Amor: Humor

(Ok, o título não tem muito a ver, mas eu não podia deixar de citar essa poesia do Oswald de Andrade.)

Depois do comentário do Calvin sobre o trecho do diálogo que coloquei de Rosencrantz e Guildenstern estão mortos, me dei conta de como existe uma sutil diferença entre as comédias nonsense mas inteligentes e as comédias que são simplesmente estúpidas (o caso do Dude, Where’s my Car? que ele citou).

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Rosencrantz & Guildenstern estão mortos

Você gosta de Shakespeare? Gostou de Hamlet? Já teve contato com alguma coisa do teatro do absurdo? Gostou de Waiting for Godot do Beckett? Sempre gostou de humor inteligente? Se você respondeu sim para qualquer uma dessas perguntas, saiba que é quase certeza que você irá adorar a peça de Tom Stoppard (o mesmo sujeito que escreveu o roteiro Brazil com o Terry Gilliam), Rosencrantz & Guildenstern estão mortos.

(E antes que você torça o nariz, saiba que “ler” é uma opção, já que existe uma ótima adaptação da peça feita para o cinema com Gary “Dracula” Oldman e Tim “Mr. Orange” Roth. )

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As minhas fotos de quando eu era uma criança

“…As minhas fotos quando eu era uma criança, começaram a me dar uma agonia leve, uma espécie discreta e profunda de arrependimento. Há uma em que estou com um chapéu de cowboy, apontando uma arma para a câmara, que Laura achava doce, e um dia prendeu com um imã na geladeira. Mal consigo olhar para ela hoje em dia. Fico querendo pedir desculpas para aquele sujeitinho. Desculpe, se eu te decepcionei. Eu era a pessoa que devia tomar conta de você. Mas fiz algumas cagadas, tomei decisões erradas em momentos ruins, e transformei você em mim…”

(de ‘A Vida é Cheia de Som e Fúria’).

Não preciso dizer mais nada.

Teatro em Curitiba

Aeeeeee, agora chega o momento curitiboca mor: O Festival de Teatro de Curitiba!! Não me levem a mal, eu sei que rola muita coisa em Curitiba sem ser durante o festival. O lance é que curitiboca que é curitiboca só vai ao teatro nessa época, e ainda enche a boca para reclamar da “pobre vida cultural curitibana”.

pfft.

Da Mostra de Teatro Contemporâneo a única peça que me chamou a atenção mesmo foi Arena Conta Danton, peça da qual o Kim falou bastante para mim (o suficiente para eu pensar “Malditos Gremlins! Quando eles virão para cá?!!”).

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Nós, os idiotas

“…Nós, os idiotas, precisamos de alguém que nos salve dos sorrisos na fila do cinema nas noites de domingo, alguém, que nos impeça de cair no fosso, onde os solitários vivem com suas mães e pais. Nós, os idiotas, como dizia Shakespeare, devemos contar a história das nossas vidas, cheias de fúria e som, e que não significam nada”.(A Vida é Cheia de Som e Fúria)

… me sentindo mais idiota que o normal (em todos os sentidos). Mas enfim, quem puder veja essa peça. Parece que ficaria em cartaz em São Paulo no começo de 2005, mas começo de 2005 é um conceito tãããão abrangente…

Cães de Aluguel por Nick Hornby

Bom, hoje o Alex devolveu meu “Alta Fidelidade” e eu finalmente pude tirar a prova sobre a conversa entre Rob e Barry. Lá vai:

” – Barry, se eu dissesse a você que não vi ‘Cães de Aluguel’ ainda, o que isso significaria?
Barry olha para mim.
– Simplesmente… vamos, o que significaria para você? Essa frase? Não vi ‘Cães de Aluguel’ ainda?
– Para mim significaria que você é um mentiroso. Ou isso ou você enlouqueceu. Você o viu duas vezes. Uma vez com Laura, uma vez comigo e com Dick. Tivemos aquele conversa sobre quem matou o Mr. Pink ou outra porra qualquer.

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A Vida é Cheia de Som e Fúria

Meu-Deus-do-céu!!! Estou completamente apaixonada, estou… estou… ENCANTADA por A Vida é Cheia de Som e Fúria! Eu conheço a história, li o livro, vi o filme, etc. Mas ali está tudo apresentado de uma forma diferente, de uma forma realmente envolvente. Não sei se a adaptação com citações mais atuais (Britney Spears, Pulp Fiction entre outros), mas o texto ganhou mais corpo, ficou melhor.

E caramba! O que é a atuação do Guilherme Weber?!! O cara consegue fazer um Rob Fleming fantástico, muito além de qualquer John Cusack! Muito embora… bem, não é muito justa a comparação entre duas mídias diferentes. O fato é que a peça é brilhante, do começo ao fim. Não tem nada ali que te faça torcer o nariz, nada que te canse, nada gratuito.

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TOP 5: NÃO TEM PREÇO

5. Ter terminado a última prova do semestre e estar de férias da faculdade

Não sei se fui bem ou mal, tinha umas questões meio perigosas ali na prova (complete o diagrama da análise sintática explicando a diferença entre as duas orações subordinadas e coisas do tipo). Mas o importante é que agora minha única responsabilidade com a faculdade é o que abrange o Centro Acadêmico, a Semana de Letras (serei monitora, hehe) e a revisão da grade curricular. Ok, isso não é “único”, mas não preciso pular da cama às 6hrs pelo menos.

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And all men kill the thing they love

Bom, então lá fomos nós assistir “De Profundis” no teatro. A peça é realmente excelente (até o Leandro gostou). Na verdade, a obra foi trabalhada de uma forma bem interessante, ainda mais se levar em conta o acréscimo de versos de A Balada do Cárcere de Reading

“And all men kill the thing they love,
By all let this be heard,
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word,
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!”

***

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Chá com Biscoitos

Eu comecei a exercitar o lance de fazer peça de teatro. Esse primeiro exercício eu dei de presente para o Pedro, mas quero fazer mais algumas.

De qualquer forma, não custa nada colocar aqui minha primeira tentativa na dramaturgia. Não é Shakespeare, mas também não é Sabrina.

Para vocês… Chá com Biscoitos

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