Finalizando a história dos outros

Hoje em dia infelizmente não sofro mais desse mal, porém durante a infância eu era uma criança bastante criativa.  E provavelmente dada a muitos silêncios, se for levar em consideração o grau de pirações. Por exemplo, lembro que quando ainda não sabia ler eu ficava inventando história para as figurinhas que vi nos gibis da Mônica – inclusive achava que o botão do travesseiro do Chico Bento era um mosquito venenoso e ele estava indo dormir sem perceber o perigo que se aproximava dele e…

… ok, acho que deu para entender. Mas sabe, o pior é quando eu acabava de certa forma acreditando na minha versão dos fatos. Por exemplo, eu não assisti A Fantástica Fábrica de Chocolate até o fim (o antigo) e até assistir a versão nova, eu jurava de pé juntos que o Willy Wonka usava pedacinhos de crianças em suas receitas e que o final provavelmente consistia na pirralhada salvando a própria pele e ganhando chocolate de graça por toda a eternidade. O que me faz pensar que preciso assistir até o fim. Nas férias, quem sabe.

(É, devaneio total. Para não perder a viagem, aproveite para conferir os campeões do Melhores Momentos do Meia Palavra)

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