O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Hmmmkay, finalmente acabei. Sabe como é, prioridades literárias e uma pusta preguiça de ler coisas em Inglês. Mas tudo bem, finalmente vou poder devolver o livro para o Fábio ^^

Bom, vamos ao livro. Pensem no Monty Python. Pensem nos diálogos nonsense do Monty Python. Agora botem uma pitada de ficção científica e um pouco mais de humor nonsense. Tcharam! Esse é o “Guia do Mochileiro das Gal�xias”!

A história gira em torno principalmente de Arthur Dent, um inglês que no mesmo dia tem casa e planeta destruídos. Quem o ajuda a se salvar da destruição do planeta Terra é Ford Prefect, alienígena que se passava por um ator desempregado há 15 anos. É a partir dessa ‘fuga’ que começa a aventura.

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Alta Fidelidade

Olha, eu só sei que por alguns ligeiros segundos algumas cenas do filme Alta Fidelidade passaram na minha cabeça. O filme é legal porque tem John Cusack, mas leiam o livro.

Enfim:

Laura: I’m too tired not to be with you.
Rob:

What, so if you had a bit more energy we’d stay split up, but things being as they are, with you being wiped out and all, you want to get back together? Is that it?
Laura: Yeah

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Compulsão

Para ver onde é que chega o vício por livros: estou toda alegre e saltitante porque comprei Paraíso Perdido (do John Milton) hoje! Eu vou um dia desenvolver a teoria do conhecimento de mundo (que já foi estuda, mas vou dar meu ponto de vista ué), o caso de Paraíso Perdido ilustra bem. Aquela coisa de que para compreender certos poemas, filmes, quadros, etc. precisamos ter um certo conhecimento de mundo.

No caso do Paraéso Perdido, isso remete ao filme O Advogado do Diabo. Lotadinho de referências a esse livro, a começar pelo próprio nome da personagem interpretada pelo Al Pacino, para não cair nas citações literalmente falando.

Mas vou ter que deixar na estante por uns dias, porque ainda estou lendo o livro do ‘homem-peixe’.

Homem Peixe

A Jô me emprestou Os Versos Satânicos, do Salman Rushdie (a quem apelidamos carinhosamente de ‘homem peixe’). Eu aproveitei que essa semana só estou aplicando provas e estou lendo o livro, que é loco de bom e assim que terminar escrevo comentários aqui. Mas vou deixar um trecho que achei muito legal, e que tem muito a ver…

“(…)Ele se casou antes que ela mudasse de idéia , mas nunca aprendeu a ler seus pensamentos. Quando ela estava infeliz, trancava-se no quarto até se sentir melhor. “Não é da sua conta”, dizia. “Não quero que ninguém me veja quando estou assim.” Ele costumava dizer que ela era como uma concha. “Abra”, martelava em todas as portas trancadas da vida em comum, primeiro no porão onde moraram, depois na casa, depois na mansão. “Eu te amo, me deixe entrar.” Ele precisava tanto dela para garantir a própria existência, que jamais compreendeu o desespero daquele sorriso brilhante e permanente, o terror daquele brilho com que ela enfrentava o mundo, ou as razões por que se escondia quando não conseguia sorrir. (…) não tinha nenhuma segurança, e cada momento que passava no mundo, era cheia de pânico, e por isso sorria e sorria, e talvez uma vez por semana, trancava a porta e tremia e se sentia como uma casca, como um amendoim vazio, um macaco sem coco.”

Hamlet e Didática

Aniversário do dia: Rê, minha irmã cuti

——–
Eu deveria estar procurando colégios para fazer o lance de observação de Didática, mas o fato é que hoje não estou bem. Pior é pensar que da aula das 19:30hrs eu não vou poder fugir, independente de como eu esteja…

“A quem não precisa nunca falta um amigo.
Mas quem, precisado, prova um falso amigo
Descobre, oculto nele, um inimigo antigo.
Voltando ao começo de tudo que converso –
Desejos e fatos ocorrem em sentido inverso.
Por isso nossos planos nunca atigem a meta,
O pensamento é nosso, não o que projeta.”

Depois não sabem porque gosto tanto de Shakespeare…

Budapeste (Chico Buarque)

Bom, eu devo confessar que “Lista dos Mais Vendidos da Veja” normalmente tira qualquer vontade minha de ler um livro, já que é como se ele perdesse mais da metade do charme. É aquela história: isso é livro para qualquer um ler.Mas eu não consigo resistir ao nome “Chico Buarque” escrito embaixo do título. Comecei a ler pelo Chico, pensando “Nossa, para quem já escreveu tanta coisa linda, vai ver é um dos poucos casos que o sujeito figura na lista dos mais vendidos por sua qualidade, e não só pela propaganda”.

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Recomeçando

De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando
A certeza de que precisamos continuar
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto, devemos fazer:
Da interrupção um caminho novo
Da queda um passo de dança
Do medo, uma escada
Da procura, um encontro.

– Fernando Pessoa.

Começar tudo de novo dá até um desânimo, mas não dava para continuar naquele antigo endereço, cheio de frescuras. E aqui eu pelo menos posso colocar o link dos blogs que eu leio 😛

Maiakovski

Minha cabeça ainda dói. Melhor eu levar a sério as resoluções de ano novo, senão perco o fígado e o namorado.

Poema do Maiakovski:

E Então Que Quereis?…

Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades
.

Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.

Paulo Leminski

“ Faço uma proposta, frase feito por via de uma dúvida: alguém pensou aqui e não fui eu. O mundo não quer que eu me distraia. Distraído, estou salvo. Essa necessidade não é só física, é a necessidade da verdade, a carência de informações, a pobreza de dados. Não é agradável ser olhado por nós, saí da geografia por meio da história.”

Paulo Leminski

Bairrismo? Provalvemente não. Mesmo que Paulo Leminski não fosse curitibano tenho certeza que admiraria seu trabalho com a mesma paixão.É inovador até mesmo para os dias de hoje, e em alguns casos tão bem… “confeccionado”, que não tem como não reconhecer o mínimo de valor literário. Continue lendo “Paulo Leminski”

Pirandinho

(Nota:acrescentar na lista do “não vou” o item ‘Me importar com o que os outros pensam de mim’)

Eu só queria saber porque cargas d’água isso acaba fazendo tanta diferença para mim ao ponto de me deixar puta da vida.

Só sei que estou um pouco cansada de ‘se’. Preciso colocar os pés do chão e deixar o Sonhar por uns tempos. Qualquer lugar que seja sim e não. Qualquer lugar em que não tenha esse monte de dúvida por nada. Continue lendo “Pirandinho”