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Ok, a internet pode ser bacana se você pensar que pode conseguir textos clássicos online, pode assistir filmes que ainda nem estrearam e por aí vai. Mas então você topa com isso aqui:

tell me why tchururur

E fica difícil chegar a alguma conclusão sobre a vida, o universo e tudo o mais. Só sei que esse “You Tube” tem algumas coisas engraçadas. E que esses chineses são hilários e dublam Backstreet muito bem. E que tenho que parar de enrolar e fazer logo meu trabalho, senão fico sem feriado amanhã. Aff.

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Egotrip no Tempo

Bom, levando-se em conta que faltam 69 dias para meu primeiro quarto de século, resolvi dar início às comemorações com uma super viagem no tempo, revendo os grandes fatos mundiais nos quais não tenho qualquer participação a não ser como mera espectadora, mas enfim, eu estava por esse mundo também, então vamos lá.

Uuuuuhh ohhhh ohhh OHHHHHHH…

…É FANTÁSTICO!

Olá! Eu sou o Pedro Bial, e fui contratado especialmente para apresentar essa retrospectiva que marca o início das comemorações dos 25 anos da Anica! Como vocês devem saber, essa adorável (cofcof) pessoa nasceu no dia 18 de janeiro de 1981, por acaso um domingo, por acaso no mesmo horário do Fantástico. Uou, esse tipo de coincidência não dá medo?!

Enfim, vamos aos acontecimentos que marcaram o ano do nascimento de nossa querida (cofcof) homenageada. 1981!!!

Em 20 de Janeiro, Ronald Reagan tornou-se o 40º presidente dos Estados Unidos da América. Não que isso faça alguma diferença, mas enfim, é bom começar a lista de acontecimentos com presidentes porque isso impõe moral.

No dia 30 de abril aconteceu o Atentado do Riocentro. (cara de sério) Mas no dia 21 de setembro foi reconhecida a Independência do Belize!! (cara de feliz)

1981 é também o ano em que Nelson Piquet ganhou seu primeiro campeonato mundial de F1, que Luís Fernando Veríssimo teve seu “O Analista de Bagé” publicado (ah-haha! adoro esse livro), a Philips lançou o Odyssey, a banda Blitz foi formada, apareceram os primeiros casos de AIDS e a Emetevê americana entrou ao ar.

É realmente um ano muito interessante esse no qual a amada (cofcof) Anica nasceu. Nesse mesmo ano outros gênios da humanidade como o Frodo, Paris Hilton e Britney SPÉRS também nasceram, o que obviamente explica muita coisa.

(risadinha)

Um ano formidável. Só não entendo porque até hoje ele é lembrado principalmente pelo casamento da Lady Di e do Príncipe Charles. Fiquemos em tão com a imagem dos dois pombinhos, e até a próxima, pessoal!

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Querido Diário,

Acho que encontrei alguém para me orientar (hehe, não consigo deixar de rir com o duplo sentido). A professora Sandra está me ajudando bastante nesse negócio, vou lembrar de canonizá-la junto com a Luci quando fundar minha religião.

Sobre Psicolingüística, não vai dar certo. Deu conflito de horário com Literatura Inglesa, que é obrigatória e tem prioridade. Mas acho que me divertirei às pampas semestre que vem: Translating Ireland, Lingüística Indo-Européia, Literatura Clássica Comparada…

É aquela coisa: Deus escreve certo por linhas tortas, mas tem uma letra horrível e não é fluente em Português. De qualquer forma, terminando 2006 com o diploma na mão, estou felicíssima.

Sem mais, tchau.

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Sabe, dá para aprender muita coisa com o cinema. Por exemplo, assistindo O Chamado 2, cheguei a conclusão de que se algo acabou, é melhor não tentar uma continuação. Isso explicaria também porque tantos namoros com “tempos” estão fadados a acabar mal. Não tão mal quanto esse filme, mas ainda assim mal.

Já com Star Wars III só aprendi que… ahn, George Lucas fica muito bem LONGE da direção. Mas que merda, conseguiram estragar o que poderia ser o melhor dos seis episódios. Na verdade a coisa toda ficou tão medíocre que agora estou com vontade de ver a trilogia clássica e lembrar de bons momentos como o Obi dizendo “An elegant weapon for a more civilized time”.

Mas eu sou uma nerd que infelizmente está correndo feito louca atrás de orientação em Português (essa frase tem tantos sentidos que chega a ser engraçada), então o repeteco fica para outra hora.

***

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Hoje eu estive pensando em como deve ser difícil definir uma palavra da Língua Portuguesa para alguém que não é falante nativo. Não é simplesmente uma questão de tradução, tipo dizer “Amor is love” ou “Morte is death”. É tipo explicar a palavra mesmo, como vemos em dicionários e enciclopédias.

Como definir saudades? Amizade? Decepção? Aquele texto bonitinho do Mário Prata que postei uma vez no Hellfire antigo até ajuda, mas não sei se dá a totalidade do sentido.

“Raiva, é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza, é uma mão gigante que aperta o seu coração..”

***

Enfim, decidi que vou cursar Psicolingüística semestre que vem, just for fun.

E talvez Latim (mas dessa vez vou até o fim) – até rimou hehe. Serua est.

Definitivamente a optativa da Sandra.

Adoro final de semestre.

***

O dia dos mortos veio carregado de filmes de terror. Se bem que Chave Mestra é mais suspense do que terror (fim interessante, mas o começo e o meio foram mal conduzidos).

O charme ficou por conta dos filmes do Lucio Fulci, digamos assim, figura importante dentro do gênero splatter (e de quem nunca tinha ouvido falar até ontem).

Vimos City of the Living Dead que foi razoavelemente interessante e The Beyond, que embora tenha deixado um monte de pontas soltas, é assustador e muito bom.

Assim. Se você é todo cheio de frescuras “ui-olha-o-sangue-ali”, passe longe dos filmes do Fulci. Mas se, como eu, você gosta dessas tosqueiras, pode procurar que vale a pena.

Troféu joinha =]

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“Quando Mister Hiram B. Otis, o embaixador americano, adquiriu o Parque Canterville, não faltou quem o advertisse de que cometia uma loucura, porque na habitação apareciam, indubitavelmente, almas do outro mundo. Na verdade, o próprio Lord Canterville, cujo caráter era dos mais exigentes em escrúpulos, supusera seu dever assinalar o fato, chegado o momento de discutirem as condições do negócio.

– Até nós mesmos tínhamos já muito pouca vontade de residir aqui – disse Lord Canterville – desde que a minha tia avó, a duquesa donatária de Bolton, desmaiou de terror (ela nunca pôde restabelecer-se desse abalo moral) quando as mãos de um esqueleto lhe assentaram nas espáduas, numa ocasião em que se vestia para o jantar. Devo igualmente dizer-lhe, Mr. Otis, que o fantasma tem sido visto por muitos membros ainda vivos da minha família, assim como pelo cura da paróquia, o Reverendo Augustus Dampier, agregado do Kingís College, em Cambridge. Depois do desgraçado acidente sucedido à duquesa, nenhum dos nossos criados novos quis manter-se a serviço, e Lady
Canterville raramente conseguia conciliar o sono durante a noite por causa dos misteriosos ruídos vindos do corredor e da biblioteca.

– Lord Canterville, – respondeu o embaixador – eu sou o comprador da propriedade e do fantasma pelo valor que lhes seja atribuído. Venho de um país moderno em que o povo tem tudo quanto o dinheiro pode obter. Não é certo que a nossa atrevida mocidade revoluciona o Velho Mundo? Não lhes arrebatam as melhores atrizes e prima-donas? Se existisse um fantasma na Europa, dentro em pouco o teríamos lá, estou convicto disso; ele seria exposto num dos nossos museus ou exibido nas ruas.”

Esse trecho de O Fantasma de Canterville ilustra muito bem a sensação que tive ao assistir o documentário “Fantasmas em Flagrante” na GNT. Eu tinha criado a maior expectativa, achando que seria algo no mínimo intrigante, mas não deu para deixar de pensar em como aquele povo é patético.

Ainda soassem arrogantes como Otis, seria cômico. Mas ali era só um bando de caipira louco para aparecer na TV, nada mais. Tudo tão óbvio, tão repetitivo… Eu quase desliguei quando um médium foi visitar um garotinho que supostamente via fantasmas e então disse que viu os fantasmas também.

Olha, e não é só em histórias de fantasmas que eles mandam mal, não. Logo depois revi Todo Mundo Quase Morto e devo dizer: os britânicos detonam os eua no senso de humor também.

É… mas eles têm Mcfritas…

Ahh, mundo perfeito esse, do qual posso pegar só o melhor de cada cultura.