Ódio mortal

Eu até tolero ônibus lotado em dia de chuva. Gente com fone ouvindo um metal pentelho no último volume (wt, fone de ouvido para o que?). Pessoas rindo alto quando bem, eu não estou rindo também. Gente mascando chiclete perto do meu ouvido, de um modo que faria uma vaca sentir vergonha de como masca mato. Mas tem um treco que me faz perder a cabeça: a porra do cheiro dessas pipocas doces, que vendem em saquinhos cor de rosa.

Esse treco não é de deus. O pior é que parece uma combinação tão certa quanto chocolate com menta e pão com margarina: você está irritado num ônibus lotado, vem uma alma comer aquela coisa dos diabos perto de você. Estou pensando seriamente em começar uma campanha para eliminar esse treco do mercado.

Quando é nojento e divertido

Ainda me recuperando do susto com o Pink Flamingos, confesso que estava com um pé atrás para assistir o filme Seres Rastejantes, horror que conta a história de uma invasão de lesmas extraterrestres começando em uma pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos.

Sabe, é o tipo de filme que grita CILADA, CAI FORA!! e que eu provavelmente acabaria perdendo a oportunidade de ver, por puro preconceito. Enfim, Seres Rastejantes é ótimo, por ser uma zoação com o próprio gênero – mas não uma zoação escrachada no estilo Todo Mundo em Pânico (o que ganha muuuuitos pontos a favor). Para quem for conferir, fica a dica: tem imagem extra no final dos créditos.

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