Tudo ao mesmo tempo agora

simpsons.JPGEu ando tão cansada que nem sei se tenho absorvido as coisas que tenho visto.  Tenho lido um monte, especialmente os livros para a prova do Mestrado. Assistindo poucos filmes, estou em dia com House e com sono atrasado. Escrevi dois artigos, um para a Valinor ( batizei de “Os conceitos de leitor-modelo e alegoria aplicados à Tolkien“, esse lance de título nunca foi meu forte) e outro eu ainda não sei onde publicar (é sobre Mais Estranho do que a Ficção). Tive idéia para um conto, baseado em um negócio que o Umberto Eco comentou de nosso conhecimento de mundo ser baseado em 90% do que acreditamos no que os outros nos falam (A Alemanha perdeu a Segunda Guerra, por exemplo) e 10% em nossas próprias experiências (Fogo queima). Imagina só, como podemos manipular e ser manipulados. Acho que era mais ou menos isso que Orwell queria mostrar com aqueles sujeitos que “apagavam” pessoas da História, em 1984. Preciso ler 1984 de novo, aliás. 33 royals na Saraiva, até que está bem barato. Enfim, preciso também de um par de tênis e de um feriado prolongado.

7 comentários em “Tudo ao mesmo tempo agora”

  1. não tinha pensado por esse lado. mas sabe, gostei dos dois últimos episódios que vi (acho que é 17 e 18), a cuddy e o wilson meio que tiveram que viver na pele o que é ser house e ter que tomar as decisões que ele toma. no final das contas acho bacana que a série esteja quase chegando no fim da terceira temporada e seja tão legal (ou até melhor) do que no primeiro ano.

  2. eu tou achando que o inicio da temporada de House foi um pé no saco.
    sei lá, aquele primeiro episódio do house correndo, depois voltando a tomar pain-killer, o policial se vingando do House….

  3. zuleica – Vinte e tantos anos foi assim, minguados fins-de-semana para encontros pessoais. Os livros, jornais e revistas eram os dedicados amigos substitutos, dispostos a me acompanhar sem queixas à qualquer lugar. Os fins-de-semana agora estam mais extensos, estou mais disponível, mas mantenho em parte o hábito e não desejo modificá-lo. Por isso Veríssimo, para mim, é íntimo. David Coimbra, indispensável. Carnegie meu conselheiro. Lowen, Estés, Gibran, Bonder, Verne, Clark, Andrews, A. Rochais e outros são parceiros na mesa de debates que existe em meu mundo mental e emocional. Recorro a eles ao tomar decisões, em busca de inspiração, afinal “amigos assim” se pode ocupar tranqüila e serenamente. Neste espaço compartilho com você as pérolas desta convivência. Confira e opine
    Zuleica disse:

    … tão cansada que nem sei se tenho absorvido as coisas…
    Estou lendo Zygmunt Bauman, Vida Líquida. Para me manter atualizada não consigo finalizar alguns livros e ainda chama minha atenção as leituras que faço sem ter a certeza de realmente absorver o sentido que o autor pretendia dar. Velocidade! 🙁
    Vida Líquida enfatiza os sinais amarelos e vermelhos que piscam toda hora para mim. Essa semana resolvi dormir o suficiente aproveitando o frio e não pretendo mais abrir mão do meu direito a um merecido repouso.

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