Shock Treatment

shocktreatment-overture-frontcovers.jpgUma das teorias do Fábio sobre Sandman é que é bom porque teve um fim. Ele argumenta que histórias que se estendem demais costumam “se perder” ou simplesmente ficarem sem graça (citando aí o caso dos X-Men e aquele morre-não-morre já bem tradicional). E sabe, de certa forma eu até concordo com ele, mas por outro lado fico cá pensando que, como fã, eu quero mais é material novo todo dia (não que reler Sandman não seja um prazer, mas confesso que fiquei toda serelepe quando chegou Noites Sem Fim no mercado).

Acho que de certa forma isso pode ser estendido para qualquer história (se não planejada, é óbvio), independente de em qual mídia ela seja contada. Ontem à noite tive um bom exemplo de histórias que não deveriam ser prolongadas: Shock Treatment, um suposto “Rock Horror Picture Show II”, ambos roteiros de Richard O’Brien.

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Segunda temporada de Dexter

dexter2certofa9.jpgPoisé, começou tudo novamente, incluindo o Dexter também – e eu pude conferir o primeiro episódio do segundo ano ontem à noite. É engraçado que se por um lado Heroes foi um cocô e House foi foda (já, já comento o segundo episódio), Dexter foi maizomeno. Pareceu mais um prolongamento do primeiro ano, o que não é necessariamente ruim.

Agora não temos mais um grande mistério como o do Assassino do Caminhão de Gelo, em compensação, o protagonista está metido em TODAS as frias possíveis (sacou o trocadilho, ahn ahn?). A sensação que dá com tudo isso é que ele está… se humanizando (o que até tem a ver com o título do episódio).

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Roy Orbison

orbison_roy.jpgRoy Orbison é mesmo um sujeito muito injustiçado. Fez músicas muito batutinhas e boas de ouvir em um domingo a tarde e mesmo assim só é lembrado (isso se fazem referência ao compositor, e não à musica) como o cara que criou Oh Pretty Woman, que toca naquele filme com a Julia Roberts.

Sabe, a injustiça maior é que ele deveria ser quase um ícone nérdico. As músicas dele já foram citadas e tocadas em tantos lugares legais que não dá para entender como ele pode ser só o-cara-de-oh-pretty-woman. Duvida? Pois olha só 3 situações nas quais ele foi citado e você pode ter deixado passar batido:

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Fido

fidoposter.jpgVez ou outra a Veja dá uma dentro, pena que nesses casos ela nunca dê tanta ênfase como quando dá umas foras (alguém tem acompanhado a campanha para desmistificarão do Che?). Enfim, dia desses li em uma notinha de poucas linhas algo sobre este filme canadense chamado Fido (que aqui ganhou o subtítulo horroroso de “O Mascote”).

A nota descrevia o enredo basicamente como “humanos vencem a guerra contra os zumbis e os domesticam, mas um menino faz amizade com um desses zumbis“. Poderia ter colocado uma fotografia com a legenda “Zumbis” e eu já teria ficado com vontade de assistir, mas mesmo assim, achei a idéia criativa e fui conferir.

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Procura-se Shut Your Eyes

punto.jpgEntão que a Fiat lançou uma campanha para o carro Punto (nome feio, heim?). Qualquer coisa sobre “viver cada dia“. Poderiam chamar de seize the day, carpe diem, whatever. Mas Punto é feio. Ok, voltando à campanha. A primeira não era muito legal (na realidade, confesso que não entendi muito bem ainda).

Aí, uns dias atrás, começaram a passar uma propaganda de um carinha que encontra uma heroína de HQ e sai para passear e tchananam. Descontando o fato de que é praticamente uma homenagem aos nerds, achei muito bem sacada a idéia, inclusive a conclusão. Mas do que eu gostei mesmo, foi a música tocando no fundo.

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Não tem o que fazer?

23455532.jpgÉ, eu sei. Isso costuma acontecer bastante quando estamos online. Só Deus sabe porque diabos (haha, que joguinho de palavras batuta!) continuamos na internet se não temos mais nada para fazer. Enfim, se este é seu caso, aqui vão algumas dicas da tia Anica (que já tem 10 anos de experiência em nada-para-fazer na internet. Será que dá para colocar isto no currículo?).

Ok, a número um. Twitter. Ok, eu ainda acho que esse é mais indicado para os blogueiros compulsivos, mas de qualquer modo, os stalkers também podem matar um tempinho aqui. O registro é grátis, e a idéia é simples: você tem 140 caracteres para responder “What are you doing?

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Começo de temporada

house0104.jpgEntão que para descansar do corre-corre diário eu deixo o Civilization II de lado e volto para algo ainda mais nérdico: minhas séries favoritas! :love: A quarta temporada de House e a segunda de Heroes estrearam esta semana e é claro que eu não esperaria muito tempo para ter respostas para todas perguntas lançadas nos últimos capítulos das temporadas anteriores, hehe

O que dizer? O pior mesmo foi a decepção com Heroes. Sabe, às vezes o problema de fazer um final de tirar o fôlego é que na hora de juntar os cacos fica tudo extremamente forçado. Neste episódio que começa quatro meses após os eventos do último, nada parece se encaixar naturalmente, e todos aqueles que seriam grandes momentos não deixam de ser grandes clichês (gente sem memória, gente marcada para morrer, sujeito misterioso de capuz, etc.).

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Lição internética do dia: Baixando vídeos do Youtube

funny_new_18.gifNão sei se já aconteceu com você, mas vira e mexe assisto algo no youtube, acho muito legal e aí quando vou mostrar para algum amigo aparece lá a mensagem “Este vídeo não está mais disponível“. Malditos Gremlins! Pois saiba que ainda há esperança, e é mole, mole guardar aqueles que você acha mais bacanas no seu computador.

Antes de mais nada, você precisará instalar um programa que leia a extensão .flv, como por exemplo o nFLVPlayer ou o FLVPlayer (eu só baixei o primeiro, então são sei se o segundo é bom). Estando o programa devidamente instalado, é só seguir estes passos (usarei como exemplo o video do You Know I’m No Good da Amy Winehouse para vocês entenderem melhor):

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FANDOCE (eu quero!)

fandangoschurros.jpgNão sei se já comentei, mas observo muito as coisas jogadas no chão enquanto caminho pelas ruas. Não é que lixo me atraia, na verdade ando de cabeça baixa para sempre ter a desculpa do “Puxa, não te cumprimentei porque não te vi” na manga para quando eu encontrar um semi-conhecido.

Enfim, o fato é que dia desses estava no meio de uma dessas caminhadas cabisbaixas quando dei de cara com um pacotinho rosa. E eis que leio: FANDOCE CHURROS: VEM COM DOCE DE LEITE. E eu que achava que depois do Fandangos com molho de morango não faltava inventar mais nada! E sabe, não estou grávida nem nada, mas desde o dia que vi esse pacote na rua, só tenho pensado em comer o tal do Fandangos. Detalhe: não encontro em nenhum lugar para vender.

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Sobre nossa língua já não tão portuguesa

lingua.jpgRecentemente diversos jornais têm alardeado a tal da reforma ortográfica que provavelmente passará a valer a partir do ano que vem. Alardeiam, mas não informam, o que já é um problema. Porém, problema mesmo, é a forma como estão anunciando que a tal da reforma “facilitará” o “complicado” português, uma vez que dores de cabeça como a crase sumirão do mapa.

Honestamente, a idéia de “unificação da língua” que a tal da reforma tenta defender já é por si só estúpida. As pequenas fronteiras criadas entre o português daqui e o de Portugal, por exemplo, continuarão a existir. Neste caso, primeiro porque aparentemente nossos colonizadores são os únicos sãos a não sucumbirem à babaquice de “unificação”. Além disso, sejamos realistas: as diferenças entre o português brasileiro e os demais são unicamente ortográficas? Claro que não.

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