Nerd ma non troppo

rpg.jpgQuem acompanha há algum tempo o Hellfire (que no dia 1º de julho fez seu terceiro aniversário – o que passou totalmente batido. Shame on me! :doh: ), sabe que bem, eu tenho lá um certo orgulho por ser “nerd“. Até por conta desse “orgulho” acabei vencendo todas as resitências e finalmente topando o negócio do RPG – no qual estou envolvida desde dezembro do ano passado (ou algo que o valha).

Aí, sob a promessa de ganhar um conjunto de dados (êêê!) fui bem comportadinha ao tal do Encontro Internacional de RPG. Segundo o Fábio (*voz de narrador do Discovery Channel*) “uma vez por ano os nerds saem em revoada de suas casas para o Encontro Internacional de RPG buscando parceiros compatíveis para dar continuidade à espécie“. A idéia toda parece bem bacana, minha única reclamação na verdade foi o preço do dado (uma caixinha custava 35 reais, e separado vendiam cada dado por 3 reais, absurdo!).

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Sobre Meninas e Gatos

Dia corrido ontem, especialmente porque descobri o quão ingrata é a tarefa de colocar a Miu dentro de uma caixa para levá-la ao veterinário. Depois um coração partido vendo a gatinha se batendo um monte com aquele conezinho no pescoço – sequer sendo reconhecida pelo irmãozinho. Aí chego em casa hoje cedo contando das aventuras de ontem, e minha mãe conta que levou Sofia ontem para passear no Jardim Botânico.

Diz ela que em certo momento a Sofia falou de jogar moedas na fonte para fazer desejo. O primeiro desejo dela foi de ganhar uma fantasia de super gatinha de gelo. O segundo? “Mara, lembra que na outra casa que você morava tinha o Puck? Eu queria o Puck de volta”.

Nhó! :love:

A Liga Extraordinária

Nããããão!! Esqueça o filme!! Mesmo porque o Moore tem um azar do cão quando o assunto é adaptação para o cinema, especialmente no que diz respeito a adaptação de A Liga Extraordinária, uma HQ BRILHANTE que virou um… bem, um filme tipo Sessão da Tarde, para não esculachar demais.

Quem me apresentou essa HQ foi o Kim, na primeira visita dele aqui em Curitiba. Lembro que simplesmente devorei o primeiro volume, que tinha na contracapa o seguinte resumo:

“Inglaterra, 1898. Cumprindo ordens do enigmático M, o agente secreto Campion Bond convoca a Srta. Mina Murray para reunir um grupo de homens extraordinários e, com eles, formar uma equipe de agentes secretos a serviço da coroa britânica. Esses homens, espalhados pelos quatro cantos do mundo são: Capitão Nemo, Allan Quartermain, Hawley Griffin e Dr. Henry Jekyll. Mas reunir tão incomum equipe é apenas o início das aventuras da Srta. Murray. Quando um poderoso criminoso chinês conhecido apenas como o “Doutor” rouba um elemento químico que pode dar o controle dos céus a quem o possuir, esse estranho grupo de anti-heróis deverá enfrentar um dos maiores perigos que o mundo já conheceu para salvar o império britânico da destruição certa. No entanto, nada irá se comparar à descoberta chocante da verdadeira identidade do Sr. M… Os maiores heróis da literatura fantástica, reunidos num grandioso clássico dos Quadrinhos Modernos! As Aventuras da Liga Extraordinária!

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Science Fiction (tchururur…)

O ócio e a falta de vergonha na cara por alguma coincidência estavam juntos no mesmo momento em que passava na GNT um documentário sobre ‘Os Filmes da Meia Noite‘, e fiquei lá, estiradona no sofá assistindo, especialmente porque teve uma parte beeeem comprida sobre o filme Rocky Horror Picture Show.

Tá aí um filme bizarro (em todos os sentidos): assisti pela primeira vez em 2002, no que seria a primeira noite de MOSQUEMOM e lembro até hoje do… susto? que levei quando vi o Dr. Frank-n-Furter pela primeira vez. E lembro também de como me diverti ao ver a cara de outras pessoas quando o viram pela primeira vez, hehe.

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Se (ou: Sobre Melissas e epifanias)

Quando acontece algo incomum na sua vida – mais para o mal do que para o bem – é comum costumarmos avaliar todas as pequenas ações ou decisões que nos levaram para aqui. Ontem, por exemplo.

Se o Fábio não tivesse hora marcada no contador e eu me oferecido para ir junto,

Se eu não tivesse decidido usar Melissa ao invés de tamanco de madeira,

Se o almoço não tivesse atrasado,

Se a Melissa não tivesse arrebentado,

Se eu não tivesse ligado para casa pedindo que levassem o tamanco de madeira até onde eu estava,

Se minha mãe não tivesse alcançado a Renata a tempo de fazê-la entregar o tamanco para mim antes de sair,

Se eu não estivesse atrasada e por causa disso, tivesse aceito a carona da Renata até o lugar onde fiquei de encontrar o Fábio

Se eu tivesse pedido para a Renata me deixar um pouco mais na frente do lugar onde eu marquei com o Fábio

etc.

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Valinor

A Valinor recentemente fez cinco anos, dos quais posso dizer que pelo menos quatro eu acompanhei de perto. É um tempo enorme se for pensar em termos de sites que focam em determinado assunto, especialmente um assunto que já não está mais tão em voga assim (pelo menos não tanto quanto na época dos filmes). Se for fazer uma pesquisa nos sites brasileiros, muitos simplesmente deixaram de existir nesse tempo – alguns permanecem online, mas sem qualquer atualização (o que não é o caso da Valinor, que sempre tem novidades: sejam artigos, imagens novas para a galeria, notícias, etc). Em suma: não paramos nunca.

E eu sei que falo daquele jeito meio suspeito de tia falando de sobrinho, mas o fato é que tenho um tremendo orgulho por estarmos no ar, apesar de todas as dificuldades. Uma delas atualmente é nosso servidor (que por acaso também é o servidor do Hellfire): nesse momento estamos hospedados de favor no servidor de um sujeito muito legal, que tem uma paciência de Jó conosco. Mas reconhecemos que a Valinor é grande demais e, por conta disso, carrega problemas demais, o que exige uma paciência de Jó plus para continuarmos lá.

Por conta disso, estamos planejando uma migração para um outro servidor, pago. Como o Deriel não aprendeu a lição de colocar na Equipe apenas pessoas que ganham mais de 5.000 reais por mês, dinheiro é uma dificuldade, e por isso estamos recorrendo a outros meios de consegui-lo que não seja o EI, VOCÊ AÍ, ME DÁ UM DINHEIRO AÍ, ME DÁ UM DINHEIRO AÍ!

Um deles é uma parceria com o Submarino, do tipo que muitos devem conhecer: as compras feitas através da Valinor renderão para nós ‘x%’, de acordo com cada categoria de item comprado. Para nos ajudar, basta acrescentar um &franq=167789 no final do link. Um exemplo: você quer comprar um super box do terceiro ano da série Star Trek para dar de presente para mim ( :mrpurple: ). Antes de clicar em ‘comprar’, basta colocar o &franq=167789 no final do link e concluir a compra. Buenas, aí você ajudou a Valinor e fez uma Anica feliz! 😀

Para os que gostam de terror

(O que exclui você, Newspaper :dente: )

No último final de semana assisti um filme bem batuta, chamado ‘Salvage‘. Como eu não faço a menor idéia se esse filme já chegou (ou chegará) por essas bandas, não sei qual é (ou será) o título em português. Mas se você gosta de terror e der de cara com esse filme em qualquer situação, VEJA.

O filme conta a história de uma garota que é brutalmente assassinada e uepa! Acorda no outro dia vivinha da silva. Mas certos eventos do dia do seu assassinato passam a se repetir, especialmente a aparição de seu assassino, a todo momento. Ela estará louca? Ela estará sonhando? Ela estará chapada?

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Medo Descoberto

Eu nunca pensei que as pessoas pudessem ter medos sem saber que os têm, até acontecer comigo. Na minha jornada de retorno da Bettegolândia passei mais de quatro horas dentro de um ônibus todo fechado e com um ar condicionado funcionando mal. Eis que um fulano decide fumar no banheiro do busão – uma vez que lei proíbe fumar dentro do ônibus, mas não fala nada a respeito de banheiro.

É óbvio que o ar ficou pestiado com a fumaça de cigarro. Mas hey, o medo recém descoberto nada tem a ver com fumaça de cigarro em ônibus com janelas lacradas! A questão é que, conversando com o Fábio sobre o infeliz que foi o banheiro (que a essa altura já estava sendo xingado pelo ônibus inteiro), falei qualquer coisa sobre “o buraquinho da privada”.

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Ideologia emburrece (e a Veja também)

Como a maioria de vocês não deve saber, estive fora nesse final de semana, visitando os sogros e vendo um super show pirotécnico (que envolvia até foguetes que estouravam tipo borboletinhas, super Gandalf aquilo, fiquei imaginando quando apareceria o dragão). Enfim, lá por bandas Betteguenianas eu li uma Veja antes de dormir. Uou, eu sou meio esquecida e nem lembro do número – acho que é da semana anterior, com a reportagem de capa sobre tipos de pele (aliás, em ano de eleição é super importante saber que você tem pele oleosa, firme e sensível, né?).

Bom, apesar de ser a Veja, a revista teve um momento interessante: abriu com uma entrevista com uma filósofa-cientista-social-ou-algo-que-o-valha que afirmava que bem, ideologia emburrece. Agora você sacou o motivo do título, nééé? A idéia dela tinha mais a ver com política, ser de esquerda ou direita, e afins.
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E acabou!

O problema de você assumir de coração que gosta de uma coisa, é que você estará aberto para todo tipo de coisa: crítica, julgamento, questionamento e, principalmente, tiração de sarro. E isso estranhamente fica mais forte quando o assunto é futebol.

Veja só o caso do Del Piero. Eu tinha lá meus 15 anos quando o vi jogando pela Juve pela primeira vez, e como toda adolescente com muito tempo de sobra, virei fã número um – com todos os micos que essa condição oferece (os quais eu obviamente não revelarei aqui).

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