Histórias de Natal

Natal? Agora, Anica? Sim, eu sei que é dia 27. Mas eu estou caradepaumente copiando um post que coloquei no Meia Palavra no dia 25/12, só porque não gosto de deixar o blog sem atualização por muito tempo (e nesta semana estranha entre o natal e o ano novo a tendência é que ele fique às moscas mesmo). O original você pode conferir aqui.

É quase um top5 de histórias com Natal como pano de fundo. Quase top5 porque são cinco mas elas estão organizadas de forma aleatória, e não de favoritismo (como acontece com os top5). Aproveito e já deixo o espaço aberto aqui: você lembra de alguma história com ano novo como pano de fundo? Não consigo pensar em nada agora, fora Harry& Sally (mas aí já é cinema). Se você lembrar, comenta aí e refresque minha memória, hehe.

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Bonequinha de Luxo (Truman Capote)

Sei que devemos muito à Audrey Hepburn por imortalizar a imagem de Holly Golightly em frente à joalheria Tiffany’s no filme Bonequinha de Luxo (1961). Mas é só depois de terminar a novela escrita por Truman Capote que você se dá conta que a personagem era na realidade um presente para a atriz, porque ela já vem pronta: arrebatadora, cativante. Página após página o narrador, visivelmente apaixonado pela moça, a apresenta para o leitor de modo que é impossível terminar a história não amando Holly Golightly.

São pequenas manias (como coçar o nariz quando sua privacidade é invadida), o jeito tagarela, inocente e ao mesmo tempo esperto, sonhador e calculista. Não dá para explicar. É uma combinação de elementos que prendem ao leitor da novela porque ele quer mais Holly, saber mais dela. Dia desses ao falar de Amuleto (Roberto Bolaño) comentei sobre a dificuldade de um homem escrever uma personagem feminina e de como eram raros os que conseguiam fazer isso sem cair em clichês. Pois bem, coloquem Capote na lista. Holly é a personagem feminina mais encantadora da qual tenho lembrança. Continue lendo “Bonequinha de Luxo (Truman Capote)”