Diferentes leituras sobre um mesmo filme

Eu sei que muitas pessoas adoram listar as ‘n’ situações nas quais os livros são melhores do que os filmes, valendo-se sobretudo do argumento de que nada supera a imaginação. Mas a verdade é que tem algumas coisas que funcionam tanto para o cinema quanto para a literatura, e uma delas (e acredito que a mais legal) é a possibilidade de “ler”/”compreender” uma história de forma diferente. Enquanto todo mundo vê algo como “x”, aparece alguém e mostra um outro jeito de ver aquilo, o que às vezes pode até melhorar sua experiência.

O primeiro exemplo disso que tive com a telona foi com o filme Sinais, do Shyamalan. Ao contrário de muitas pessoas eu saí do cinema super animada com o que tinha assistido, adorei mesmo a tal da história dos ets (e juro que até hoje em dia nem dou bola para aquela coisa dos bichos vindo para um planeta que tinha quantidade absurda justamente do que poderia matá-los, hehe). Mas aí uns dias depois estava lá eu nerdiando na Fórum Valinor quando o Folco postou uma “teoria” sobre Sinais (que segue dentro de spoiler):

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Arrasta-me Para o Inferno

drag_me_to_hellPrimeiro a palhaçada: Arrasta-me para o inferno ganha pré-estreia em Curitiba. Não fui porque Fábio não estava aqui e eu obviamente queria assistir ao filme com ele, mas ok, eu aguento esperar mais uma semana. Só que então no que seria a semana de estreia, pans: o filme simplesmente não está em cartaz em Curitiba. Tem em Maringá e em Londrina. Mas não em Curitiba. Dá para entender uma coisa dessas? No final das contas do que adianta ter várias salas em toda a cidade se no final das contas estão passando as mesmas coisas sempre? Aí os filmes “diferentes” ou chegam com quase duas semanas de atraso, ou ficam apenas em salinhas de cinema de qualidade meio chinfrim. Enfim, fica registrado meu protesto aqui (pelo menos o Estação se redime com o cinema a 6 reais nas segundas, hehe).

De qualquer modo, FINALMENTE consegui conferir Arrasta-me para o inferno. E fico feliz que tenha feito isso no cinema, e não em casa: o som potencializa a tensão, trabalhando muito bem com alguns efeitos de sombras. Muito do horror fica na sugestão, na soma desses fatores – embora sim, tenha lá um punhado de cenas nojentas daquela de fazer você querer olhar para o lado (vermes, moscas, sangue… etc.). E é Sam Raimi, então é óbvio que tudo isso regado com muito humor.

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