Django Livre

django-livre-cartaz-nacionalVerdade seja dita, passei dias me enrolando para assistir ao filme mais recente de Quentin Tarantino, Django Livre. Eu via alguma notícia sobre o filme e antes mesmo de me empolgar e procurar mais informações, já pensava: “poutz, mas nem gostei tanto assim dos últimos”. E enrolei, enrolei, enrolei até que finalmente assisti. E aí lembrei de todos os motivos que me faziam ficar animada quando lia algo sobre “um novo filme do Tarantino”.

Eu acho que o que mais me agradou em Django foi o cuidado com o roteiro. Eu gostei de Bastardos Inglórios, mas não lembro de diálogos que eu pensasse FOOOOOOODA como o entre Schultz e Candie falando sobre Alexandre Dumas. As frases curtas e de efeito ainda estão lá, como já provaram as ‘n’ piadas sobre “Django” ser com “d” mudo (aqui tem um exemplo disso), mas a sensação que dá é que está tudo melhor amarrado, mais fluido, menos forçado. O filme tem quase três horas que passam quase sem que você sinta (embora eu tenha percebido uma ligeira quebra no ritmo ali um pouco depois da primeira hora) – esse tipo de coisa não acontece por acaso.

Continue lendo “Django Livre”