House M.D. S06E10 e S06E11

E House também voltou. Ao contrário do Supernatural que deixou todo mundo com um baita de um ponto de interrogação na testa no episódio antes da pausa de fim de ano, House seguiu no mesmo ritmo sem prometer novidades, e retornou: bem, sem grandes novidades. O que não é de todo ruim, porque pelo menos a continuidade foi mantida e sim, a estrutura do show também, como acontece há seis anos: a pessoa de quem menos desconfiamos é a que ficará doente e precisará de House. O que de certa forma me faz lembrar das mortes do começo de Six Feet Under, há.

Em The Down Low (S06E10) temos o caso de um traficante que aparece no hospital com uma doença misteriosa mas que não aceita passar informaçõees pessoais para a equipe. Sinceramente, achei o “mistério médico” meio bocó, e o caso em si nem chamou muita atenção. Claro, foi legal observar o modo como as personagens reagiam de acordo com o que sabiam sobre o traficante, mas fora isso não teve tanta graça.

O legal mesmo foi House e Wilson disputando a vizinha do apartamento novo, inclusive com o primeiro usando o fato de que a tal da vizinha achava que os dois eram gays. Chega em um ponto impagável do Wilson pedindo House em casamento em um restaurante, foi hilário mesmo. O único medo que dá é que se esse é um dos pontos altos do episódio, o que aconteceria se Robert Sean Leonard (o ator que interpreta Wilson) pedisse as contas? Hum?

Remorse (S06E11) trouxe um ótimo caso médico, com uma mulher que chega ao hospital após fortíssimas dores no ouvido e em dado momento a equipe fica sabendo que ela é uma psicopata (não no sentido sair por aí matando todo mundo, o de ser uma pessoa que não tem sentimentos mesmo). A atriz que a interpretou (Beau Garrett) estava excelente, os momentos que o marido da personagem não estava no quarto e ela podia mostrar quem realmente era chegava até a dar medo, sério.

Na jogadinha com o título, misturando a história do paciente com a do protagonista, House fica sabendo que acabou com a vida de um colega de faculdade por conta de uma troca de avaliações. O bacana é que quando a audiência começa a se iludir e pensar que ei, ele está melhorando e é um sujeito que começa a se importar, Wilson dá a cartada: ele só faz algo para tentar se redimir porque é justamente uma pessoa com quem ele não se importa.

E assim a série vai seguindo, Chase com um corte de cabelo ridículo, 13 e Foreman em um provável retorno, Cuddy e Lucas ainda juntos (eca) e sem grandes novidades. Mas House é assim mesmo, deixa sempre o “susto” para os últimos episódios da temporada. O negócio é aproveitar quando a mesmice é boa, como foi com Remorse.

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