentários, tinha cá minha birrinha pessoal contra bestsellers. Mas já vão aí quase 10 anos da publicação e as pessoas continuavam falando do livro, de como era legal, de como passava uma visão diferente das lendas sobre o Rei Artur e então ok, chegou o momento de deixar o preconceito de lado e peguei emprestado com meu tio para conferir.

O Rei do Inverno é o primeiro de três livros que compõem As Crônicas de Artur. Como já fica claro pelo nome, a história gira em torno de Artur, tentando deixar ao máximo de lado o elemento fantástico que vemos nas lendas mais conhecidas (como Excalibur sendo entregue para Artur pela Dama do Lago), focando no aspecto real do que eram aqueles tempos e partindo do teoria de que não houve um rei Artur, mas um equivalente a um general extremamente amado e respeitado chamado Artur. Esqueça daquela história de tirar uma espada de uma pedra e o que mais outras lendas possam ter apresentado porque o que você tem em mãos é mais um romance histórico do que fantasia.

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A.D.

Uou. Teaser de uma animação, ainda em busca de um estúdio para produzi-la, mas wtf, quem não toparia depois de ver isso?

Escrito por Haylar Garcia, dirigido por Ben Hibon (Codehunters) e produzido por Bernie Goldmann (300), Tarik Heitmann and Renee Tab. Tem uma entrevista com esse pessoal todo aqui, mas hum, está em inglês.