Balanço Literário do Mês: Janeiro

Já que é um ano novo que começa, resolvi fazer algo diferente sobre meus registros literários. Ok, não sou a primeira a fazer um esquema Nick Hornbyniano de registro mensal de leituras, mas a ideia nem é ser original, só de anotar minhas impressões das leituras de forma um pouco mais informal do que faço nas resenhas. Vou comentar sobre o que li, sobre o que estou lendo e sobre os livros que chegaram (nessa categoria encaixam-se os que ganhei, os que comprei e os que foram enviados pelas editoras para resenhar). Então para janeiro temos:

Livros lidos: A sombra da guilhotina (Hilary Mantel), A menina que não sabia ler (John Harding), Coisas Frágeis, vol.1 (Neil Gaiman), Memórias do Subsolo (Fiódor Dostoiévski), O Dom do Crime (Marco Lucchesi), Adoro Morrer (Tibor Fischer), A Casa do Canal (Georges Simenon), 125 contos de Guy de Maupassant (Guy de Maupassant), Sussurro (Becca Fitzpatrick).

Continue lendo “Balanço Literário do Mês: Janeiro”

Sussurro (Becca Fitzpatrick)

Vamos partir de alguns princípios: sim, os clássicos são bons. Aguçam a mente, provocam e são inesquecíveis. Mas não há nada de errado em, de quando em quando, pegar um livro que serve para puro entretenimento, tipo aquela infinidade de títulos chicklit. Não, não estou justificando o que seria meu “guilty pleasure“, mas dando um conselho para quem ainda acha que tem que provar algo para alguém de acordo com o que lê: Não, você não tem. Ler tem que ser um prazer.

Mas é óbvio que ao avaliar um livro voltado ao público juvenil você não vai querer encontrar nele Shakespeare ou Virginia Woolf. Você sabe que o que tem em mãos são algumas horas de diversão, e que se o livro cumpre esse propósito, valeu a pena a leitura. É o caso de Sussurro, de Becca Fitzpatrick. Seguindo a nova onda do momento, o elemento sobrenatural da história são anjos. A premissa é basicamente igual a todos os livros juvenis que têm saído atualmente: a menina se encanta pelo rapaz sabendo que não pode se deixar seduzir, e eles enfrentarão algum perigo por conta dessa aproximação.

Continue lendo “Sussurro (Becca Fitzpatrick)”