(Channel 4) Dead Set

Histórias de zumbis não costumam mudar muito na essência. A “praga” surge do nada, pegando as pessoas de surpresa e fazendo do enredo acima de tudo um conto sobre sobrevivência. Sim, eu não esqueço da questão da crítica à sociedade, mas convenhamos, tirando aquele negócio de “a moral da história”, o que vemos é uma gritaria danada e gente tentando salvar a pela a qualquer custo.

Por isso que não me surpreende que a minissérie Dead Set (do Channel 4) não experimente nada criativo nesse ponto. Na história, zumbis atacam a Grã-Bretanha do nada, ninguém sabe de onde eles surgiram só se sabe que se você morrer após ser mordido por um deles, você também virará um morto-vivo. Ok, até aí nada de errado, e essa parte do “nada de novo mas nada de errado” eles conduzem muito bem. As cenas básicas de zumbi comendo gente, ou de pessoas fugindo desesperadas dão o mesmo medo que qualquer bom filme do gênero.

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Coisas das cercanias da Bettegolândia

Quase quatro anos passando ali, pensando WOW, TENHO QUE FOTOGRAFAR ISSO e deixando para depois e então esquecendo. Eis que circulando em um site gringo (muito hilário, btw, o PhotoshopDisasters) vejo lá uma imagem que lembra que WOW, TENHO QUE FOTOGRAFAR ISSO:

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20 Clichês dos Filmes de Terror (parte III)

E seguimos em frente com a lista dos 20 clichês dos filmes de terror. Para você que chegou agora, a primeira parte está aqui, e a segunda parte aqui. Então vamos ao décimo clichê (e um dos meus favoritos):

10. A história acaba e descobre-se que o protagonista estava morto o tempo todo: vocês todos não podem ser M. Night Shyamalan, então parem de tentar.

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O terror da porta aberta

Não entendo nem nunca entenderei o desespero dos motoristas para avisarem a um outro sujeito que a porta do carro está aberta. Sério.1 Já vi gente fazendo absurdos no trânsito, só para ser o bom samaritano motorizado da vez. Algum dia um motorista desavisado caiu do carro e morreu atropelado pelo veículo que vinha atrás, e o acidente foi tão horrível que deixou marcas profundas na consciente coletivo da galera, só pode.

Missão de vida: salvar alguém da porta aberta.


  1. eu acho que minha dificuldade em compreender isso vem da idéia que tenho sobre os motoristas em geral 

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Sabe, algo que sempre achei muito legal sobre Brilho eterno de uma mente sem lembranças (um dos poucos filmes que consigo assistir mais de uma vez sem dormir) é o fato de que a idéia de apagar a memória entra na história como algo comum, tipo tomar uma aspirina. E é tudo conduzido de uma forma tão bacana que no final das contas você nem fica pirando sobre os processos científicos que tornariam tal técnica verossímil. Importante ali são as pessoas, não o fato de que elas podem apagar a memória.

Até porque, convenhamos, apagar memória, wtf. Poisé. Aí hoje cedo eu fazendo minha leitura costumeira dos jornais e pãns, vejo a manchete “Pesquisadores apagam memória de camundongo” e agora estou aqui, fazendo uma lista básica para quando finalmente eu poderei dar uma de Clementine e apagar memórias e pessoas almost as a lark (sim, eu vi o filme tantas vezes que já sei falas de cor).

20 Clichês dos Filmes de Terror (parte II)

Continuando a série iniciada aqui, vamos agora ao 15º clichê dos filmes de terror (aliás, desse aí até a série de filmes Todo Mundo em Pânico já tirou sarro):

15. O cara negro – ou qualquer outra minoria – morre: Isso se tornou padrão desde a criação do slasher no final dos anos 70 e é epitomizado pela fala de Orlando Jones em Evolução: “Já vi esse filme. O cara negro morre antes.”

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Zooooooooombieees!!

Eu não consigo mais lembrar quando foi que tivemos um final de semana sem chuva aqui em Curitiba. Eu não vou usar a chuva como desculpa para ter ficado em casa, o fato é que se há um lado bom na quantidade de dias chuvosos é que eles fazem um clima ideal para assistir filmes de terror, mesmo que não esteja necessariamente escuro.

E aí que nesse final de semana eu fiz isso. Vi filmes. E uou, por coincidência, filmes de zumbi. O primeiro segue aquela linha que eu adoro, o terrir. Chama-se Dance of the Dead (não confundir com o episódio de Masters of Horror com o Robert Englund) e é um dos filmes do Los Angeles Scream Festival desse ano. Só com a sinopse já dá para entender porque é um terrir: na noite do grande baile da escola, os mortos se levantam e começam a comer os vivos, e os únicos que poderão parar os zumbis são os losers que não conseguiram ir ao baile.

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20 Clichês dos Filmes de Terror (parte I)

Acabei de ver isso no About.com e achei hilário (porque vocês sabem, como fã de filmes de terror, eu já tive a oportunidade de conferir todos esses clichês trocentas vezes), vou traduzir e colocar aqui aos poucos, começando pelo vigésimo:

20: Cabeças de bonecas espalhadas na casa do assassino: Ok, nós entendemos; esse é um carinha maluco. Mas que tal tentarmos algo novo, como asas de borboletas ou iPod Shuffles?

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