Thank you for smoking

cigarro.jpgSer criança nos anos 80 e adolescente nos 90 significa, de certa forma, ter se livrado do lodaçal do politicamente correto. Um bom exemplo disso são as propagandas de bebidas e cigarros, que bombardeavam as mídias em qualquer horário, sem restrições.  Ok, eu entendo o motivo das restrições atuais, de qualquer forma, pela falta das restrições, eu tive acesso a alguns comerciais batutas anos atrás.

Tinha Hollywood ao som de Pain Lies on the Riverside (por que seu apelido é Lagartixa?), por exemplo. Hollywood se deu mal logo na primeira parte dos 90 porque associava o cigarro com gente praticando esportes, nessa armadilha a patota não caía, não. Já lá para o final dos 90, o Luck Strike tentou embarcar na onda da internet com um comercial ao som de Fun For Me do Moloko (o video começa com uma propaganda do visa, mas espere que logo começa. Nham!) Mas aí, né, tinham os comerciais do Free.

E sabe, no final das contas, eles eram tipo aquele comercial do carro de tiozão, que de tão bacana você nem sabe o qual é a marca do produto que estão querendo vender. Gente bacana, meio intelectual, um video com imagens bacanas e frases feitas como “Me ame ou me odeie, mais ou menos é o que incomoda“, ou ainda “Você é do tamanho do seu sonho“.

Sei que nunca fumei Free na minha vida, mas hoje estava cá lembrando de um dos comerciais no qual um cara “super descolado” dizia “Conquista, é quando você acorda de manhã e vai dormir. E entre uma coisa e outra, só faz o que gosta“. Gente!!! É só eliminar o Inter II da minha vida e me encaixo na citação desse cara!

6 comentários em “Thank you for smoking”

  1. A propaganda de cigarro mais fodas pra mim ainda era as do Mundo de Marlboro e as do Hollywood, em que eles apareciam fazendo esportes fodas em lugares fodas e etc. Eu nunca fumei, então eu gostava por causa dos esportes mesmo.

  2. Poisé, por isso que eu acho que o lance de abolirem os comerciais de cigarro é um exagero. Ninguém mais cai nesse tipo de associação, todo mundo está ciente o suficiente sobre os malefícios e blablabla.

  3. Realmente não se fazem mais comerciais como antigamente…
    Só um ou outro se arrisca a ser criativo, o que eu acho mesmo uma besteira.
    Os comerciais de cerveja um tempo atrás tinham uma concorrência braba – lembra daquele da tartaruga ninja? 😆
    Já os comerciais de cigarro (fora os que “incentivavam o esporte”), deixavam calminho, calminho… parecia que a paz se recebia ao fumar umzinho… aposto que teve muita gente que imaginou a cena enqto fumava… Mídia sem vergonha!!!

  4. zuleica – Vinte e tantos anos foi assim, minguados fins-de-semana para encontros pessoais. Os livros, jornais e revistas eram os dedicados amigos substitutos, dispostos a me acompanhar sem queixas à qualquer lugar. Os fins-de-semana agora estam mais extensos, estou mais disponível, mas mantenho em parte o hábito e não desejo modificá-lo. Por isso Veríssimo, para mim, é íntimo. David Coimbra, indispensável. Carnegie meu conselheiro. Lowen, Estés, Gibran, Bonder, Verne, Clark, Andrews, A. Rochais e outros são parceiros na mesa de debates que existe em meu mundo mental e emocional. Recorro a eles ao tomar decisões, em busca de inspiração, afinal “amigos assim” se pode ocupar tranqüila e serenamente. Neste espaço compartilho com você as pérolas desta convivência. Confira e opine
    zjaroszewski disse:

    Meu tempo é o do tiozão – e fumar era sinônimo de charme – as propagandas de cigarro eram esperadas pelas músicas fantásticas e as imagens que as acompanhavam. Tive pai e mãe fumantes de 3 carteiras por dia. Nunca conseguiram me convencer que isso era legal, já tinha fumaça o suficiente ao meu redor. Mas, as músicas… todas levavam ao sucesso ou ao mundo de malboro :dente:

Deixe um comentário para Anica Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.