Supernatural S06E17e S06E18

É, quando eles chutam o balde e deixam para lá a linha principal da narrativa, Supernatural volta a ficar bacana. Lembra um pouco aquela fórmula de monstro do dia das primeiras temporadas, há de volta aquele equilíbrio entre o horror e humor e quando o episódio termina você não pensa que foi tempo jogado fora, por mais que tenha torcido o nariz para alguma coisa ou outra. É o caso de My Heart Will Go On (S06E17), que apesar do plot sem pé nem cabeça até que foi bem divertido.

Dean e Sam estão em uma outra linha do tempo, na qual Balthazar impediu que o Titanic afundasse (segundo ele porque não suportava o filme, mas depois ficamos sabendo dos reais motivos, mas ok, valeu a piada). Nessa linha do tempo Bobby é casado com a Ellen, que antes que alguém estranhe e ache que é um lance de necrofilia, não, não está morta.

O monstro do dia é uma das Fúrias, que está enfurecida (ok, perdão pelo trocadilho) com esse ato de Balthazar, mas mais brava ainda com os Winchester, que com o fim do Apocalipse fizeram a menina ficar meio, hum, obsoleta. E é basicamente isso, mas foi legal, com alguns diálogos tipo o Sam dizendo que a Fúria parecia uma bibliotecária e o Dean “Seu tipo de bibliotecária ou meu tipo?”. Ou quando o sujeito é atropelado por um ônibus e Dean vai fazer uma piada e aí pergunta “Cedo demais para isso?”. Enfim, aquela velha história de lembrar os velhos tempos.

O episódio seguinte não chegou a ser tão bom, apesar de também ser divertido em alguns momentos. Achei que mais do que referências ao velho oeste, ele veio carregado de De Volta para o Futuro. Aliás, a melhor coisa desse episódio todo é que Castiel deixou bem claro que babaus viagens no tempo, o que é ótimo. Convenhamos, a fórmula de voltar para o passado sabendo que não se pode alterar o passado já tinha rendido o suficiente nesses 6 anos.

Então que em Frontierland (S06E18) os Winchester descobrem que com cinzas de Fênix podem ter uma chance de matar a tal da “Mother of all” (Eve), o chefão desta temporada, digamos assim. Aí pesquisa daqui e dali e descobrem que Samuel Colt tinha conseguido matar uma Fênix e dáááá-lhe viagem no tempo, para a época do faroeste desta vez. Tudo para conseguir um punhado de cinzas de Fênix, que então se descobre não ser aquela bela ave que todo mundo lembra ao ler a palavra.

A conclusão foi chupadésima de De Volta para o Futuro, e até meio bocó, mas hum, o que importa é que faltando aí quatro episódios para matar a Eve, eles agora pelo menos tem alguma arma para fazer isso. O irônico é que é mais ou menos parecido com quando apareceu o Colt na trama. De qualquer forma, vale lembrar que a narrativa dessa temporada se dividiu em duas: tem a Eve, mas também tem a tal da guerra do Castiel, da qual pouco tem se falado (fora o “ESTAMOS EM GUERRA” que ele repete todo episódio).

Acho que vão dar um jeito na parte da Eve, mas que provavelmente essa guerra no céu ficará de enredo principal da sétima temporada, que, pelo que vi em algum canto na internet que não lembro mais, foi confirmada. Eu honestamente nem fico muito animada, acho que meio que já deu o que tinha para dar. Mas aquela coisa, continuo assistindo naquela esperança de que vai que…

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