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Assisti Um Corpo que Cai nesse final de semana. Sabe, Hitchcock é mesmo foda: fazer um filme desse naipe em 1958 é para poucos. Eu ainda estou de queixo caído por causa do final, mas não só por isso: há detalhes em algumas cenas que são realmente fantásticos, como por exemplo o momento que a luz verde do hotel ilumina o perfil da Kim Novak, dando um tom de louro para o cabelo dela trazendo lembrança da personagem Madeleine Elster… ahn, acho melhor eu não falar muito, não quero estragar a surpresa de quem não assistiu ao filme.

Mas os créditos não ficam só para o Hitchcock, James Stewart também está muito bem no papel de Scottie, especialmente mais para o final. São atuações boas, realmente convincentes. E bah, a história é envolvente mesmo! Sério, não é querer entrar num saudosismo louco, mas eu não sei em que ponto exato o cinema norte-americano virou o que virou: filmes para justificar efeitos especiais e joguinhos. Já falei disso antes, quando tinha assistido um dos filmes do Welles, mas a verdade é que não fazem mais diálogos tão legais como antes.

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Final de semana batuta, com direito a passeio no Cemitério Água Verde e pizza no Alquimia da Pizza com Azel, Kado, Alex e Fábios (o meu e o amigo do Alex). Sabe, o Alquimia foi realmente um achado. A pizza é realmente deliciosa (feita com cuidado, saca?), o atendimento é perfeito e o preço não foi tão absurdo quanto pensamos que seria.

E caraca, ganhamos até caipirinha de morango de cortesia!! Muito bom mesmo. Espero que os meninos também tenham gostado, me diverti bastante.

(Relendo o que escrevi me dou conta de como estou velha e chata: caraca, vou numa pizzaria e fico analisando a pizza e atendimento? O próximo passo é começar a escrever para “O Melhor de Curitiba” da Veja, eca.)