Terceira temporada de Dexter

(e Batman!)

A tendência no mundinho da promoção de séries parece ser um tal de “oops, deixei vazar!“, naquela tentativa de sacar o que a audiência acha sobre o que vai ao ar. Isso principalmente com séries novas  – ou vocês acham que foi muito difícil eu ter conseguido assistir os pilotos de The Mentalist, Fringe e True Blood antes das séries irem ao ar? De qualquer modo, o sisteminha também tem funcionado com séries que já estão caminhando para seus segundo, terceiro anos, como é o caso de Dexter.

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Flash Pops 3 – A Vingança dos Nerds

Lembram do joguinho de música de filmes? Pois é, saiu uma versão nova, o “Música de filmes 3“. Há de se considerar que são 8:30 da manhã, que eu mal terminei o meu café, que estou meio de ressaca por causa do churrasco de ontem à noite etc. etc. etc. para explicar meu placar até o momento: 14 de 64. Justificativas à parte, eu acho que esse está mais complicadinho sim. Ainda tem daqueles casos em que a letra da música entrega o nome do filme, mas na maioria a música não tem letra e alguns são claramente de filmes mais antigos, e wtf, nos anos 40 e 50 as músicas eram quase todas iguais, fala sério (hehehe). Enfim, para quem não viajou e está curtindo um começo de feriado com chuva (como eu), fica aí a sugestão do Quickbeam lá da Valinor para matar o tempo.

Terrorzinho da semana

Ahááá, fazia tempo que não comentava aqui sobre filmes de terror recém assistidos. Por coincidência nessa semana eu vi dois bastante diferentes, quer dizer, no final das contas o sangue e os gritos de pavor eram os mesmos, o interessante mesmo eram as causas do horror. Um deles aparentemente já saiu no Brasil, chama-se As Ruínas (tem cara de filme que vai direto para dvd), o outro é Todos Amam Mandy Lane, que pelo visto não tem previsão de estréia por aqui.

No caso de As Ruínas o que faz a diferença é o modo como o terror é construído – até porque convenhamos, plantas assustadoras já vimos até em A Pequena Loja dos Horrores, de 1960. Mas a situação que deixa as personagens encurraladas no topo de um templo maia ao ponto de algumas delas até enoluquecerem é realmente muito legal.

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No Country For Old Men (Cormac McCarthy)

Acabei de ler o livro no qual se baseou o filme que papou quatro estatuetas do Oscar desse ano (e não por acaso, devo dizer). Confesso que inicialmente o estilo do McCarthy me irritou um tanto. Porque ele simplesmente aboliu o uso de aspas nesse livro (não li os outros, não posso confirmar se é um recurso que ele sempre utiliza). Isso significa ficar completamente perdido sobre o que é diálogo e o que não é, além de ler vários donts, cants bem desse jeito (e imaginem a pira que uma professora de inglês não tem ao ver isso).

Mas ali pela página 50 você já se acostuma com o estilão do sujeito, e então é só alegria. A primeira coisa a ser dita: a adaptação dos Coen foi uma das melhores adaptações que já vi. Quase ipsis litteris. E o legal é que nos momentos em que não segue exatamente as palavras do McCarthy, você consegue compreender a razão para isso (aquela velha história dos problemas da troca de mídia).

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Da série: hqs que eu gostaria de ver na telona

Desde que o primeiro X-Men do Bryan Singer abriu as porteiras, a “nova geração” de filmes baseados em HQs continua funcionando à todo vapor. Hulk, Batman, V de Vingança, Superman, Sin City, Estrada para a Perdição, 300 de Esparta, Elektra, Demolidor, Hellboy, Hellblazer, Homem Aranha, A Liga Extraordinária, Quarteto Fantástico, Do Inferno… e a máquina das adaptações não para, tem até Watchmen para chegar por aí. Ok, nem todos foram um sucesso e nem todos são lembrados como algo bom, mas o fato é que o pessoal de róliudi perdeu o medo de lançar as hqs à telona.

Aí eu fico aqui pensando, em um mundo perfeito no qual as adaptações fossem sempre perfeitas, seria bacana ver alguns filmes no cinema. Nas condições normais de temperatura e pressão (o que consiste basicamente em um bom diretor, uma boa verba e liberdade de criação, acho) muita coisa publicada poderia render ótimos filmes.

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