O blogueiro da novela

all-work-and-no-play-makes-jack-a-dull-boyAqui e acolá alguns blogs já começaram a comentar o fato de que a próxima novela da Globo contará com um “blogueiro” como uma das personagens. E acabo de ver no G1 que a tal da Caminho das Índias apresentará também uma personagem que é solteirona na vida real, mas que no Second Life “esbanjará sensualidade e viverá diversas aventuras”.

Eu não suporto novela. Não assisto desde… ahn… sei lá. Perigosas Peruas? De qualquer modo sei que isso pode afetar meu julgamento, mas a grande verdade é que eu sempre vejo a Globo como aquele tiozão que não sacou que já está velho e fica tentando se enturmar com a garotada. Second Life? Alguém ainda usa isso? Argh. Deixo então vocês com uma dica que o Inagaki (blogueiro de verdade!) deu lá no Twitter: lembram do livro que o Jack Torrance escreve em O Iluminado? Pois é. Um fã lançou “a obra”.

A Duquesa

Então que aproveitando as férias e aquele frio bizarro de ontem puxei meu cobertor e fui para a sala ver filminho. O que eu tinha disponível em DVD era A Duquesa, que estreou nos cinemas brasileiros em novembro do ano passado. Com Keira Knightley no papel da tal da Duquesa de Devonshire do título, e Ralph Fiennes como o maridón Duque, a história começa com tela negra e letrinhas brancas anunciando: baseado em uma história real. Eu desconheço a história de toda a realeza britânica, então não sei o quão reais são os fatos relatados ali, então deixei de lado a História e assisti só o Drama.

Como tal, A Duquesa é um filme acima da média. A história narra basicamente a vida de Georgiana1 após o casamento com o Duque de Devonshire. Digamos que o Duque não é exatamente um sujeito fiel, e no auge da sacanagem acaba levando a amante para viver com ele e com Georgiana. Acho que aqui dá para entender mais ou menos como se desenha a vida da duquesa: presa a um homem que odeia e que a odeia, por meras convenções sociais.

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  1. Uma Spencer, tal como a Lady Di. Fico cá pensando se não foi um jeito de criticar as relações Charles e Diana sem arrumar encrenca 

2009 será um ano bom

Qualquer ano com disco novo do Morrissey tem que ser um ano bom, certo? Era para sair em 2008, mas chega dia 16 de fevereiro de 2009 o “Years of Refusal“. O Phantom Lord foi batuta não só contando isso para mim, mas também passando um das faixas do álbum, I’m Throwing My Arms Around Paris, e o que eu tenho a dizer é que é Moz, do jeitinho que eu gosto do Moz. Outra faixa de Years… que já tem rolado por aí é That’s How People Grow Up, que no ano passado teve até clipe no top10 da MTV brasileira, então acho que vocês já conhecem a música e sabem que é bem legal também.

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Reforma Ortográfica

A partir de hoje começam a valer as novas normas para ortografia do português. Eu continuo achando uma reforma bem bocó, até porque prega uma unificação que não vale de nada se gramática e semântica ainda diferem tanto do que é usado aqui para os outros países cuja língua principal é o português.

De qualquer modo, achei tão interessante um negócio que saiu na Folha hoje que resolvi colocar aqui para vocês. É um trecho de Memorial de Aires escrito com as normais de 1908, 2008 e agora com o acordo. Leiam e depois digam se vocês também repararam em um treco que faz com que eu ache que reformas ortográficas sejam ainda mais inúteis, hehe.