Elvis não morreu!

Eu acho impressionante a capacidade que os americanos têm de criar mitos, mais ainda o modo como se relacionam com eles. Tomemos o Elvis como exemplo. Sujeito boa pinta, rebolante e com sonzinho batuta, vira uma espécie de divindade que merece inclusive, uma vigília com vários fãs “celebrando” os 30 anos de morte dele.

(Na realidade eu nunca entendi esse negócio de pessoas serem lembradas pela data de morte. É tipo o John Lennon. Quando que falam dele? No aniversário de morte. A própria palavra “aniversário de morte” parece tão sem sentido para mim… mas enfim, sem divagações, continuemos).

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SeeqPod Music

Fuçar o orkut dos outros tem dessas vantagens. Estava lendo os recados do meu irmão e vi uma sugestão do meu cunhado para ele, o SeeqPod Music. Assim como o Musicovery e o last.fm, é mais um daqueles brinquedinhos para o pessoal que gosta de ouvir uma musiquinha (e já enjoou do que tem no computador :dente: ).

A idéia, como o nome já diz, é fazer busca por música (algumas têm a opção de video também). Ao encontrar a música, você tem à sua disposição informações sobre ela, além de opções já conhecidas como aquela de colocar o player direto em seu blog. Além disso, você pode criar uma playlist fazendo busca por artistas/músicas que quer ouvir, ou simplesmente (isso aí foi o que achei mais divertido) escrever o nome do artista e clicar no botão “Discover” para ouvir sons similares.

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Películas para no dormir

nodormir.jpgEntão, tempos atrás tinha ouvido falar dessa série de filmes feitos para o canal espanhol Telecinco e confesso que não me interessei muito porque mi spañol és fueda e eu jurava que “No” era um chinês que dormiria assistindo aos filmes, então pensei “Por que perderei meu tempo assistindo a um filme que fará No (o chinês) dormir?“.

Quando o Fábio contou que eram histórias de horror (e riu da minha cara por causa do “No”), até me dispus a perder meu tempo, já que os filmes desta série não têm pouco mais de uma hora. Começamos com La habitación del niño (ao contrário do que vocês devem ter calculado, não achei que era um documentário sobre horrores meteorológicos). Os primeiros minutos do filme me conquistaram na hora, especialmente depois que dei um pulo de susto.

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Que meda *_*

Ontem tive um pesadelo envolvendo zumbis e todo aquele blablabla de ter que se esconder em uma casinha furreca e saber que seria pega pelo zumbi mais próximo e tal, nada muito tchananam, embora tivesse uma parte do sonho que contava a origem do Bub, do Dia dos Mortos (eu juro que não tenho assistido filmes de zumbi!).

Enfim, quando vou ler as notícias no outro dia, dou de cara com essa: Brasília vai ser atacada por zumbis. Coincidência, né? Bom, pelo menos valeu de algo. Fiquei bastante curiosa sobre esse tal de “A capital dos mortos”, até porque os trailers pareceram bastante bacanas. Para quem, como eu, curte um filminho com zumbis, não deixem de conferir lá no youtube: trailer 1 e trailer 2 (o primeiro é mais longo mas é melhor).

Meliante rouba para sustentar o vício

Saiu na Reuters: Esquilo chocólatra rouba doces de loja finlandesa. O mais impressionante é ver a descrição do ataque do bichinho. Segundo a dona da loja: “Ele retira o papel cuidadosamente, come o chocolate e sai da loja com o brinquedo“. Diversas coisas passam por minha cabeça desde que li esta notícia. Entre elas:

a) Essa mulher tem noção de quanto custa o Kinder ou ela simplesmente adora esquilos?

b) Crendiospadre, será que ATÉ ESQUILOS sabem montar aqueles brinquedinhos, menos eu?

O azar do Moore (parte I)

Com os comentários sobre as filmagens de Watchmen, fica difícil não voltar ao assunto do azar que o Alan Moore tem com as adaptações feitas a partir dos trabalhos dele. O azar é tamanho, que ele simplesmente decidiu passar o dinheiro que ganha pelos direitos autorais direto para o desenhista da obra – mas em alguns casos até isso deu errado.

De qualquer forma, o mais interessante é que normalmente as adaptações só são ruins para aqueles que leram as HQs. E antes que os fãs mais exaltados das películas joguem pedras nos pobres nerds, venho aqui em defesa desses apontar quais são os problemas que obviamente quem não leu, não consegue reconhecer.

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Os Filhos de Anansi

A Anica de 2002 tinha um problema particularmente sério: ela endeusava seus autores preferidos, não se permitindo admitir que algumas obras desses são simplesmente uma bosta. Neil Gaiman se aplica ao caso. Eu não conseguia conceber a idéia de que o mesmo sujeito que escreveu Sandman poderia falhar nas letras.

E aí Deuses Americanos entrou no baú dos livros lidos como um uma colherada de xarope: tive que engolir. Sempre apontava um erro aqui ou acolá (inclusive o tom praticamente idêntico ao do Stephen King), mas dava de ombros e pensava “É Gaiman.”

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A sessão da tarde dos outros

Tempos atrás desenvolvi uma teoria de que cada qual tem sua própria sessão da tarde. Sabe, aquela coleção de filmes que lembram os momentos que você podia passar a tarde toda esparramado no sofá sem qualquer preocupação a não ser a lição de casa que você faria perto da hora do jantar (ou simplesmente não faria, dependendo do teor de brabeza da professora).

Já tinha reparado isso anteriormente, quando falava de filmes como aquele da carta de amor que circulava por um monte de gente, causando a maior confusão e as pessoas levantavam a sobrancelha. Isso para não falar daqueles que estranham quando cito a dança do tamanduá africano! E que são dos anos 80, como eu!! *olhos arregalados*

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Faço trabalhos de literatura de graça!

…NOT!

Tenho ficado alarmada com a cara de pau de algumas pessoas na internet. “Pessoas” é modo de dizer, já que tratam-se de adolescentes com hormônios à mil e vontade nenhuma de fazer a lição de casa. :mrpurple:

Hoje cedo fui dar uma olhada nos scraps do meu orkut e tinha lá: (sic)”Por favor,achei sua opiniao muito interessante sobre um conto de Machado de Assis falando sobre a MISSA DO GALO.Vc poderia me fazer uma parafrase sobre esse conto?“. Criaturinhas ardilosas! Nos bajulam para que façamos a lição de casa deles!!

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