Viagem no tempo

mermaid.jpgO youtube é mesmo legal. Além de ‘n’ esquisitices que você pode encontrar lá, ainda tem a oportunidade de fazer uma verdadeira viagem no tempo, clicando de um link para outro. Por exemplo, achei uma seqüência de aberturas dos meus seriados favoritos nos anos 80, Flashman, Jaspion e Changeman e me parti de rir lembrando de meus irmãos e amigos imitando as personagens preferidas (eu era change mermaid, por exemplo).

Lembrei também que eu morria de medo de falar enquanto dormia, porque aí eu revelaria para todos que era apaixonada pelo Change Dragon, com quem eu sempre sonhava. Oh, yeah. Já era neurótica desde cedo.

Em tempo: eu ainda dou risada quando assisto as paródias da Companhia do Salame. “O cara tussiu… O cara tussiu….

Para os gateiros (número 27672156362):

Ainda saboreando a coleção dos pocket plus, ontem à noite comecei a ler O Gato por Dentro do William Burroughs. Se você, como o poeta beat, é um apaixonado por gatos, provavelmente vai flagar-se em um momento ou outro concordando com o que ele diz. O livro traz uma série de momentos “felinos” da vida do autor, como por exemplo este:

O gato não oferece serviços. Ele se oferece. Claro que ele quer carinho e abrigo. O amor não é de graça. Como toda criatura pura, os gatos são pragmáticos.

Sério, é muito gostoso de ler. Pelo menos para os que também têm que lidar com o fato de que o gato tem uma marca e um sabor de preferência de ração, manias doidas como observar pingos caindo do chuveiro e comer plástico. =P

(Na foto, a Miuzinha, que esteve dodói mas já está sarando)

No busão

Eu tenho tanta, mas TANTA curiosidade de saber quanto faturam as pessoas que pedem dinheiro no busão que estou me sentindo tentada a colocar umas roupas mais bagacêiras e embarcar nas portas 3 da vida com o já manjado discurso…

“Desculpe incomodar sua viagem tranqüila é que eu (sofro de deficiência visual, auditiva, genérica; estou desempregada; estou ajudando o lar das crianças abandonadas, dos alcoólatras anônimos, dos ex-viciados, etc.) e gostaria de pedir a sua contribuição. Pode ser uma moedinha de 10 centavos, qualquer coisa que não vá fazer falta”.

:gotinha:

Sério, às vezes só no caminho para a faculdade embarcam três diferentes. Isso que já aconteceu de um entrar pedindo e o outro ainda estar coletando o dinheiro, aí olhar para o fulano e dizer “Desculpa, não vi que você estava aqui”.

É, vou começar a ensaiar.

Ouça um bom conselho…

… Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.

Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!

Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).

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Malditos Gremlins!

Acho que a maior parte das pessoas que me conhecem sabem que eu DETESTO telefone. Tenho medo de falar ao telefone, na realidade. Nem peçam para me explicar o conceito de ‘medo’ aplicado ao ‘telefone’, apenas é assim. O fato é: não sei se por causa de minha fobia acabo dando mais ênfase a esses pequenos acontecimentos, mas parece que quando é engano, todo naipe de maluco e mal educado fala comigo.

Por exemplo, uma vez um fulano pediu para falar com a Maria. Eu disse “Aqui não tem ninguém com esse nome” e o cara começou a deslanchar o verbo “Sua mentirosa sem vergonha!!! Eu sei que ela está aí, passa o telefone para aquela vagabunda!!” And so on.

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Será sempre assim?

O passado sempre será brega a medida que o tempo avança, ou os anos 80 tiveram uma cota especial disso? Enfim, em homenagem à mulherada que brincava de Barbie nesta época (como eu :mrpurple: ), vai aí a abertura de Jem e as Hologramas, que passava na Mara Maravilha (que ainda cantava “tuiuiuiiuiuiú sou curumim êêê tuiuiuiiuiuiú sou curumara auê” e não música de evangélico). O desenho definitivamente pontencializa o “espírito” 80: é ver e lembrar.

PS: “Meu nome é Jem, e não há ninguém, igual a Jem!”, wtf, que espetáculo de egocentrismo é esse? E isso que a menina era a heroína da história.