Os Nerds Também Amam

Bom, eu não comento sobre esse meu lado negro por aqui, mas enfim, eu costumo responder dúvidas de usuários no Helpdesk da Valinor. E o fato é que o tal do Helpdesk está sempre lotado de spams (que apago eventualmente junto com dúvida de usuário 😳 ). Aí hoje fiquei reparando no que normalmente colocam no ‘assunto’ e bem, eu estou achando que os spammers contam com a carência e solidão do nerd para chamar a atenção.

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Os sujeitos que pisam em louva-deus

Eu tinha um professor que quando ia se referir a alguém malvadão, dizia “Esse pisa no louva-deus!”, e eu me matava de rir com a expressão, mas acabou que passei a usar também.

Lembrei disso porque estava para fazer um top5 dos maiores vilões de todos os tempos, e aí na hora de tentar lembrar dos caras que chutam pombas (e pisam em louva-deus…), e aí qual é a primeira coisa que passa pela minha cabeça??? A lista da Online Films Critics Society, com os 100 piores vilões de todos os tempos.

Tcharam!

Assim fica fácil fazer top5, é só arrumar as injustiças, né? Então vamos lá, para o…

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I am a man who will fight for your honor…

Quando eu ficar velhinha e entrar em umas piras de senhor Miyagi (ele morreu, ele morreu, ele morreuuu!), darei conselhos de vida através de parábolas, esbanjando toda a experiência que ganhei com o tempo. Por exemplo, o maroto Juquinha chegará comemorando o resultado de uma prova sem sequer saber que nota tirou. E então, com tom grave expressarei minha sapiência dizendo:

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Amor: Humor

(Ok, o título não tem muito a ver, mas eu não podia deixar de citar essa poesia do Oswald de Andrade.)

Depois do comentário do Calvin sobre o trecho do diálogo que coloquei de Rosencrantz e Guildenstern estão mortos, me dei conta de como existe uma sutil diferença entre as comédias nonsense mas inteligentes e as comédias que são simplesmente estúpidas (o caso do Dude, Where’s my Car? que ele citou).

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Rosencrantz & Guildenstern estão mortos

Você gosta de Shakespeare? Gostou de Hamlet? Já teve contato com alguma coisa do teatro do absurdo? Gostou de Waiting for Godot do Beckett? Sempre gostou de humor inteligente? Se você respondeu sim para qualquer uma dessas perguntas, saiba que é quase certeza que você irá adorar a peça de Tom Stoppard (o mesmo sujeito que escreveu o roteiro Brazil com o Terry Gilliam), Rosencrantz & Guildenstern estão mortos.

(E antes que você torça o nariz, saiba que “ler” é uma opção, já que existe uma ótima adaptação da peça feita para o cinema com Gary “Dracula” Oldman e Tim “Mr. Orange” Roth. )

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Tempo Determinado

Pronto, voltei.

Nova casa e algumas coisas para arrumar ainda, mas quem é que não gosta de uma novidade, não é? Bem, devo confessar que eu não sou muito fã de novidades… tanto que custei horrores até me render ao Word Press do qual tanto gosta o Fábio (por acaso o amor da minha vida e sujeito por trás de todas as tecnicidades do novo Hellfire) .

Enfim, é isso: a partir de amanhã volto a postar normalmente. :dente:

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Obs: Não sejam vagais e cliquem nos links do post, sim? ¬¬’

Estou tão super contente com as descobertas que fiz nos últimos dias que preciso compartilhar com vocês. Sabe quando você algo bem legal, e gosta muito daquilo do jeitinho que é, mas aí descobre que tem muito mais por trás disso? Música, livro… o que for. Enfim, minhas descobertas são sobre duas “referências” que descobri por conta das minhas aulas de Literatura, hehe.

1.The Wake

Bom, pode ter alguns spoilers aqui caso você ainda não tenha lido Sandman, mas vamos lá. Esse é o último arco escrito pelo Neil Gaiman (recentemente saiu o Endless Nights, mas as histórias não obedecem uma ordem cronológica como os arcos que vão de “Prelúdios e Noturnos” até “O Despertar”.

Enfim, eu achava “O Despertar” um título fodão bagarai, porque uau, o Sonho morreu, tchanam, Despertou. Pensei que o trocadilho era genial, mas não sabia que tinha mais por trás disso.

Aí, pesquisando sobre a peça The Memory of Water para um seminário que terei que apresentar, descubro também que The Wake (o despertar) é o nome de uma cerimônia fúnebre comum na Irlanda. UOUUUUUUU, Neil Gaiman é um gênio!!!!!!!

2. Shakespeare’s Sister

Olá, meu nome é Ana Paula e eu amo Smiths. E bem, como fã número um de Moz, Marr e cia., é claro que sempre gostei muito da música Shakespeare’s Sister, mas era assim, uma música bacanaaaa e só. Eis que hoje na aula da Luci descubro o que há por trás dessa história da irma de Shakespeare.

(Senta que lá vem história…)

A senhora Virginia Woolf (mais feia, porém mais brilhante do que Nicole Kidman), discutia em um ensaio chamado A Room of One’s Own se a mulher era capaz de produzir literariamente o equivalente a Shakespeare.

Aí,para ilustrar as idéias do ensaio, ela criou “Judith”, a irmã de Shakespeare, que tinha excelentes idéias mas nunca conseguia colocá-las no papel porque estava sempre ocupada com as tarefas domésticas. Resumo da ópera: preciso ler esse trabalho da Woolf.

E bem, o mundo não fica mais colorido quando você descobre esses pequenos detalhes?

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Pensaram que tinham se livrado de mim, né? Pois saibam que meu contrato vai até 2006, então podem se acostumar com a idéia do repórter e gato apresentando a retrospectiva de comemoração do primeiro quarto de século da querida (cofcof) Anica!

Pois hoje o ano é 1982! Mais um período marcado por grandes conflitos, principalmente a Guerra das Malvinas. Para completar a seqüência de fatos tristes, o Brasil perdeu a Copa da Espanha e perdemos duas figuras queridas: Gilles Villeneuve (que é capaz de se revirar no túmulo toda vez que o filho entra no cockpit) e grande Elis Regina

*toca Como Nossos Pais de fundo*

Mas nem tudo foi triste nesse ano! Vamos lembrar que a iluminada (cofcof) Anica já existia! Além disso, nesse ano nasceu a banda Barão Vermelho, o filme E.T – O Extraterrestre estreou (Anica mandou lembrar que esse foi o primeiro filme que ela viu no primeiro video cassete dela!) e a hidrelétrica de Itaipu foi inaugurada!

Grande ano! Não tão bom quanto 1981, mas ainda assim marcante. Então vamos ficando por aqui, com uma imagem do ganhador do Nobel de Literatura daquele ano, Gabriel García Márquez