Californication (Primeira Temporada)

Arquivo X acabou tem aí uns 8 anos, e eu lembro que as últimas temporadas já nem fazia mais tanta questão de ver, o segundo filme também não. Mas desde o lançamento de Californication (2007) morria de curiosidade de saber como o Duchovny acabava se saindo fora da pele do Mulder, e aí eu fui enrolandinho, enrolandinho até que tirei um dia aí para conferir a primeira temporada (sério, foi um dia inteiro. Licença maternidade quando o bebê ainda não chegou é bacana, né?).

Enfim, vamos à primeira questão, sobre como o Duchovny se sai sem ser Mulder. A resposta é: muito bem. Ao encarnar Hank Moody, o escritor que não consegue escrever mais nada de novo e se encontra em plena crise de meia idade, nosso querido agente do FBI fica lá para trás, esquecido.É uma outra pessoa, outra personagem e Duchovny consegue deixar isso bem claro desde o início. Tchau, Mulder! Olá, Moody!

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2666: A parte de Fate

Dando continuidade à leitura de 2666 de Roberto Bolaño, acabo de terminar A parte de Fate. Para quem chegou aqui agora, vale lembrar que estou escrevendo sobre a obra aos poucos, seguindo a ideia inicial de Bolaño de que cada parte seria um livro. Sobre A parte dos críticos você pode ler o artigo clicando aqui, e sobre A parte de Amalfitano você pode ler clicando aqui. Vamos seguir então aos comentários sobre a terceira parte de 2666.

Eu estava com algumas leituras acumuladas, e acabou que passou mais de um mês entre a conclusão da parte anterior e a dessa. O que no final das contas foi algo positivo, acabou possibilitando um envolvimento com a nova personagem (o jornalista norte-americano Fate) que provavelmente não seria possível se eu tivesse engatado a leitura buscando os críticos ou Amalfitano. Porque é assim que começamos, com uma personagem completamente nova, em um lugar completamente novo e só pensando o que é que isso tudo tem a ver com o que tinha sido lido até então.

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Mr. Nobody

Você tem que fazer a escolha certa. Enquanto você não escolhe, tudo é possível.” Eu poderia usar essa frase para resumir Mr. Nobody (sem data de estreia no Brasil, infelizmente), o problema dela é que deixaria de lado outros tantos detalhes que combinados fazem desse um dos melhores filmes que vi esse ano. Mr. Nobody é daqueles dramas com pinceladas de romance, sci-fi, fantasia. Aquela história que no final das contas acaba te pegando de jeito, das que você gostaria de ter contado para alguém.

Começamos com Nemo Nobody completando 118 anos, em um futuro daqueles bem clichezões (feche os olhos e pense em filmes futuristas que não são distopias e vai entender o que estou falando). Em conversa com um médico, começa a relembrar tudo o que viveu até aquele momento. E não demora muito para quem está assistindo ao filme perceber que o passado dele tem algo de atípico: parece ser vários, como se ele tivesse a permissão de viver várias vidas ao mesmo tempo.

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Notícias da máquina de fazer bobos

Enquanto a terceira temporada de True Blood está perto de chegar ao fim, lá fora a época de estreias está chegando perto. Tem coisa nova vindo aí, mas acho que a melhor notícia para quem acompanha séries é que os canais de tv a cabo aqui do Brasil estão quase todos aderindo ao que a HBO já está fazendo com a série de Sookie e cia.: lançamento de episódio com apenas uma semana de intervalo da exibição nos canais gringos. Não acho que seja o fim da pirataria, mas já foi um movimento esperto. Só falta a FOX largar mão dessa porcaria de transmissão de episódios dublados e iei, até vai começar a valer a pena pagar pelos canais fechados _o/

Mas enfim, algumas notícias que estão rolando por aí sobre as séries. Pode conter spoiler, então se você está atrasadinho sobre algum seriado ou outro, melhor não ficar fuçando, há.