Senhoras e senhores: George Bernard Shaw

shawNão é que eu não conhecesse a figura, ouvi falar muito dele. Inclusive em uma optativa que fiz sobre Sátira alguém levou uma página cheia de detalhes biográficos e citações do sujeito. Poréééém, nunca tinha lido nadica de nada dele. E eu tenho noção de que não poderei ler todos os livros do mundo, mas fico feliz por deixar a lista um tanto menor, então aproveitei o intervalo entre “O Continente” e “O Retrato” para a aula de Ficção e História, para ler Pigmaleão, um dos trabalhos mais famosos do Shaw.

O que dizer? Aparentemente, ele tinha a língua muito mais ferina quando tratava-se de Shaw falando do que do Shaw escrevendo. Pigmaleão tem muitas sacadas brilhantes, mas não é o tipo de peça que vaza ácido para todos os lados como podemos falar das peças do Oscar Wilde, por exemplo. Mas isso não quer dizer que ele não apresenta uma bem elaborada crítica social, que fica bem clara no caso de Pigmaleão.

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