O Dicionário do Diabo

Hoje estava fazendo uma pesquisa para meu novo projeto (do qual falarei em outra oportunidade), até porque odeio frase feita mas concordo com o sujeito que disse que nenhum vento sopra à favor de quem não sabe para onde quer ir. Enfim, no meio da pesquisa bati com o nome de Ambrose Bierce, um escritor norte-americano ali da virada do século XIX para o XX.

O engraçado é que lendo o nome ele soa familiar, mas confesso que nunca tive qualquer obra dele em mãos para ler, o que pelo visto não deixa de ser uma pena. Pelo menos se levar em consideração “O Dicionário do Diabo“, publicado dois anos antes do sumiço do autor (sim, ele simplesmente fez póft, sumiu, escafedeu-se. Ninguém sabe, ninguém viu).

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Stardust

stardust.jpg(Porque às vezes é legal só assistir.)

Apesar de ser uma criatura extremamente ranzinza, acho que estou de certo modo amolecendo. Se por um lado bati o pé para o Stardust dublado (aqui em Curitiba quando fui conferir a lista dos filmes em cartaz, só tinha essa opção), por outro quando finalmente assisti ao filme, não reclamei (como sempre faço no caso de adaptação de algo que eu gosto).

Sabe, é aquela coisa: a história é bonitinha. Os personagens são fofinhos. Tudo bem inho, inho e no final das contas, é divertidinho. Para resumir é aquilo: aparentemente, eles não se levam à sério demais, como Keanu e cia. em um Constantine, por exemplo. Isso confere ao filme um pouco daquela inocência do pipocão, que serve só para divertir mesmo, não importando mais a questão da fidelidade à obra.

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Perca um livro

Éééé, isso mesmo, perca um livro. Aliás, perca um BOM livro. A idéia não é exatamente novidade (começou lá por 2001 com o BookCrossing) mas resolvi embarcar nessa depois que vi um post divulgando o site lá no Meia Palavra1. Funcionando como um tipo de incentivo à leitura, para participar do Perca um Livro basta seguir estes passos:

1. Leia um bom livro;
2. Cadastre o livro e escreva seus comentários para pegar seu código único e a etiqueta correspondente ao livro;
3.”Perca” o livro em um lugar público.

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  1. não se cadastrou ainda? Corre lá fazer seu registro para participar! 

Cri(atividade)

Sabe, eu sei que deveria é ficar pasma com a quantidade de operações da Policia Federal que estão pipocando por aí (mais no sentido de “uou, eles trabalham às pampas né?”), mas tem algo que eu não consigo deixar de perceber acompanhando as notícias nos jornais. É, os caras da PF tem muita imaginação.

Se não fosse assim, não teríamos tantos nomes batutas como por exemplo: Operação Taturana, Operação Licomedes (omg, essa é foda. corre na wiki ver o que significa licomedes), Operação Cavalo de Tróia… E isso é só o começo. Como eu já estava com a wiki aberta para saber de donde veio o Licomedes, acabei achando um artigo sobre a PF explicando esses nomes serelepes.
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Divulgando: Contos Irlandeses do Início do Século XX

Uns tempos atrás para uma disciplina de tradução, resenhei um texto muito interessante de Maria Tymoczko falando sobre a tradução na Irlanda e especialmente sobre a importância que determinadas traduções tiveram com relação ao resgate da cultura irlandesa. Trocando em miúdos: palavras têm uma participação enorme dentro das forças criadoras de uma determinada cultura.

Agora, indo um pouco mais além, lembro do Schwartz comentando sobre a importância da tradução que a Elizabeth Bishop fez de poesias de poetas como Carlos Drummond de Andrade para o inglês. “Importância?”, você pergunta. Sim, importância. Porque, como podemos acusar estrangeiros de ignorância, se eles não têm acesso à traduções de nossos melhores poetas? Ou vocês acham que o fato de conhecermos O Corvo não tem absolutamente NADA a ver com Fernando Pessoa, Machado de Assis e outros que se aventuraram nesse caminho? Como podem ver, é uma via de duas mãos.

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Como dizia aquela música do Fuksy Faluta…

cabelos crescem. Enfim, hoje eu tinha hora no salão, queria fazer uma super mudança e ficar tipo Victoria Beckham, mas no fim sabe como é, falou mais alto a velha dentro de mim e fiquei no básico. Mas a questão é que depois de passar cinco (isso aí, CINCO) horas no salão cheguei a uma conclusão: Nelsão não estava tão errado assim. Pelo menos no que diz respeito às mulheres vaidosas. Sim, elas gostam de apanhar. Não tem nada, absolutamente NADA que justifique secador pelando no couro cabeludo, tinta pinicando, e todos esses outros absurdos pelos quais se passa em nome da beleza.

Juro que em determinado momento tive vontade de dizer “Mulé, deixa do jeito que está que eu vou indo!”. Não me levem à mal. Até tenho minha parcela de vaidade. Mas no momento eu morro de inveja dos carinhas que vão ao barbeiro e dizem “O DE SEMPRE!” e em poucos minutos saem de lá felizes e contentes.

Ídolos (há, há)

Sabe, eu até estava para jogar a culpa na falta de tempo, mas hoje que tenho uma tarde inteira livre percebo que estou sem muita vontade de escrever também. A banca-american-idol de ontem me derrubou, saí de lá pensando “Wtf, vai ver não sirvo para isso”. Mas amanhã é um outro dia e eu juro que jamais passarei fome em toda a minha vida. E bem, eu fui citada.

Mas mudando de saco para mala, hoje estava fuçando aqui e acolá e parei no tal do Bloglog da Globo.com. Alguém já viu isso? Fantástico. Lá você pode acessar blogs de pessoas batutas como Carolina Dieckmann, Thais Lopes (heim?), Solange Frazão e Alinne Moraes. Tudo gente como a gente saca? É legal ver que o blog deles também têm problemas de configuração e uou, eles também têm minhocas na cabeça. Tá loco. Pior que tem gente que lê assiduamente.

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