Um beijo

beijoPara todos os visitantes de Hortolândia, Francisco Morato, Cocal, Esteio, Três Lagoas, Serra, Cabaceiras, Joinville, Teresina, Recife, Belém, Cambori, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Cuiabá, Campo Grande, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Overland Park (alooooou, Kansas!), um beijo para todos vocês e desculpem se o Hellfire não tinha o que você procurava (como ‘club fucas’, ‘uou jogos’ e ‘propaganda lojas disapel’).

Saibam que vocês moram no meu coração, mas que a Anica está em fase turbulenta que durará talvez duas semanas, talvez menos. Como diria Guimarães Rosa, a vida acadêmica é assim mesmo: aperta e afrouxa, sossega e então desenquieta. O que ela quer da gente é coragem.

Não, o Rosa não falou isso sobre a vida acadêmica. Nem acho que a vida acadêmica requeira coragem (talvez litros de café, apenas). Mas enfim, estou passando só para avisar que a falta de atualização diária não significa que o Hellzinho morreu (neváááá!!!).

HmmMuáááááá!

Enquete:

Pense rápido. De todos os filmes feitos em Hollywood que na realidade são uma regravação de filme estrangeiro QUANTOS são melhores do que os originais, QUANTOS preservaram o sentido dos originais e QUANTOS não mastigaram certos momentos para ficar mais ao gosto do consumidor? Aguardo respostas (sério).

Estou fazendo essa pergunta porque ontem eu assisti Asas do Desejo, também conhecido como “O filme que originou Cidade dos Anjos“, entre outras coisas. Desde já vamos deixar claro que ambos têm anjos, anjo que quer ser humano e uma história de amor, mas é .

Continue lendo “Enquete:”

Faltam 2 semanas…

… para o começo da Copa do Mundo. Impressionante como estão pipocando matérias sobre os costumes na Alemanha, lobby para colocar Rogério Ceni no gol (eu concordo!) e, caraca… propagandas mil com as fuças do Ronaldinho.

Sério, não agüento mais. Você vai no mercado e vê o sujeito em todos os cantos. Rótulo de Gatorade, propaganda de guaraná, desodorante, doritos… Isso para não falar do outdoor gigante de banco que tem no caminho para a faculdade. Já estou íntima daquele par de olhos escuros, han han.

Vou desenvolver um tipo de ronaldinhofobia caso não voltem de lá com o Hexa. ¬¬’

Do tempo da vovó

Bom, são quase 3 anos de Hellfire, acho impossível que eu não tenha comentado por aqui sobre minha paixão pelo Oscar Wilde – que hoje em dia é só uma admiração profunda, uma vez que a gente cresce, tromba com uns sujeitos mais interessantes e monogamia literária é um saco, afinal de contas.

Acabou que por conta disso resolvi escolher o Wilde como tema de seminário, e lá vou eu colher livros sobre o fulano e as obras do fulano para me preparar para a apresentação. Aí a Jo emprestou o livro que ela ganhou do Lê, chamado Sempre seu, Oscar: Uma biografia Epistolar e uou, esse negócio de cartas virou meu tipo favorito de biografia agora.

Continue lendo “Do tempo da vovó”

Strange days have found us…

Éééé, eu alertei sobre a instabilidade, só não previa que ficaria fora do ar mesmo. O mais impressionante é como sinto vontade de escrever quando o Hellfire está off. Mil idéias borbulham, uou. Por falar em idéias borbulhando, eu estava pensando aqui o que leva alguém como o Obi Wan a topar participar de um filmeco bizarro como esse tal de A Passagem.

Sabe, não existe nada pior no cinema do que filme que tenta ser inovador. Quer dizer, tem né? Os filmes da Xuxa e algumas continuações tipo Saw II, mas enfim, não é esse ao assunto. O problema de A Passagem é que abusa de recursos estilosos (é só ver a cena inicial para entender), mas o roteiro simplesmente não combina com aquilo tudo. Saca o ‘bonitinho mas ordinário’? Poisé.

Continue lendo “Strange days have found us…”

A verdade

Dezembro de 2002, Berta acabou de cortar o cabelo, visual totalmente novo e arrojado. Não aguenta esperar mais um dia para mostrar o corte para a amiga Candinha e vai visitá-la. Candinha abre a porta e vê o cabelo da amiga e pensa com seus botões “Qual foi o pombo que cagou na cabeça da minha amiga?!“. Porém, ao constatar a expressão radiante de Berta ao perguntar “O que achou? Tá bom??” ela não tem coragem de dar voz aos seus pensamentos e diz:

– Tá liiiindo, Berta! Nossa, ficou assim, super você!

Continue lendo “A verdade”

Isso não é um primeiro ano

Primeiro semestre de curso, embora já esteja quase no fim. Professor termina aula na qual passara literalmente duas horas discutindo um quadro do Magritte, fazendo uma analogia à Literatura. Então, desconsiderando os alunos babando no fundo da sala, os de olhares atônitos, os que ainda tentavam anotar tudo o que ele dizia (para traduzir depois…) ele lança um:

– Como avaliação do bimestre eu quero que vocês façam para mim um ensaio sobre um romance qualquer.

Se queixo caísse de verdade, o som naquela sala de aula seria assustador naquele momento. Alunos ainda não muito íntimos trocam olhares onde podia-se ler: QUE PORRA ELE QUER DIZER COM ISSO?!

Continue lendo “Isso não é um primeiro ano”

Da injustiça das listas dos outros

Dia desses o newspaper comentou sobre uma lista na qual Cidadão Kane estava atrás de O Poderoso Chefão. Eu fui conferir, porque tenho um gosto grande pelos dois filmes (hehe, seguindo a teoria dele, sou mais uma que não foge à regra e gosta do filme do sr. Welles). A primeira sensação que tive foi de um ligeiro orgulho cinéfilo: dos dez primeiros citados, só não assisti dois (Chinatown e Network).

Segunda é de que dói no rim direito ver que segundo essa lista, o Tom Stoppard é reconhecido não pelo genial Rosencrantz e Guildenstern estão Mortos, mas pelo… ecaecaeca Shakespeare Apaixonado. Listas são sempre tão injustas.

Farei uma! =]

Eu não sou gato de Ipanema…

… sou bicho do Paraná! Não sei porque, mas sinto certa nostalgia ao ouvir essa música. De qualquer forma, queria antes de mais nada deixar claro que esse não é um post bairrista, embora tenha começado desse jeito. Nem quero falar das belezas do meu estado (repararam que no mapa da previsão do tempo está quase que só o Paraná azulzinho?!), muito menos de memórias do passado.

A questão é o mercado editorial no Brasil, e de quanta coisa boa perdemos por causa desse círculo vicioso do “ler clássico ou ler aqueles livros altamente divulgados”. Chega livro do Umberto Eco todo mundo fica louco para ler. Lya Luft e aquela campanha gigantesca envolvendo até cartazes na rua, fica quase impossível fugir. Até um Dan Brown para poder falar mal depois, a gente acaba lendo.

Continue lendo “Eu não sou gato de Ipanema…”