Eu, excluída digital

Quando você sai da classe “filha” para “mãe”, suas saídas passam a ser todas planejadas. Não rola mais aquela coisa de sair na loca, porque invariavelmente você terá que pensar o que fará com seu filho: vai levar com você? caso não leve, quem fica com ele? E já tem quase uma semana que eu planejei que hoje iria ao TRE, já que começaram a fazer recadastramento dos eleitores, para incluir foto e impressão digital e blablabla. Tem uma escala a ser seguida, que está sendo anunciada por tudo quanto é canto, e coube a mim, nascida em janeiro, estrear a bagaça – teria que fazer o recadastramento agora esse mês.

Então Arthur ficou com a vovó e lá fui eu para o TRE fazer o recadastramento, né. Camelando embaixo do sol, munida de endereço (R. João Parolim!) e toda a documentação que pediam (cpf, título de eleitor, documento de identidade e comprovante de residência), sigo meu caminho para o prédio do TRE. Quase na frente do prédio escuto uma mulher falando ao celular “Foi super rápido!” e fiquei toda animada. Chego na porta e sou recebida por uma enxurrada de estagiários. “Oi, o que você veio fazer aqui?”, pergunta uma delas com um sorriso no rosto.

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