Cinquenta Tons de Liberdade (E.L. James)

Sim, aqui estou eu de novo. Após comentar Cinquenta Tons de Cinza e Cinquenta Tons Mais Escuros, chegou a vez do último volume da série escrita por E.L. James. Com meu TOC para terminar séries eu acho até irônico do título, Cinquenta Tons de Liberdade. Siiiiim, finalmente livre! Ou não. Mas adianto-me. Vamos por partes, até porque se tem uma lição preciosa que esses livros dão é que a mulherada adora preliminares. Então que eu tinha brincado no meu post anterior que com o Grey pedindo Anastasia em casamento não sobraria muita coisa para contar nesse terceiro livro. Estava enganada. James aparentemente percebeu que juntar um enredo com a putaria dá certo, e resolveu embarcar fundo nisso, oferecendo para a protagonista não só um antagonista, mas dois.

Não que eles sejam novidade dentro da trama, a única coisa que aconteceu é que James deu um pouco mais de espaço para eles. O primeiro é Jack Hyde, o ex-chefe de Anastasia, que por incrível que pareça está mais disposto a atormentar Christian do que a garota. Por causa dele o livro tem até cena de perseguição de carro. E eu, que odeio perseguição de carro até no cinema, obviamente odiei a personagem. O segundo é a boa e velha (sem trocadilho, haha) Mrs. Robinson/Elena, que surge como pivô de uma das ‘n’ brigas de Grey e Ana. E cheesus, como esses dois brigam. Tem até um momento em que Grey, mais inteligente do que um grão de bico, resolve marcar os peitos de Ana com chupões para que ela não fizesse mais topless. Pois é. E se você não gosta de DR, imagina que emocionante que é acompanhar DR alheia, que invariavelmente apresenta um diálogo do tipo:

– Eu estou muito bravo com você, Ana!

– Por favor, não fique bravo comigo.

– Mas eu estou. E eu vou te dar…. PORRADA. Continue lendo “Cinquenta Tons de Liberdade (E.L. James)”

Cinema com mamadeira 2

Não deixa de ser engraçado que logo o número 2 do Cinema com mamadeira seja quase todo com filmes que revi, e não filmes novos. Se o tempo é curto, por que estou assistindo novamente alguns filmes? Bem, a resposta é óbvia: porque eles valem a pena. Ou porque esqueci que já tinha visto, há. De qualquer forma, vamos lá, um pouco sobre cada um deles.

O melhor amigo da noiva (2008): Era uma noite aleatória, eu estava morta de cansaço e não queria nada além de uma comediazinha bonitinha e aí vi esta opção no Netflix e resolvi conferir. E né, pelo menos nos primeiros minutos pareceu entregar o que eu queria. Vemos Patrick Dempsey como Tom, um carinha pegador que não se prende a ninguém previsivelmente se apaixonando pela melhor amiga Hannah justo no momento em que ela larga mão do amor platônico por ele para ficar com outro cara. Aí eu comecei a pensar “Peraí, tudo bem que o enredo é previsível, mas isso tudo está começando a soar muuuuito familiar”. Pensei que estava confundindo com algum outro filme que envolvesse casamento, fura olho e afins, e então quando eles chegam na Escócia (sim, vergonhosamente uma parte já bem avançada do filme) eu me dei conta de que já tinha assistido O melhor amigo da noiva. Não lembro quando, não tenho nada anotado – muito provavelmente nos meses finais da gravidez ou em algum momento dos primeiros meses do Arthur, quando não dormir era algo bastante comum. Enfim, o filme não é ruim. Só dá aquele arrependimento ter usado meu tempo revendo algo quando tem tanta coisa que ainda não vi. Continue lendo “Cinema com mamadeira 2”