Um pouco de ultraviolência (com leitinho, é claro!)

Hoje cedo enquanto tomava café vi a notícia sobre o tal do grupo de skinheads que espancou um policial lá em São Paulo. A violência foi tamanha que dizem que tinha até um deles pulando sobre o rosto da vítima, que obviamente ficou completamente desfigurada. E mais uma vez, são os bem nascidos filhos da classe média brasileira, carregando consigo todas as incoerências típicas. A começar, eles têm educação, mas são ignorantes. Não falta qualquer necessidade básica para eles, mas ainda assim se comportam como animais.

Eu fui dar uma pesquisada sobre o tal do movimento para não falar qualquer bobagem, e aparentemente há uma parcela do grupo que não se envolve com esse tipo de barbárie. Por outro lado, temos os casos de grupos que pregam o ódio aos negros, nordestinos (wtf?!) e homossexuais. É sobre esses que falo daqui para frente.

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O mês mais gostoso do ano

Minha memória sempre se funcionou melhor com cheiros. Na lista daqueles que automaticamente me conduzem para bons momentos: cheiro de grama cortada, de café sendo coado, de perfume, de bolo assado em dia de chuva, etc. etc. etc. Tem até uns cheiros mais abstratos, tipo “cheiro de tarde de outono” ou ainda “cheiro de felicidade” mas enfim, o fato é que se existe algo que faz lembranças despertarem para mim, é o cheiro das coisas.

Mas aí chega junho, e junho sempre foi um dos meus meses favoritos (talvez o favorito, porque dezembro é legal também, mas fim de ano é sempre uma correria e aquele calor dos infernos sux). E em junho, o que mais atiça minha memória é o paladar, quase tudo envolvendo aquelas comidinhas típicas de festa junina.

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Plurk

A web está cheia de casos como esse: vai lá um sujeito e tem uma idéia bem sacada que faz muito sucesso. O problema é que faz tanto sucesso, que aí começa a apresentar problemas por simplesmente não dar conta da quantidade de acessos, e o que era diversão acaba virando uma encheção de saco – especialmente quando seu site favorito fica horas fora do ar, ou simplesmente começa a desabilitar ferramentas para dar uma aliviada no servidor.

Isso aconteceu com o fotolog, o orkut e mais recentemente com o twitter. O que todos esses sites têm em comum é que normalmente no momento em que estão atravessando dificuldades técnicas (digamos assim), começam a pipocar diversos outros sites similares. E aí vem a ironia do mundinho virtual. Apesar de os similares funcionarem muito bem (e às vezes até melhor do que as fontes de inspiração), eles nunca conseguem atingir o mesmo número de usuários.

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Os Mortos-Vivos

Tá aí um filme de zumbi diferentão e muito bacana. Acabei alugando meio que aleatoriamente (entrei naquela fase de “se for terror já está valendo”) mas foi uma boa surpresa. Os Mortos-Vivos (Dead&Buried no original) conta a história de um xerife de uma pacata cidade litorânea que precisa investigar uma série de assassinatos que começam a acontecer na região. Os crimes têm em comum o fato de serem sempre violentos (e aqui o “violentos” dá espaço para corpos queimados, agulhas nos olhos, braços arrancados e por aí vai), e sempre contra pessoas de fora da cidade.

O legal é que a história não perde muito tempo com o “mistério” envolvendo as mortes. O xerife vai descobrindo aos poucos as pistas sobre o caso, junto com quem está assistindo ao filme. E com isso, sobra espaço para o horror, com cenas que envolvem perseguições em casas abandonadas que lembram pesadelos típicos. E por falar em pesadelos: Robert Englund (o eterno Freddy Kruger), tem um papel pequeno nesse filme, hehe.

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Teeth

Eu não sei se já aconteceu com vocês, de assistir a um filme tão bizarro, mas TÃO bizarro que você passa dias pensando se gostou ou não do filme. Eu estou nessa desde que assisti Teeth (que aparentemente não tem data de lançamento aqui no Brasil, portanto nada de títulos traduzidos por enquanto). Não dá nem para comentar o plot sem fugir da estranheza: Dawn, uma adolescente obcecada com a idéia de casar virgem, descobre que é diferente das demais garotas – a vagina dela tem dentes. É, isso aí.

Enfim, porque o filme é esquisito? Não, não é pela vagina com dentes, por incrível que pareça. Nem pela quantidade de pênis decepado que começa a aparecer após um certo ponto da história. Na realidade, é porque ele é todo irregular. Você não sabe se é comédia, se é horror, se é panfleto feminista. Poisé, panfleto feminista. Porque se Dawn consegue manter o “segredo” de sua anatomia, é porque todos que o conhecem é na base do estupro ou variantes do desrespeito sexual (até o básico “aposta com amigos”).

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Meu Primeiro Disco

Vi no [arte e vício] e no nerd-o-rama (e eles viram no eudiriaque, que eu não estou conseguindo acessar, nhóum 🙁 ). É tão divertido que já estou planejando fazer mais alguns, hehehe. Então, vamos ao passo-a-passo para você sacar a brincadeirinha:

1) Acesse http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random
O título da primeira página aleatória que aparecer será o nome da sua banda.

2) Clique em http://www.quotationspage.com/random.php3
As últimas quatro palavras da última frase da página formarão o título do seu disco.

3) E depois http://www.flickr.com/explore/interesting/7days/
A terceira foto, não importa qual seja, será a capa do seu disco.

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