As histórias são mais ou menos parecidas mesmo, pelo menos alguns elementos se repetem. A criança aprontando um monte (e por aprontando não estou falando em fazer sujeira no quarto, não) e ninguém acreditando na figura adulta que já sacou o nível de maldade da criança. O que é AGONIANTE. Sério, eu tinha vontade de entrar no filme e falar para todo mundo EI, ESSA GURIA É O CAPETA!! Ou algo que o valha.
De qualquer forma, convenhamos, é mais um thriller do que horror. Quer dizer, se considerar o filme sob a mesma visão de Grace, dos horrores que o ser humano é capaz de chegar, ok. Mas não sei, acho que falta um pouco o elemento fantástico para entrar no horror de fato. Mesmo assim, acredite, é um daqueles filmes que mexem com as emoções de quem está assistindo – desde o que já descrevi aqui até mesmo a descrença completa de que uma criança seria capaz de tanta maldade.
Sobre esse último ponto aliás, eu tenho que dar o braço a torcer para o roteiro, que achou uma boa saída (que eu obviamente não comentarei aqui). Na realidade a história é bem montada, para ficar batutão mesmo, eu só reduziria pelo menos uma meia hora de momentos “anjo malvado” de Esther (meio que chega uma hora que cansa, sabe? Algo como: “Ok, já saquei que ela é sapequinha, vamos agora ao clímax, sim?”).
Caso tenha ficado curioso, segue a sinopse:
John e Kate passam por uma tragédia na família. A perda de um de seus filhos faz com que, embora ainda tenham outros dois – Daniel e Joyce -, resolvam procurar ajuda de um orfanato a fim de adotar mais uma criança. Mesmo depois de alertados das dificuldades de se adotar crianças já crescidas, a aparente maturidade e carisma de Esther os conquista prontamente. A menina, no entanto, mostra-se maléfica, levando toda a família à loucura.
E o trailer: