Gabriel

Eu não sei se já comentei por aqui, mas uma das minhas personagens favoritas de todos os tempos no cinema é o arcanjo Gabriel, interpretado brilhantemente pelo Christopher Walken em Anjos Rebeldes. A relação dele com os humanos é de um profundo desdém, como quem não entende por que diabos deus perderia tempo com “macacos falantes” como nós. Se ainda não assistiu ao filme, corre lá na prateleira das velharias da sua locadora porque vale a pena (as continuações, ao contrário, são uma b* bem grandona e fedida).

Enfim, levando em consideração que ele é minha personagem favorita, acabei aceitando ao convite do Fábio para assistir a produção australiana de 2007 chamada… Gabriel, que conta a história do arcanjo vindo ao purgatório para acabar com as trevas e trazer luz novamente para as almas que lá estão. Hum. Certo.

Não é ruim. Tem algumas coisas bem sacadas, como por exemplo o desespero do Uriel (porque quando os anjos chegam no purgatório, eles se tornam ‘humanos’, com todas as falhas e sentimentos). O twist no final foi bem pensado também (há, há, agora vocês assistirão ao filme esperando uma virada). A questão é que… como dizer… hum… Saca Matrix? Equilibrium? Poisé, a velha fórmula do cara encapotado kicking some asses.

Sim, tem bullet time antes que me perguntem. Embora eu deva dizer que uma das cenas de lutas ficou bastante interessante, porque o Gabriel apagava as luzes e a partir disso só se via alguns clarões quando alguém disparava a arma. Batuta.

Mas ver um Gabriel tão bonzinho e bocó foi meio decepcionante. Talvez se eu não tivesse visto o Christopher Walken há mais de 10 anos atrás, teria gostado mais do filme. Mas ei, se você é chegado em filmes de sujeitos encapotados (etc) provavelmente se divertirá com esse aqui. Eu já passei da fase, sabe comé.

(Obs. Sei que não estou atualizando com muita freqüência. Mas é a velha história do “All work and no play makes Anica a dull girl” de sempre. Amanhã falo sobre “The Road”, prometo)

2 comentários em “Gabriel”

  1. Esse filme Anjos Rebeldes é legal mesmo, como você disse o Christopher Walken conseguiu fazer um Gabriel muito legal, com todo aquele desprezo pelos humanos. Lembro de uma cena legal, quando ele está falando com aquela garota suicida que ele “ressuscita” pra ajudar ele, ela está choramingando e ele diz algo como “eu estava junto de Deus quando ele cantou a primeira canção do universo para as estrelas, quem é você pra me criticar?”, hehehe.
    Eu acho legal esse tipo de filme, sobre essas estórias da mitologia cristã/católica, cheia de simbolismos e hierarquias, achei bem legal aquele Constantine. Quando esse Gabriel aparecer por aqui vou pegar pra ver 😉
    Até mais.

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