Kirk O’Bane

Quem adolesceu no início dos anos 90 como eu, não tinha disponível ainda as maravilhas da Internet. Se você curtia o som de um cara, você comprava o cd, pedia para seu amigo gravar o cd para você ou ficava hooooooooras esperando sua música favorita tocar na rádio para gravar. Também não tínhamos acesso às notícias e demais informações como temos hoje em dia. Não que isso fizesse a nossa adolescência pior, só era diferente.

Um dos casos que melhor ilustram isso é o do sujeito que dá nome ao post. “Kirk O’Bane, Anica? Você pirou? Quem é ele?“. Digamos que trata-se de uma piada internet para quem já leu Um Grande Garoto, do Nick Hornby. Para quem não leu: estou falando do Kurt Cobain.

Continue lendo “Kirk O’Bane”

O Retorno da Revista MAD

Acabei de ler uma notícia no G1 falando que a Revista MAD voltará a ser publicada no Brasil, agora através da editora Panini. Na hora que li o título pensei “Ué, e em algum momento ela deixou de ser publicada?” Para minha surpresa, sim, desde 2006 ela não aparecia nas bancas. No final das contas, a falta de informação sobre o assunto é mais uma vez um sintoma de algo que está ficando cada vez mais comum: deixar de ler as revistas de papel para acompanhar notícias e artigos apenas pela internet.

Sobre o assunto o Sky já escreveu um ótimo post no blog dele, então voltemos à MAD. Pode parecer estranho, mas MAD é uma das minhas recordações mais fortes de infância no que diz respeito às revistas. Lembro que uma vez meu pai chegou em casa com um monte de MAD (e acho que depois meu irmão começou a comprar, não lembro bem, só sei que elas brotavam lá em casa) e aí me apaixonei.

Continue lendo “O Retorno da Revista MAD”

Músicas com chuva

Eu não sei se já deixei isto claro aqui no Hellfire, mas simplesmente adoro chuva. Com o calor que tem feito nos últimos dias, amo ainda mais. Fico aqui lembrando dos versos do Velvet “Who loves the sun?/not everyone“… e já que falei de música, ei, vamos para um novo top5? :mrpurple:

A idéia é essa aí: música com chuva. Músicas que tenham chuva na letra. Eu já esbocei esse top5 em algum lugar/algum momento, mas agora com a tecnologia, posso oferecer para você, dona de casa, um top 5 cheio de videos do youtube (é só clicar nos links). Viva!

Continue lendo “Músicas com chuva”

Os anos 90

Dia desses comentei sobre a notícia de um provável retorno do New Kids on the Block e fiquei com uma pulga atrás da orelha enquanto pensava sobre o cenário musical nos anos 90. Foi o estouro do Nirvana e de outras bandas bacanas como Radiohead, Blur, No Doubt e de artistas como Beck e Alanis. Aqui no Brasil bandas como Skank, Raimundos e Pato Fu e artistas como Chico Science e Cássia Eller conquistaram um lugarzinho ao sol em um cenário até então dominado pelas mesmas bandas de sempre (Legião, Ira, Capital, Paralamas, etc.). É, parece um bom quadro, não?

Mas aí comecei a esmiuçar os arquivos musicais dos anos 90 e encontrei alguns casos que fazem com que eu concorde com a teoria do Fábio: os anos 80 foram tão, mas tão bregas, que ultrapassaram os limites da década e ocuparam um pouco dos 90 com sua breguice. Duvida? Então diz aí se você não lembra de micos como…

Continue lendo “Os anos 90”

Infância, Atreyu e crianças chorando

Como já devo ter contado por aqui, eu tive uma infância feliz. Andava de bicicleta pelo bairro, brincava na casa dos amigos, desenhava, escrevia, cantava, pulava. Tinha ‘n’ pretensões artísticas, que foram ficando para trás com a idade e o avanço da timidez. Planos malucos, esquecidos a partir do momento que deixaram de ser ‘planos’ e a palavra ‘malucos’ foi agregada. Enfim, criança típica de bairro.

Aí, quando você é uma típica criança de bairro, sua vida não é marcada por graaaandes tragédias ou tristezas. Pelo menos não até um certo ponto da sua infância (como quando você descobre que não importa o quanto você gosta de uma pessoa ou bichinho de estimação, às vezes eles morrem). Aí, de onde mais uma criança poderia tirar seu primeiro contato com a tristeza senão através do maravilhoooooso mundo do faz-de-conta hollywoodiano?

Continue lendo “Infância, Atreyu e crianças chorando”

Ren & Stimpy

Não fazem mais desenhos como antigamente. Assisti um episódio de Ren & Stimpy ontem no Fábio. Que saudades das tardes assistindo esse que é um dos desenhos mais pirados e bagacêras que eu já vi até hoje.

Btw, a palavra saudades deveria ter uma foto minha ilustrando o verbete em alguma enciclopédia qualquer.

***

Fui buscar meu histórico no DAA e levei dois sustos:

1. Estou no 10º período
2. Já tive IRA 0,81 um dia (atualmente estou num medíocre 0,62)

***

Continue lendo “Ren & Stimpy”

Melhores e piores dos anos 80

Saiu uma matéria no UOL Música com uma relação dos melhores e piores dos anos 80. A enquete rolou durante dois meses e as músicas selecionadas foram as que mais tocaram nas rádios entre 1980 e 1989. As listas (vou deixar em vermelho as que eu gosto):

Sucessos brasileiros preferidos dos anos 80
“Eduardo e Mônica”, com Legião Urbana (1986)
“Sonífera Ilha”, com os Titãs (1984)
“Que País É Este”, com o Legião Urbana (1987)

“Como Eu Quero”, com Kid Abelha (1984)
“Ideologia”, com Cazuza (1988)
“Menina Veneno”, com Ritchie (1983)
“Um Certo Alguém”, com Lulu Santos (1987)
“Muito Estranho”, com Dalto (1982) (WTF is Dalto?!!!!!)
“Óculos”, com Paralamas do Sucesso (1984)
“Louras Geladas”, com o RPM (1985)

Continue lendo “Melhores e piores dos anos 80”

Caverna do Dragão e seus finais

A Jana mandou um email sobre o final do Caverna do Dragão, e eu que tenho mais de 20 anos e menos coisa para fazer, estava pensando no assunto. A versão que eu conhecia era essa aqui:

Versão I:

(…)o dragão Tiamat seria na verdade um anjo, enviado para dizer que os garotos nunca conseguiriam retornar ao seu mundo, porque eles estavam mortos e no inferno, após um acidente em um parque de diversões. Nesta mesma versão, o Mestre dos Magos e o Vingador seriam o mesmo ser: nada menos que o demônio; e a inocente Uni seria uma ajudante do demônio para impedir que os garotos voltassem para a terra.

Continue lendo “Caverna do Dragão e seus finais”

A-ha

Aniversário do dia: Ray

———-
Aproveitando para deixar registrado o momento Easy FM de ontem. Eu, Jô, Erion e Janier na cantina, e aí começa a tocar ‘hunting hugh and low’ do A-ha. A Jô já está acostumada com minhas cantorias matutinas mas o Janier fez mó cara de susto

Segue a letra da música (que até que é bonitinha, vá!)

Hunting High And Low (A-ha)

Here I am
And within the reach of my hands
She’s sound asleep and she’s sweeter now
Than the wildest dream could have seen her
And I Watch her slipping away

Though’ I know I’ll be hunting high and low
High
There’s no end to the lengths I’ll go to
Hunting high and low
High
There’s no end to lengths I’ll go

To find her again
Upon this my dreams are depending
Through the dark
I sense the pounding of her heart
Next to mine
She’s the sweetest love I could find

So I guess I’ll be hunting high and low
High
There’s no end to the lengths I’ll go to

Hunting High and Low
High
Do you know what it means to love you

I’m hunting high and low
And now she’s telling me she’s got to go away

I’ll always be hunting high and low
Hungry for you
Watching me tearing myself to pieces
Hunting high and low
High
There’s no end to the lengths I’ll go to
Oh, for you I’ll be hunting high and low

Rebelde sem causa

Nossa! Essa música cai como uma luva para certas pessoas. Não dá para não colocar aqui (atenção para a parte grifada, minhas crianças) :mrpurple:
Rebelde sem causa (Ultraje A Rigor)

Meus dois pais me tratam muito bem
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
Meus dois pais me dão muito carinho
(Então porque você se sente sempre tão sozinho?)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente , desabafa aqui com a gente!) Continue lendo “Rebelde sem causa”