Uma Longa Queda

uma-longa-queda.JPGE eis que finalmente posso conferir o (já não tão) novo Hornby, Uma Longa Queda. Aliás, o período do ano não poderia ser mais apropriado: a história começa com o encontro de quatro estranhos no topo de um edifício de Londres, famoso por ser o local preferido dos suicidas, na véspera do Ano Novo. Martin, Maureen, JJ e Jess, que não têm nada em comum a não ser o fato de que, naquele dia tinham resolvido cometer o suicídio, mal percebem quando pouco a pouco cada um vai tomando um espaço em suas vidas.

O divertido da história é que ela é contada sob o ponto de vista dos quatro, em primeira pessoa. Assim, as características de cada um ficam claras no discurso, como por exemplo a Jess, que fala sem parar e utiliza um palavrão a cada quatro palavras, ou Maureen, que é toda recatada (na verdade um oposto perfeito da Jess). E como a história é contada por cada um deles, de certa forma você vai conhecendo as personagens junto com os demais.

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Feliz Natal!!

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Para todos os leitores do Hellfire Club, um ótimo Natal, cheio de presentes e gostosuras!

Os melhores filmes de 2007

logo.jpgComo já é tradição aqui no Hellfire, chega o fim do ano e eu coloco aqui minha listinha de filmes lançados em 2007, por ordem de, ahn, preferência, digamos assim. Se quiser conferir a lista dos anos anteriores, é só ver lá: melhores 2004, melhores 2005 e melhores 2006.

No fringir dos ovos 2007 até que rendeu alguns bons filmes, embora sempre com aquela história do problema da data de lançamento (o que deixou de fora alguns bons filmes que são 2007 mas não foram lançados aqui ainda). Além disso, um monte de filme so-so, o que até explica porque Dreamgirls está por ali. Vamos então ao top10 =]

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Sem idéias para presentes?

horsehead-7.jpgSe a pessoa que você deseja presentear neste Natal for cinéfila, seus problemas acabaram! Não, não. Você não cairá no papo manjado de dar aquele dvd da promoção 3 por 9,90 das Americanas. Vão aí duas sugestões do Hellfire Club de presentes que fazem referência à sétima arte:

1. Relógio Cuco ‘Here’s Johnny!’: Já pensou? Ao invés do tradicional “cu-co-cu-co!” você escuta um Here’s Johnny? Fala sério, é cool demais. Quero um.

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Morte no Funeral

deathatafuneral-posterbig.jpgCom a semana mais sossegada estou conseguindo colocar as coisas em dia. Por exemplo, já estou no capítulo 9 dos 12 da segunda temporada de Dexter (e eu confesso que se arrastou um tico, mas ali nos minutos finais do sétimo episódio para o fim do nono, está de tirar o fôlego). E também estou assistindo filmitchos que eu queria ver mais o Fábio não porque ele não curte comédias.

Semana passada vi “O amor não tira férias”, bem bocó e só vale a pena pelo Jude Law. Hoje foi “Morte no Funeral“, uma produção alemã, norte-americana e britânica que vale alguns momentos bastante divertidos, sendo que o recurso mais utilizado, obviamente, é o de fazer graça com a frieza dos ingleses (como já na primeira cena, com o filho vendo que o defunto dentro do caixão entregue na casa dele não era o do pai, por exemplo).

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Xmas Drinking Game

sparkling-christmas-mocktail.jpgDesculpem o anglicismo, não consegui pensar em um nome mais batuta para o joguinho que desenvolvi hoje a tarde enquanto voltava para casa. Bom, eu sei que isso pode chocar alguns de vocês, mas os nerds também bebem. E quando o fazem, fazem com estáile, digamos assim.

Por exemplo, logo que comecei a acompanhar Heroes, lembro que no fórum estrangeiro que eu freqüentava alguém propôs um drinking game relacionado à série. Enfim, foi me inspirando nesse joguinho que pensei na versão natalina do meu. Os não-nerds também podem brincar, a tia deixa. E quem quiser trocar a manguaça por Coca Zero está ok, embora eu ache que Coca Zero não é de deus e isso deve dar câncer, heim? Então vamos para as regras, certo?

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Welcome to the Jungle

gnr_2.jpgComo já comentei anteriormente, meu passado musical me condena. Hoje em dia quando lembro do meus tempos de fã de Guns n’ Roses (fãzoca mesmo), parece até que estou lembrando de uma personagem de filme que assisti, e não do meu próprio passado. Sabe como é. Pôsteres no quarto, conhecer todas as histórias envolvendo a banda, ter uma fita de clipes e especiais, ter ficado especialmente feliz quando ‘aquele’ carinha convidou para dançar “Don’t Cry” (tentar fazer o ahhhhhhhhhhhh no final também, hehe) etc. etc. etc.

A única coisa que faz com que eu acredite que aquela menina alucinada por Axl, Duff, Slash e cia. era eu é o fato de que até hoje sei cantar todas as músicas do Guns. Na verdade, não todas, é difícil acompanhar o Axl em Garden of Eden.

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O Dicionário do Diabo

ambrose_bierce.jpgHoje estava fazendo uma pesquisa para meu novo projeto (do qual falarei em outra oportunidade), até porque odeio frase feita mas concordo com o sujeito que disse que nenhum vento sopra à favor de quem não sabe para onde quer ir. Enfim, no meio da pesquisa bati com o nome de Ambrose Bierce, um escritor norte-americano ali da virada do século XIX para o XX.

O engraçado é que lendo o nome ele soa familiar, mas confesso que nunca tive qualquer obra dele em mãos para ler, o que pelo visto não deixa de ser uma pena. Pelo menos se levar em consideração “O Dicionário do Diabo“, publicado dois anos antes do sumiço do autor (sim, ele simplesmente fez póft, sumiu, escafedeu-se. Ninguém sabe, ninguém viu).

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Stardust

stardust.jpg(Porque às vezes é legal só assistir.)

Apesar de ser uma criatura extremamente ranzinza, acho que estou de certo modo amolecendo. Se por um lado bati o pé para o Stardust dublado (aqui em Curitiba quando fui conferir a lista dos filmes em cartaz, só tinha essa opção), por outro quando finalmente assisti ao filme, não reclamei (como sempre faço no caso de adaptação de algo que eu gosto).

Sabe, é aquela coisa: a história é bonitinha. Os personagens são fofinhos. Tudo bem inho, inho e no final das contas, é divertidinho. Para resumir é aquilo: aparentemente, eles não se levam à sério demais, como Keanu e cia. em um Constantine, por exemplo. Isso confere ao filme um pouco daquela inocência do pipocão, que serve só para divertir mesmo, não importando mais a questão da fidelidade à obra.

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Perca um livro

book_black.gifÉééé, isso mesmo, perca um livro. Aliás, perca um BOM livro. A idéia não é exatamente novidade (começou lá por 2001 com o BookCrossing) mas resolvi embarcar nessa depois que vi um post divulgando o site lá no Meia Palavra1. Funcionando como um tipo de incentivo à leitura, para participar do Perca um Livro basta seguir estes passos:

1. Leia um bom livro;
2. Cadastre o livro e escreva seus comentários para pegar seu código único e a etiqueta correspondente ao livro;
3.”Perca” o livro em um lugar público.

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