No busão

Eu tenho tanta, mas TANTA curiosidade de saber quanto faturam as pessoas que pedem dinheiro no busão que estou me sentindo tentada a colocar umas roupas mais bagacêiras e embarcar nas portas 3 da vida com o já manjado discurso…

“Desculpe incomodar sua viagem tranqüila é que eu (sofro de deficiência visual, auditiva, genérica; estou desempregada; estou ajudando o lar das crianças abandonadas, dos alcoólatras anônimos, dos ex-viciados, etc.) e gostaria de pedir a sua contribuição. Pode ser uma moedinha de 10 centavos, qualquer coisa que não vá fazer falta”.

:gotinha:

Sério, às vezes só no caminho para a faculdade embarcam três diferentes. Isso que já aconteceu de um entrar pedindo e o outro ainda estar coletando o dinheiro, aí olhar para o fulano e dizer “Desculpa, não vi que você estava aqui”.

É, vou começar a ensaiar.

6 comentários em “No busão”

  1. Conheci um carinha que saia para pedir com o irmão cego e já em 1996 tivar algo perto de R$ 1.200,00 por mês, ainda gosava da minha cara, pois na época eu trabalhava em uma copiadora e ele ia lá para copiar uns bilhetinhos pedindo a colaboração……. :gotinha:

  2. Eduardo on 10 Dezembro, 2006 at 2:14 am said:

    Conheci um carinha que saia para pedir com o irmão cego e já em 1996 tivar algo perto de R$ 1.200,00 por mês, ainda gosava da minha cara, pois na época eu trabalhava em uma copiadora e ele ia lá para copiar uns bilhetinhos pedindo a colaboração……. :gotinha:

    1200?! 😯
    Tenho realmente que desistir desse lance de professora, hehe

    Newspaper Editor on 10 Dezembro, 2006 at 10:22 am said:

    Eu pensava que isso só acontecia em São Paulo… 😮

    Até pouco tempo atrás pessoal só entrava no ônibus vendendo cocada e afins, agora que começou o chororô. Quando usarem o “Eu poderia estar roubando…” eu passo a régua e começo a andar a pé :gotinha:

  3. zuleica – Vinte e tantos anos foi assim, minguados fins-de-semana para encontros pessoais. Os livros, jornais e revistas eram os dedicados amigos substitutos, dispostos a me acompanhar sem queixas à qualquer lugar. Os fins-de-semana agora estam mais extensos, estou mais disponível, mas mantenho em parte o hábito e não desejo modificá-lo. Por isso Veríssimo, para mim, é íntimo. David Coimbra, indispensável. Carnegie meu conselheiro. Lowen, Estés, Gibran, Bonder, Verne, Clark, Andrews, A. Rochais e outros são parceiros na mesa de debates que existe em meu mundo mental e emocional. Recorro a eles ao tomar decisões, em busca de inspiração, afinal “amigos assim” se pode ocupar tranqüila e serenamente. Neste espaço compartilho com você as pérolas desta convivência. Confira e opine
    Zuleica disse:

    Desapareceram daqui e eu me perguntava: para onde foram?
    Torturadores infernais.
    Agora aqui em P. Alegre tocam, cantam e passam a sacolinha.

  4. No metrô quando eu ia pro meu estágio era a mesma coisa.
    Assim que alguém entrava eu fingia que estava dormindo ou aumentava o volume do meu walkman pra disfarçar. 😆

  5. E aquele cara que dizia “eu vivo através de um dreno” e erguia a blusa mostrando um saquinho com algo parecido com um pedaço de carne eeeeeeeeeeeeeca!!!!!
    Fora o já tradicional: “olá, o meu nome é Daniel… eu, minha esposa e meus 3 filhos somos mais uma vitima do soro positivo. (…) Venho humildemente pedir sua contribuição para comprar duas marmitex que servirão de alimento para mim e para minha família neste dia (…)” Viu só? Até decorei!! hahahaha

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