Vaias, medalhas e afins.

lula.jpgEu estava completamente desligada desse negócio de Pan até sexta-feira passada. Para começar, por algum motivo bizarro, eu gosto do momento em que acendem a pira olímpica e acho que isso vale até para olimpíadas da escolinha Elefantinho Sabido. Mas aí já nas aberturas vem um fato que chama minha atenção: as vaias para o Lula.

Deixarei bem claro uma coisa aqui: defendo e acredito na liberdade de expressão de qualquer cidadão. Mas também acredito em educação e semancol. Observei alguns depoimentos e me dei conta que tinha gente que nem sabia por qual motivo vaiava o presidente – se fizessem uma ola para o Lula, estariam no meio. Então não me venham com essa de que todos ali estavam tentando mostrar descontentamento com a situação política atual, porque não estavam: era só folia.

E, para ser sincera, eu acho que há lugares e situações mais adequadas para essas manifestações. Ali pegou mal, porque além de ser uma festa (e não um momento político), era uma festa de brasileiros para o resto do mundo, e não de brasileiro para brasileiro.

Sabe quando você vai jantar com um casal de amigos e de repente eles começam a brigar na mesa por causa das meias que ficaram penduradas no chuveiro? Acredito que o constrangimento pelo qual os estrangeiros passaram é bastante similar. Foi rude e patético, é só o que tenho a dizer – e não pelo presidente, ele que se meta nas saias justas que quiser: mas pelo resto das pessoas que nada tinham a ver com esse “acerto de contas caseiro“.

Mudando de saco para medalha, eis que começo a acompanhar as notícias sobre o Pan e, de certa forma, a me empolgar. Lógico, chega a dar até uma vergonha alheia quando aparecemos naqueles esportes nos quais não temos qualquer tradição, mas ei, uma hora temos que começar, né?

E por falar em tradição, deixa eu registrar aqui: mas que maravilha que é ganhar de 3×0 da favoritíssima Argentina, com direito a gol contra! Em comparação à última final da Copa America, essa foi um passeio. Então, fecho o post com um abraço ao querido Alex, que amargou a derrota dos hermanos lá na terrinha deles. HI HI HI.

4 comentários em “Vaias, medalhas e afins.”

  1. zuleica – Vinte e tantos anos foi assim, minguados fins-de-semana para encontros pessoais. Os livros, jornais e revistas eram os dedicados amigos substitutos, dispostos a me acompanhar sem queixas à qualquer lugar. Os fins-de-semana agora estam mais extensos, estou mais disponível, mas mantenho em parte o hábito e não desejo modificá-lo. Por isso Veríssimo, para mim, é íntimo. David Coimbra, indispensável. Carnegie meu conselheiro. Lowen, Estés, Gibran, Bonder, Verne, Clark, Andrews, A. Rochais e outros são parceiros na mesa de debates que existe em meu mundo mental e emocional. Recorro a eles ao tomar decisões, em busca de inspiração, afinal “amigos assim” se pode ocupar tranqüila e serenamente. Neste espaço compartilho com você as pérolas desta convivência. Confira e opine
    zjaroszewski disse:

    É isso. Fiquei muito indignada. Tem gente que me falou: isso é democracia. Isso é falta de saber se portar como anfitriões.

  2. Aqui no meu trabalho rendeu bastante bafafá essas vaias ao presidente, uns apoiam, outros criticam, outros ainda não fazem a menor idéia do que aconteceu 😆

    Enfim, lá fora não somos reconhecidos exatamente pela nossa educação requintada…. pelo que somos mesmo? Ah, é. Bunda. :beer:

    Não gosto de futebol, mas gosto menos ainda dos hermanos :dente:

  3. Eu tb achei as vaias festa, mas festa com direito a ola foi o gol contra da Argentina, nada melhor pra fechar um campeonato. Como Galvão repetiu 8695876 milhões de vezes, ganhar é bom em cima da Argentina então é muito melhor

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