O Discurso do Rei

É, eu bem que tive a intenção mas não vai dar para ver o que foi indicado para melhor filme no Oscar. Pensa só, Toy Story 3. Eu não vi nem o primeiro e o segundo, já seriam aí três filmes para assistir. Então resolvi tornar a meta mais realista e ver pelo menos os que tem mais indicações, o que faz de O Discurso do Rei uma escolha óbvia (foram 12 no total, não é?). Aquela coisa, nesse Oscar eu estava notando que minha torcida seria mais contra A Rede Social (superestimado, cof cof) do que a favor de qualquer um, mas acabou que Colin Firth e Cia. ganharam minha simpatia.

Para começar, as atuações. Acho que foi uma das poucas vezes que bati os olhos no Firth e não pensei “Há, Mr. Darcy!”. O trabalho dele como o Rei George VI está impecável, e não apenas pela gagueira – que sim, requer muito do ator para não fazer de forma exagerada ou artificial – mas também pelo modo como ele consegue transformar alguém com um temperamento difícil em uma pessoa admirável, carismática. Não é tarefa fácil, e se o público não estabelecesse essa relação com George VI logo que ele aparece, o filme estaria perdido. Afinal, quem quer ver a história de superação de um chato filho da mãe?

Continue lendo “O Discurso do Rei”