112265122156050063

Ok, não sei bem como colocar isso aqui. Mas às vezes tenho a sensação de que sou a única pessoa que embala momentos em papel celofane, digamos assim. Explicando: eu jamais comeria um cachorro quente pós balada com uam nova amizade, depois que fiz isso com a Nane diversas vezes. Porque eu vejo nesse novo amigo uma possibilidade de… mudar.

E não é só pelo mudar. É que tenho um carinho enorme pelos momentos que tenho com determinada pessoa, e por isso sinto mal tentando, de certa forma, impor para outro alguém o que gostaria de reviver.

A coisa toda me incomoda especialmente no que diz respeito a “momentos em casal”. Há um quê de acomodação em incluir o namorado em uma rotina que já existia antes com outra pessoa. É quase como tirar um para colocar outro. Aí repetem-se apelidos, programas de finais de semana, declarações, brincadeiras…

E pior: a outra pessoa nem sabe que está só repetindo algo que já aconteceu antes. Ou sabe, né? Agora, fica a pergunta: tem sentido mudar, para continuar tudo igual?

***

Após almoço com a dona Jô, peguei emprestado o Laranja Mecânica para ler (eu vou dar chicotada em quem vier aqui comentar um “Ué, mas Laranja Mecânica não é um filme?”). Tem tudo para ser uma das melhores experiências literárias do ano, pelo menos acredito que sim. Obviamente deixarei para falar do livro quando terminá-lo.

O mesmo vale para o Gozo Fabuloso (do Leminski) que o Fá me emprestou ontem. Enquanto preparávamos croutons (somos chiques, benhê!) eu já li alguns dos contos e digo uma coisa: foda. Morro de inveja de quem tem talento em prosa e em verso, devo confessar.

O que me faz lembrar do pai do Voltaire, que costumava dizer sobre seus filhos “Tenho dois idiotas em casa: um em prosa, e outro em verso”.

112257597618092729

Pronto, dessurtei. E vamos ao Quizz que tirei lá do Eu Diria Que…

1. melhores filmes dos últimos anos:

Dogville
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças
Herói
Kill Bill vol.2
As Invasões Bárbaras

CADÊ O NÚMERO DOIS?
(pergunto o mesmo)

3. Atores com pujança:

Orson Welles
John Cusack
Kevin Spacey
Kenneth Branagh
Humphrey Bogart

4. atrizes de mão cheia:

Rita Hayworth
Scarlett Johansson
Nicole Kidman
Marilyn Monroe
Catherine Zeta-Jones

5. o meu musical:

Chicago

6. realizador(es) com ‘r’ grande:

Tim Burton
Quentin Tarantino
Stanley Kubrick
David Lynch
Orson Welles

Então, aí vocês fazem como eu, copiam e colocam lá no blog de vocês, ou respondem aí, só para minha caixa de comentários não ficar fazendo ‘cri cri cri’ e tal.

112239016727052104

Futuro…

Eu tenho medo de um monte de coisas. Vacas, hospitais, fogos de artifício, ladrão, elevador velho, de ficar cega, palhaços, piriguetes sem noção, portas de armários abertas, estranhos na janela e por aí vai.

Mas acho que nada me dá tanto medo quanto o futuro. A longo ou curto prazo, tanto faz: a idéia de pensar no que está por vir me dá pânico. E o engraçado é que quando você é mais novo, pode ir adiando o momento de pensar a respeito, mas chega um momento que o cerco se fecha e a coisa se torna inevitável. Futuro do presente…

Mais um ano de faculdade? O que fazer depois disso? O que eu quero para mim? Talvez o que assuste não seja o futuro em si, mas a falta de perspectivas. Quando ainda é sonho, não pode virar fracasso.

***

Passado…

Internet é uma ferramenta cheia de qualidades contraditórias. Por exemplo, ao mesmo tempo que uma das vantagens dela é ser uma espécie de arquivo gigante, isso também pode ser o pior dela.

Especialmente quando você tem lá seus 8 anos de acesso (sim, eu sei que tem gente que freqüenta há mais tempo do que isso, me poupem dos comentários do tempo da internet à manivela que o post não é sobre isso). Você já andou por ali e por aqui, deixou opiniões e um tanto de sua história aos pedaços no meio.

A praga é que independente de você não querer relembrar ou saber de certas coisas, elas acabam aparecendo para você. É quase como se você estivesse passeando em um shopping e alguém te puxasse do nada para uma sala de museu.

Um passeio nem sempre agradável, se levar em conta as perguntas levantadas. Pretérito Imperfeito…

***

Presente…

?

O Império do Sol e o tempo

Bem, acabei me distraindo e não consegui ver todo ‘O Império do Sol’, mas vou locá-lo em breve, esse filme vale muito a pena assistir. É impressionante, mas toda vez que o John Malkovich aparece na tela como o Basie eu penso em como é importante para um ator a escolha dos papéis: não é que a interpretação dele não valha nada, mas o Malkovich poderia fazer das tripas coração e não agradaria tanto se a personagem Basie não fosse bem construída. É um dos filhos da puta mais cativantes que já vi no cinema, por assim dizer.

Agora, por falar em cativar, como é que esse moleque:

vira essa coisa totosa aqui:

???

É… nem sempre o tempo é um inimigo. Agora vocês me dão licença que eu vou me afogar em um caneco de Toddy Floresta Negra.

112229637710781257

Vazio agudo
ando meio cheio
de tudo*

e talz.

Mããããs temos boas notícias! E por incrível que possa parecer, são coisas que não envolvem dinheiro (pelo menos não o meu). Hoje à tarde passa na HBO o ótimo Império do Sol (do tempo que o Christian Bale ainda não tinha tanquinho, he he he) e à noite no Telecine tem Belle de Jour. Iupi!!!!

*é do Leminski

***

Só porque hoje cedo estou ouvindo Queen:

Insanity laughs under pressure we’re cracking
Why Can’t we give ourselves one more chance?
Why can’t we give love that one more chance?
Why can’t we give love give love give love?
Give love give love give love give love give love give love?
Cause love’s such an old fashioned word
And love dares you to care
For the people on the edge of the night
And love dares you to change our way
Of caring about ourselves
This is our last dance
This is our last dance
This is ourselves
Under Pressure
Under Pressure
Pressure

Que mundo louco…

112203988363719480

Eu sei que já postei isso hoje no meu flog mas…

The Rocky Horror Picture Show in 30 seconds re-enacted by bunnies!!!! LET’S DO THE TIIIIIIME WARP AGAAAAIN!!!!!!!!

***

Ontem no final da tarde recebi visita da Lu e do Kado. Espero que eles não tenham ficado chocados com a bagunça da casa e as paredes verdes da sala, hehe.

Essa é a pior coisa sobre casa alugada: você não pode mudar as coisas, não pode pintar parede, reformar nem nada. Enfim, adaptar ao seu gosto. Mas ok, não tenho muito o que dizer, fora a parede verde gosto de tudo aqui.

112196643987709987

Está frio, estou entediada então vou fazer um top 5. Dessa vez resolvi homenagear um dos lugares da internet onde mais tenho passado (ou deveria dizer ‘perdido’?) meu tempo. Vamos hoje ao…

TOP 5 COMUNIDADES ESTRANHAS DO ORKUT

5.I Never Had Sex With the Pope

4. Depressed, Ugly & Paranoid

3.Jaca Tem um Cheiro Sincero

2.Literatura, Queijo & Fórmula 1

1. Nunca Morri Jogando Bola

112187391337278478

Scrap no Orkut: Alô Aninha..serei eternamente nostalgico de carteirinha,principalmente quando se trata de pessoas que de alguma forma em algum momento fiz parte da evolução das mesmas…paixão é droga porque por ela fazemos besteira…mas amor é eterno. amei vcs um dia e continuarei amando até o fim da minha vida…muito bom revê-la beijos mil do amigo Zé Gonçalves(ZÉGO)

Zé Gonçalves foi meu professor de Educação Artística no Nossa Senhora de Lourdes (o ‘Lourdão’), lugar onde estudei durante toda a minha vida. Foi ler esse scrap e começar a lembrar de como era bom estudar nesse colégio. Não só porque a infância/adolescência são tempos mais fáceis: o Lourdão era especial mesmo.

Era um colégio de freiras, mas o catolicismo não nos era empurrado goela abaixo, e as aulas de Ensino Religioso sempre viravam palcos de ótimos debates. Tínhamos inspetores como o Pedro e a Tia Lia que nos conheciam pelo nome. Professores que deram aula para gente da 5ª até a 8ª série (o caso do Zé). Amigos que nos acompanharam desde o jardim de infância. Era tanta liberdade, tantos professores maravilhosos como a Laís e o Cleomar…

Eu queria de verdade ter a mesma sorte que minha mãe teve quando eu fosse matricular meus filhos em algum colégio. Eu sei que muito do que sou eu devo ao Lourdão e as pessoas que conheci lá (e também ao Xou da Xuxa, o Rá-Tim-Bum e a Sessão da Tarde ).

***

Ok, a pira do momento é: eu acho que esse mundo não passa de um fruto da minha imaginação. Eu sustentava essa idéia no fato de reencontrar estranhos na rua em lugares e dias diferentes. Mas aí um fulano qualquer poderia dizer “Duh, se vocês moram na mesma cidade a probabilidade de se encontrarem são grandes” e eu deixei para lá.

Mas tenho observado anotações em cadernos velhos e… gente, eu acho que estou criando todos vocês. Tem elementos que largo por aí que bate muito com pessoas que conheço. Se minha pira não for uma pira (hohoho), acho que vou anotar em algum canto algo sobre achar um baú cheio de dinheiro e uma viagem para a Inglaterra.

Um PS pra Marília: Hey, lembra daquele livro que eu ia dedicar pra você e para o Carlos Germano (hihihihi)? Tem uma personagem lá que é o Fá cuspido e escarrado. ME-DO!!

112177867974725735

Da Utilidade do Cheiro no Papel Higiênico

Ok, agora basta. Estou cansada de ouvir as pessoas citando o cheiro no papel higiênico como algo inútil ou ainda aquelas arregaladas básicas de olho seguidas do questionamento “O que importa o cheiro? Vai ficar cheio de cocô mesmo!” As pessoas devem compreender que o cheiro no papel não é inútil!! Eu, que de quando em quando sou amiga dona de casa, explico para vocês: o cheirinho do papel higiênico se espalha pela região na qual ele se encontra, tornando o odor pós-número 2 do banheiro menos desagradável. Entenderam?

A única coisa que eu não vejo utilidade é naqueles coelhinhos e cachorrinhos fofos que deixam estampados no papel. De repente é para alegrar o ambiente, sabe-se lá. Enfim, o importante é que de hoje em diante vocês já sabem: o cheiro do papel não é inútil. Diga-se de passagem, alguns papéis com cheiro estão mais baratos do que os sem. Tá aí um milagre econômico que não sei explicar.

Que tédio, preciso de café, pão e dinheiro. Volto depois.