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Olá, amiguinhos! Vocês devem estar mor-ren-do de curiosidade sobre minha mudança do Principado do Uberaba para a Terra da Alegria (aka: Cristo Rei), ahn? Bem, se não estiverem azar, porque é disso que vou falar. Até rima, veja só como os ares do bairro novo fazem bem para minha alma de poeta!


(Essa é a foto da última vez que cheguei em casa. Bem, “naquelaaa” casa.)

Ok, a mudança em si: fui dormir no Fá na noite anterior e acabei acordando às 5:30 da manhã para chegar cedo em casa e ajudar minha mãe com os últimos detalhes. Os moços da mudança chegaram por volta de 9:30 e nesse momento entendi perfeitamente a expressão “mais perdida que cachorro em dia de mudança”.


(Mudança Canarinho, serviço muito eficiente!)

Chego no apartamento novo e descubro várias coisas:

a) Não há espaço para meus livros
b) Não há espaço para minhas tralhas
c) Não há espaço para minhas roupas

Além de levar vários sustos como:

a) Minha mãe segurando a torre do meu computador de cabeça para baixo
b) A possibilidade de não ter tomada de telefone no meu quarto
c) O aquecedor desregulado e, por conseqüência, o chuveiro frio

E então por volta das 18:00 eu surto (as usual) e não paro de chorar. Minha mãe me manda para o Fábio, já que surtada daquele jeito eu não poderia ajudar ninguém. No Fá eu obviamente me acalmo, durmo feliz e contente e recarrego as energias para o outro dia.

No sábado, quando chegamos em casa todo mundo já tinha organizado tudo, então aquele meu pânico inicial já tinha passado. Eu e o Fábio ficamos nos entretendo com passeios pela Terra da Alegria, quentão no Pão de Açúcar (muito bom, recomendo, hehe), passeio no Jardim Botânico e por aí vai.

Ele volta para casa, eu fico. Não dá nem duas horas eu descubro que a vida sem tv a cabo e adsl é insuportavelmente entediante, tomo um banho e vou me esconder no Fábio. Por isso aquela foto no meu flog, by the way. Ainda vou estudar os efeitos terapêuticos do Fábio, hehe.

Ok, voltando aos primeiros dias de mudança. Durante a madrugada de sábado descobri como a vida ao lado de um moço que entende de informatiquês pode ser excitante: a migração da Valinor não estava funcionando, e ele quase não dormiu e não me deixou dormir também. Diz ele que foi só lá por 5 e pouco, mas eu tenho a sensação de que acordei a noite toda. Enfim, durante o domingo ele ficou acertando as questões da migração, vimos A Pequena Loja dos Horrores, etc. Basicamente me dei ao luxo de esquecer que tinha coisa para arrumar por aqui ainda.


(Fá locão na frente do computador cuidando da Valinor)

Chega segunda-feira ainda sem tv a cabo e adsl. Durante o dia penso em questões profundas como “Por que será que a unha do dedão demora mais para crescer?” e dou uma bela esnobada no Benigni e não assisto “A Vida é Bela” na Sessão da Tarde (nota mental: hoje passa “Um Príncipe em Nova York”, que eu adooooooro e certamente assistirei). O moço do telefone chega (número novo, não peçam que eu não vou divulgar hehehe), mas… tcharam! Nada de adsl. O rapaz diz que tenho até 23 horas de terça para esperar, aí depois disso posso reclamar. Legal, né?

E hoje é terça. Liguei lá na Brasil Telecom (COMO ASSIM ESPERAR ATÉ AS 23HRS?!!!!!), mas não deveria ter feito isso, porque aparentemente o prazo se prolongou enquanto eu dormia, agora tenho que ficar sem adsl até as 17hrs do dia 29. Cool. Sim, eu estou offline, escrevendo isso no bloco de notas.


(Essa é a vista da janela do meu quarto)

Mas é isso aí. Vou lá fazer um strogonoff pro almoço, apertar o Puck (que se adpatou muito bem ao apartamento, diga-se de passagem) e, bem, ler Ulisses, né? Ontem à noite enquanto eu pintava o cabelo eu recomecei a ler. Ótima combinação. Amônia e Joyce.

Agora chega.

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