Blablabla

Aí depois de publicar o post anterior comecei a pensar sobre os meus comentaristas/leitores, o que aparece aqui no Hellfire. Eu sempre achei que tinha uma relativa sorte porque algumas vezes até debates começavam por aqui na área de comentários. Mas hoje chegou um comentário em um post antigo e aí eu fiquei aqui pensando naqueles casos dos alopradinhos que obviamente não leram o post e sequer sabem do que se trata o blog.

Já aviso de antemão que os alopradinhos são raras exceções, mesmo. Deu até trabalho fazer um top5, e eu não apago comentários, então aos meus leitores de sempre, não pensem que estão no mesmo balaio, sim? Enfim, é fazendo uma espécie de homenagem a esse tipo tão especial de leitor que resolvi fazer uma busca nos arquivos hellfirianos para trazer para vocês o…

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Aquele abraço!

Dias atrás, através do Pensar Enlouquece cheguei ao Saco de Filó, blog que observa a tal da “blogosfera” de uma maneira ácida, e até por causa disso bastante divertida. O legal é que antes de ler o Saco de Filó eu já estava aqui matutando sobre os textos em blogs, de como cada vez mais o que tem feito “sucesso” entre leitores são posts curtos, ou aqueles com imagens e videos engraçados/legais. Em resumo: o povo não quer ler.

Até por causa disso achei o post do último sábado de uma relevância tremenda. Ele traça perfis dos tipos de leitores (e por conseqüência, comentaristas) de blogs. E antes que não entendam qual é a relação entre o blogueiro e o leitor nisso tudo, convenhamos, quem blogueia (eca) quer ser lido, caso contrário não publicaria textos na web. Então, vamos logo aos fatos: não tem essa de escrever só para botar as mágoas (?!!!) para fora ou para manter um registro pessoal. Todos nós que estamos aqui temos nossa parcela de vaidade e queremos que batam os olhos em nossas palavras, e é justamente por isso que a figura do leitor/comentarista é tão importante dentro do processo todo.

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Gabriella Cilmi

Apesar de todas as histórias envolvendo abuso de drogas que andam surgindo quando o assunto é Amy Winehouse (ao ponto de já existir até um bolão para tentar acertar a data da morte da cantora) duas coisas não podemos negar: 1) ela tem um pusta vozeirão e 2) ela abriu caminho para uma série de cantoras com um pusta vozeirão. Entre as que pegaram carona com o sucesso da Amy estão a galesa Duffy e a australiana Gabriella Cilmi. É com a segunda que estou surpresa desde que ouvi o álbum Lessons to be Learned pela primeira vez.

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Feliz dia dos namorados

(E para quem odeia a data ou não está nem aí, fica a dica dos Bittersweets)

Pôster motivacional

Eu não sei dizer ao certo quando começou a moda do pôster motivacional – aqueles quadros com fundo preto, uma imagem supostamente bonita e uma mensagem qualquer, só sei que é bem comum encontrá-los em escritórios e consultórios (e no meu caso, é mais comum ainda não sacar a motivação do pôster). E como tudo que começa sério acaba chegando na internet como piada, com essa idéia também não foi diferente. Já tem algum tempo que é uma verdadeira febre criar paródias dos posts, na maioria das vezes utilizando alguma imagem que está fazendo relativo sucesso na web.

Por exemplo, a Despair,INC. vende pôsteres “des”motivacionais, com mensagens do tipo “PERSISTÊNCIA: Acabou, cara. Deixe-a ir.” e também oferecem a opção de criar um calendário com essas mensagens, sendo possível comprar pronto ou criá-lo escolhendo entre as opções que eles já têm no site (btw, o site é hilário. vende até caneca do pessimista).

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Convite para quem estiver em Curitiba

Um pouco de ultraviolência (com leitinho, é claro!)

Hoje cedo enquanto tomava café vi a notícia sobre o tal do grupo de skinheads que espancou um policial lá em São Paulo. A violência foi tamanha que dizem que tinha até um deles pulando sobre o rosto da vítima, que obviamente ficou completamente desfigurada. E mais uma vez, são os bem nascidos filhos da classe média brasileira, carregando consigo todas as incoerências típicas. A começar, eles têm educação, mas são ignorantes. Não falta qualquer necessidade básica para eles, mas ainda assim se comportam como animais.

Eu fui dar uma pesquisada sobre o tal do movimento para não falar qualquer bobagem, e aparentemente há uma parcela do grupo que não se envolve com esse tipo de barbárie. Por outro lado, temos os casos de grupos que pregam o ódio aos negros, nordestinos (wtf?!) e homossexuais. É sobre esses que falo daqui para frente.

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O mês mais gostoso do ano

Minha memória sempre se funcionou melhor com cheiros. Na lista daqueles que automaticamente me conduzem para bons momentos: cheiro de grama cortada, de café sendo coado, de perfume, de bolo assado em dia de chuva, etc. etc. etc. Tem até uns cheiros mais abstratos, tipo “cheiro de tarde de outono” ou ainda “cheiro de felicidade” mas enfim, o fato é que se existe algo que faz lembranças despertarem para mim, é o cheiro das coisas.

Mas aí chega junho, e junho sempre foi um dos meus meses favoritos (talvez o favorito, porque dezembro é legal também, mas fim de ano é sempre uma correria e aquele calor dos infernos sux). E em junho, o que mais atiça minha memória é o paladar, quase tudo envolvendo aquelas comidinhas típicas de festa junina.

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Plurk

A web está cheia de casos como esse: vai lá um sujeito e tem uma idéia bem sacada que faz muito sucesso. O problema é que faz tanto sucesso, que aí começa a apresentar problemas por simplesmente não dar conta da quantidade de acessos, e o que era diversão acaba virando uma encheção de saco – especialmente quando seu site favorito fica horas fora do ar, ou simplesmente começa a desabilitar ferramentas para dar uma aliviada no servidor.

Isso aconteceu com o fotolog, o orkut e mais recentemente com o twitter. O que todos esses sites têm em comum é que normalmente no momento em que estão atravessando dificuldades técnicas (digamos assim), começam a pipocar diversos outros sites similares. E aí vem a ironia do mundinho virtual. Apesar de os similares funcionarem muito bem (e às vezes até melhor do que as fontes de inspiração), eles nunca conseguem atingir o mesmo número de usuários.

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Os Mortos-Vivos

Tá aí um filme de zumbi diferentão e muito bacana. Acabei alugando meio que aleatoriamente (entrei naquela fase de “se for terror já está valendo”) mas foi uma boa surpresa. Os Mortos-Vivos (Dead&Buried no original) conta a história de um xerife de uma pacata cidade litorânea que precisa investigar uma série de assassinatos que começam a acontecer na região. Os crimes têm em comum o fato de serem sempre violentos (e aqui o “violentos” dá espaço para corpos queimados, agulhas nos olhos, braços arrancados e por aí vai), e sempre contra pessoas de fora da cidade.

O legal é que a história não perde muito tempo com o “mistério” envolvendo as mortes. O xerife vai descobrindo aos poucos as pistas sobre o caso, junto com quem está assistindo ao filme. E com isso, sobra espaço para o horror, com cenas que envolvem perseguições em casas abandonadas que lembram pesadelos típicos. E por falar em pesadelos: Robert Englund (o eterno Freddy Kruger), tem um papel pequeno nesse filme, hehe.

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