Ah, as personagens!

indiceFalando sério, acho que alguns livros não são legais necessariamente por causa do enredo, mas por causa das personagens. Aquela coisa, história não muito original, mas aí chega aquela figura que se destaca por dizer coisas que você adoraria ter dito, ou por agir de um jeito que às vezes só funciona na Literatura mesmo. Eu tenho certeza que você já passou por isso também – assim como sei que em algum momento na adolescência até uma paixão platônica deve ter aparecido (ou no mínimo o desejo de poder conhecer a personagem na vida real).

Foi pensando nisso que resolvi fazer esse meu top5, só com meus personagens favoritos de todos os tempos. Se eu lembrar, estenderei isso para o cinema também. E fique à vontade para postar sua lista aqui nos comentários, até porque aquela coisa, consequentemente acaba virando sugestão de leitura para todos, né?

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O Clube do Filme (David Gilmour)

Ok, acho que passou a maré ruim, finalmente um livro que não fiquei lutando para chegar até o fim. O Clube do Filme é uma história sobre um pai que ao ver o filho odiando a escola resolve oferecer para o garoto a opção de largar os estudos, e não precisar trabalhar nem pagar aluguel, desde que assistissem juntos pelo menos três filmes por semana. Então que eu achava que David Gilmour era o cara do Pink Floyd (e é), mas o autor do livro é um outro David Gilmour, jornalista canadense.

Enfim, a verdade é que eu acho que o charme do livro não é a relação dele com o menino Jess (embora tenha lá alguns bons momentos, especialmente quando estão falando de mulheres), mas as impressões/apresentações de Gilmour sobre os filmes que passará para o filho. Alguns dos filmes dos quais ele fala eu nunca vi, e com um parágrafo só ele fez com que eu ficasse morrendo de vontade de assistir, só para ter uma ideia.

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Aconteceu perto de sua casa

Quando eu tinha lá meus 15, 16 anos de idade assisti pela primeira vez Assassinos por Natureza, que automaticamente virou um dos meus filmes favoritos de todos os tempos (bom, na época eu achava que seria para sempre…). Pensando hoje em dia noto que o roteiro é até meio óbvio na construção da crítica à mídia e à sociedade que a alimenta. Mickey e Mallory Knox são assassinos, pura e simplesmente. Mas nossa curiosidade por saber mais sobre suas vidas, sobre quem são e por que faziam o que faziam acaba fornecendo combustível para que um repórter oportunista crie todo um show, que bem, a plateia acompanha extasiada.

E a coisa fica tão distorcida que em determinado momento achamos que frases como a de Mickey para o repórter You’re buying and selling fear. You say “why?” I say “why bother?” são o máximo. É isso aí, um F* bem grande para a mídia! A mídia é malvadona! Etc. Era o que minha cabecinha adolescente conseguiu retirar de importante da história.

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True Blood S02E03: Scratches

Sim, eu sei que estou meio lerda para compartilhar com vocês minhas opiniões sobre os episódios de True Blood. Mas sabe como é,  quando a falta de tempo soma-se com outras coisas para falar, dá nisso. De qualquer forma, vamos lá: aos poucos as coisas vão melhorando mesmo. Scratches não chegou a ser um daqueles episódios inesquecíveis, mas estava bem bom. Aquela coisa, não se arriscaram muito (inclusive com relação à adaptação) e aos poucos vão colocando as peças no tabuleiro.

Para começar, meu palpite estava certo e a Sookie foi atacada pela Menade. Algo que gostei bastante com relação à briga entre a Sookie e Bill (e que foi a razão para que ela ficasse sozinha no meio do mato) é que eles não discutiram relação pela enésima vez. Até porque convenhamos, se a cada episódio tivermos uma briga entre os dois, não vai dar para aguentar.

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Coming Soon

Ahhhh, o horror tailandês! Que coisinha mais batutinha! A premissa é quase sempre a mesma, fantasmas vingativos e um mistério relacionado a esses, mas a verdade é que mesmo assim eles conseguem cumprir seu propósito de forma eficiente: assustam. Veja o caso de Coming Soon, por exemplo. Ele até começa meio confuso…ok, ontem *eu* estava meio confusa e isso pode ter pesado um pouco na hora da compreensão da história. De qualquer forma, as cenas iniciais mostrando a história de Shomba já dão um baita medo.

O roteiro é de Sopon Sukdapisit e o nome pode até não dizer nada para você, mas digamos que ele esteve envolvido com Espíritos 1 e com Espíritos 2 – eu continuo achando um absurdo terem vendido como continuação filmes que na verdade são diferentes, mas deixemos isso para lá e vamos aos fatos: lembrando desses dois filmes, meio que já se sabe o que dá para esperar de Coming Soon.

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Como ser legal (Nick Hornby)

Acho que entrei em uma fase ruim no que diz respeito aos livros. Primeiro foi o Pride and Prejudice and Zombies do Seth Grahame-Smith. A decepção foi tamanha que não deu nem vontade de vir escrever sobre ele aqui no Hellfire, e por pelo menos umas quatro vezes pensei em largar sem terminar de ler. Pois é, se você quer dar umas boas risadas com algo que o Grahame-Smith escreveu, acho que o negócio é ficar com o How to Survive a Horror Movie, mesmo.

Eis que ontem (finalmente) acabo o How to be Good do Nick Hornby (lançado aqui no Brasil “Como ser Legal”). Quando incluo o finalmente é porque foi uma leitura arrastada, que durou mais de uma semana e sim, novamente aquela vontade incontrolável de largar o livro e ler outra coisa. Tá loco, nem parece o Nick Hornby.

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